Sete suspeitos de participar de um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa do traficante Fernandinho Beira-Mar foram presos na manhã desta quinta-feira (1º) durante a "Operação Scriptus". Segundo a polícia, a ação acontece no Rio de Janeiro, e nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Entre os presos, apenas um foi detido no Rio, segundo a polícia.
Beira-Mar cumpre pena na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por homicídio e tráfico de drogas.
Duzentos policiais tentam cumprir 20 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. As pessoas envolvidas no esquema vão responder por tráfico de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A operação desta quinta-feira acontece um ano após a ocupação do Conjunto de Favelas do Alemão, umas das comunidades que eram controladas pela facção.
Investigação
Segundo a polícia, as investigações foram desencadeadas pelo Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (NUCC – LD), com apoio da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Coordenadoria de Inteligência e Informação Policial (Cinpol).
Foram analisados 14 retalhos de papel pautado, com manuscritos do traficante Fernandinho Beira-Mar, apreendidos durante a ocupação do Alemão. Neles, os agentes descobriram como os traficantes conseguiam grande parte das armas e drogas da comunidade e de como era realizado o esquema de lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, de 40 toneladas de maconha apreendidas durante a ocupação do Alemão, cerca de dez toneladas chegaram através do esquema montado pelo traficante.
Contas da quadrilha movimentavam mais de R$ 20 milhões
De acordo com o coordenador do NUCC – LD, delegado Flávio Porto, a análise do material identificou também a existência de um “terceiro setor”, composto por pessoas físicas e jurídicas, em Foz do Iguaçu, no Paraná, Mato Grosso do Sul e Belo Horizonte, em Minas Gerais. Tanto as pessoas como as empresas tinham como função dar uma aparência de legalidade ao dinheiro obtido com o tráfico de drogas.
Segundo a polícia, o capital era depositado nas contas dos envolvidos por pessoas que se associaram ao grupo criminoso.
Ao rastrear o esquema, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em conjunto com a Polícia Civil, possibilitou o bloqueio e sequestro dos saldos das contas bancárias envolvidas no esquema, por onde circulavam mais de R$ 20 milhões. Com isso, segundo a polícia, será possível chegar ao patrimônio dos criminosos.
Beira-Mar cumpre pena na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por homicídio e tráfico de drogas.
Duzentos policiais tentam cumprir 20 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. As pessoas envolvidas no esquema vão responder por tráfico de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A operação desta quinta-feira acontece um ano após a ocupação do Conjunto de Favelas do Alemão, umas das comunidades que eram controladas pela facção.
Investigação
Segundo a polícia, as investigações foram desencadeadas pelo Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (NUCC – LD), com apoio da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Coordenadoria de Inteligência e Informação Policial (Cinpol).
Foram analisados 14 retalhos de papel pautado, com manuscritos do traficante Fernandinho Beira-Mar, apreendidos durante a ocupação do Alemão. Neles, os agentes descobriram como os traficantes conseguiam grande parte das armas e drogas da comunidade e de como era realizado o esquema de lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, de 40 toneladas de maconha apreendidas durante a ocupação do Alemão, cerca de dez toneladas chegaram através do esquema montado pelo traficante.
Contas da quadrilha movimentavam mais de R$ 20 milhões
De acordo com o coordenador do NUCC – LD, delegado Flávio Porto, a análise do material identificou também a existência de um “terceiro setor”, composto por pessoas físicas e jurídicas, em Foz do Iguaçu, no Paraná, Mato Grosso do Sul e Belo Horizonte, em Minas Gerais. Tanto as pessoas como as empresas tinham como função dar uma aparência de legalidade ao dinheiro obtido com o tráfico de drogas.
Segundo a polícia, o capital era depositado nas contas dos envolvidos por pessoas que se associaram ao grupo criminoso.
Ao rastrear o esquema, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em conjunto com a Polícia Civil, possibilitou o bloqueio e sequestro dos saldos das contas bancárias envolvidas no esquema, por onde circulavam mais de R$ 20 milhões. Com isso, segundo a polícia, será possível chegar ao patrimônio dos criminosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário