quinta-feira, 30 de maio de 2013

Paulo Metri: “Na questão petróleo, PT e PSDB são irmãos siameses”

O engenheiro Paulo Metri, do Clube de Engenharia, está indignado – junto com milhares de brasileiros nacionalistas – com a iniciativa da Agência Nacional de Petróleo (ANP) de entregar às petrolíferas estrangeiras a megajazida de petróleo de Libra, na Bacia de Santos, descoberta pela Petrobras; e que tem reservas comprovadas de cerca de 12 bilhões de barris. A  ANP quer “leiloar” a jazida - eufemismo para o entreguismo deslavado praticado pela agência do governo Dilma que deveria defender os interesses do Brasil. (OM)
Paulo Metri - Mossadegh, primeiro-ministro iraniano, nacionalizou o petróleo em 1951, fechando as atividades da empresa Anglo-Persian Oil Company no país. Em 1953, como resultado de um golpe de Estado, cuja articulação é creditada à CIA, foi deposto e preso. Depois, os campos de petróleo do Irã voltaram às empresas estrangeiras para a continuação da produção. No Iraque, depois da invasão pelos Estados Unidos, os campos também foram entregues a empresas estrangeiras.  (Na foto, Dilma e Magda Chambriard, da ANP)
Estes são os únicos casos que conheço de entrega de quantidades conhecidas de petróleo no subsolo a empresas privadas. Quantidades, estas, já descobertas e prontas para serem produzidas. O usual, mesmo no atual mundo constituído pelo império, entre os países satélites do império, as várias colônias dominadas e os países mais independentes, quando não possuem o monopólio estatal, é leiloarem áreas para empresas buscarem o petróleo e, se encontrarem, o produzirem. Isto acontece, por exemplo, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Noruega.
No entanto, a subserviência ao mercado do governo brasileiro, acoplada à traição de brasileiros representantes dos interesses de grupos estrangeiros, inova ao entregar campo, e não mais área, para busca de petróleo. Libra foi descoberto pela Petrobras e, já sendo um campo, pretende-se entregá-lo às empresas petrolíferas, usando a mesma visão da privatização, comum no governo FHC. Na questão da entrega da riqueza do petróleo, o PT e o PSDB são irmãos siameses. Nenhum dos membros de um destes partidos pode acusar o outro de não satisfazer aos interesses da sociedade brasileira, com relação a este aspecto.
Reconheça-se, com pesar, que está havendo uma “volta por cima” dos neoliberais, quando todos socialmente compromissados pensavam que, depois da crise de 2008, tinha ficado claro que o atendimento aos dogmas do mercado trazia desgraça aos povos. Fica patente que o capital é articulado, por envolver a mídia dominada e as opções mais populares de candidatos do país, nomeando seus prepostos para cargos chaves e determinando nefastas decisões.
Outro ponto importante de salientar é que o presidente Lula acrescentou, recentemente, ao seu discurso várias colocações de cunho geopolítico e estratégico. Esta nova postura do ex-presidente é muito bem vinda. Em estudo da Associação de Engenheiros da Petrobras (AEPET), é dito que, para os contratos de partilha, admitindo algumas suposições lá contidas, as empresas ficam com a posse de 50% do petróleo produzido e o Estado com os outros 50%. Como Libra tem de 8 a 12 bilhões de barris recuperáveis, segundo a diretora-geral da Agência “Nacional” do Petróleo, o Brasil perderá a possibilidade de agir estrategicamente com a comercialização de cerca de 5 bilhões de barris. Só resta o ex-presidente, como tem grande prestígio junto à sua sucessora, avisá-la da perda estratégica.
Se alguém tem a dúvida sobre o que fazer com o campo de Libra, então, sugiro a utilização do artigo 12 da lei 12.351, que permite a entrega de um campo à Petrobras diretamente, sem leilão prévio, através de um contrato de partilha, desde que o interesse nacional justifique. E, claramente, existe o interesse em converter o lucro e o poder que o petróleo gera em benefícios aos brasileiros. Além disso, como a Petrobras está com a responsabilidade de ter de investir em vários campos simultaneamente e, também, como a pressa em leiloar só satisfaz às empresas estrangeiras, pois o país está abastecido para além do ano de 2050, a entrega de Libra à Petrobras poderá ficar reservada para o futuro.
Prestem atenção às ações coordenadas de privatização deste nosso patrimônio para grupos estrangeiros. Primeiro, tem-se a pressa tresloucada da ANP em leiloar, podendo ser classificada como um furor entreguista. Em paralelo, vem a consequente asfixia financeira da única saída heróica encontrada pelos verdadeiros brasileiros para não serem dominados, qual seja, a da Petrobras entrar nas rodadas para arrematar os blocos.
Por fim, não bastando a carga diária negativa da mídia contra a empresa, deputados subservientes a interesses externos buscam criar uma CPI da Petrobrás. Deixo claro que se deve apurar tudo sobre a Petrobrás que a boa norma exige e, para isso, já existe a estrutura de auditoria e fiscalização do governo. Entretanto, a criação de uma CPI parece ter outro objetivo, que é o de malhá-la perante a opinião pública para, em passo seguinte, como recomendação desta CPI, sugerir-se a sua privatização.
Notem que, depois das privatizações embutidas nos leilões de petróleo, que ocorreram na 11ª rodada do dia 14 de maio, e da presente privatização de Libra, em um eventual debate de segundo turno em 2014, que espero que nunca aconteça, entre Dilma e Aécio, nenhum dos dois poderá acusar o outro de ser privatista, por falta de credibilidade de ambos para tal. Em vista deste fato, quero declarar que estou aberto a receber “santinhos” de candidatos de todos os partidos de esquerda fora da atual base do governo, para qualquer cargo, desde deputado estadual a presidente, passando por governador, deputado federal e senador.
Em outras palavras, respeito muito o combate à miséria e outros feitos dos governos petistas, mas não me conformo com a entrega do patrimônio nacional a estrangeiros, até porque, a partir de determinado patamar, só se melhora substancialmente o IDH se o país for soberano.
Fonte: Correio da Cidadania 29/05/13
(*)  Paulo Metri é Conselheiro do Clube de Engenharia

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ministro Manoel Dias empossa superintendente do RJ

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, empossou nesta segunda-feira (27) o novo superintendente do Trabalho no Rio Janeiro, Antonio Henrique de Albuquerque Filho. Toninho, como é conhecido, foi superintendente da SRTE na gestão do ex-ministro, Carlos Lupi.
Manoel Dias destacou a importância histórica do Ministério do Trabalho e Emprego desde Getúlio Vargas, defendendo que o órgão precisa retomar o seu papel protagonista nas relações trabalhistas, na defesa dos direitos dos trabalhadores e na geração de emprego e renda. Ele chamou a atenção para os últimos números do emprego no país, divulgados pelo ministério na semana passada, que demonstram a criação de 196 mil novas vagas de emprego. “Enquanto em outros países o emprego tem sido escasso, no Brasil nós temos alavancado vagas de trabalho. Somente no atual governo foram criadas mais de 4 milhões de novos postos”, exaltou o ministro.
O ministro também lembrou da necessidade de investir na mão de obra do MTE. “Não podemos fazer o nosso trabalho dignamente, sem que tenhamos um órgão com condições de dar apoio tanto ao trabalhador quanto aos empregadores”, frisou o ministro que adiantou melhorias nos postos de atendimento do MTE. “O objetivo da atual gestão é melhorar tanto as instalações físicas quanto o corpo de pessoal do ministério”, afirmou.
Para Manoel Dias a Superintendência do Rio de Janeiro é uma casa histórica, por onde já passou cidadãos que ficaram na história trabalhista. “Espero que Antonio Henrique dê continuidade a esse protagonismo do MTE aqui no Rio de Janeiro e nós vamos dar todo apoio para que isso aconteça”.
Antonio Henrique Albuquerque Filho é mineiro de Manhumirim, radicado no Rio de Janeiro desde 1970 e militante do PDT. Formado em Direito, o superintendente, empresário do setor de alimentação, exercia cardo de direção na Secretaria de Defesa do Consumidor do Estado.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Antonio Albuquerque volta na 2a.feira à Superitendência do Trabalho do Rio

Na presença do Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, toma posse nesta segunda-feira, 27/5, às 10 horas da manhã, no cargo de Superintendente Regional do Trabalho do Rio de Janeiro –  Antonio Henrique de Albuquerque Filho. A posse será na sede da Superintendência, na Avenida Antônio Carlos, 251 – Centro do Rio de Janeiro.
Nascido em dezembro de 1952 em Manhumirim, Minas Gerais, Tuninho Albuquerque estudou Direito e foi empresário do setor alimentício.  Já atuou como diretor do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio de Janeiro (FIRJAN) e como diretor do Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (CADEG). Atualmente ocupava a Ouvidoria da Secretaria de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro.
Radicado no Rio de Janeiro desde 1970, Antonio Albuquerque Filho é casado e pai de três filhos. Ele já exerceu o cargo de Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Rio de Janeiro quando ocupava o cargo de Ministro do Trabalho o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Antes, fora Assessor Especial de Lupi, na mesma superintendência. Antonio Albuquerque Filho ajudou a elaborar o Código de Ética do Ministério do Trabalho. 

sexta-feira, 24 de maio de 2013


Petistas criticam pressão de Cabral sobre Dilma: "é bravata"

Presidente do PT, Rui Falcão reafirmou candidatura de Lindbergh Farias

 
Os petistas do Rio de Janeiro reagiram com irritação à nova escalada de pressões contra a campanha do senador Lindbergh Farias, promovida pelo governador Sérgio Cabral. Em um jantar com governadores e caciques do PMDB, Cabral teria insinuado que apoiaria Aécio Neves na eleição presidencial, caso o PT mantivesse a intenção de disputar o governo do Rio. 
Na noite desta sexta (24), o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, reafirmou o apoio do PT à candidatura do senador Lindbergh ao governo do Rio. Falcão participou de evento do PT no Rio.
Para o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), as sucessivas tentativas dos peemedebistas em impedir que Lindbergh dispute o pleito indicam "desespero" e "falta de confiança" no nome do vice-governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato do partido:
"É uma postura antidemocrática querer impedir o eleitor do Rio de Janeiro de poder escolher o próximo governador. E pior ainda: ele tenta fazer isso através de uma chantagem com a presidente Dilma. O desespero dele indica que ele não confia no desempenho de seu candidato. Quem confia não faz uso desse tipo de expediente para impedir outras candidaturas. No fundo, é uma confissão de falta de confiança no seu próprio candidato", ataca.
Governador faz pressão por eleição de 2014
Governador faz pressão por eleição de 2014
Para o presidente do diretório estadual do PT no Rio, Jorge Florêncio, o lançamento de uma candidatura própria em nada inviabiliza a aliança entre seu partido e o PMDB, tanto em nível regional, quanto em nacional:
"Lançamos um candidato porque isso é direito do PT. Achamos que o candidato pode existir em paralelo com o do PMDB e é a sociedade que vai decidir qual projeto será o escolhido", afirma o dirigente petista, que irá tratar do tema nesta sexta-feira com o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
"Não aceitamos chantagem"
Molon acredita que não há chance de Cabral e seu grupo político romperem definitivamente com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, os principais cabos eleitorais do país e donos de enorme popularidade no estado do Rio. Para ele, a atitude do governador não passa de um balão de ensaio:
"Isso é bravata. O governador sabe melhor do que ninguém quanto o apoio do governo federal foi importante para a recuperação do Rio. Nosso estado foi o que mais recebeu recursos federais nos governos dos presidentes Lula e Dilma. É inaceitável. o PT já decidiu por unanimidade ter candidatura própria e não aceita chantagem e intimidação", desdenha Molon.
Já Florêncio critica a pressão de lideranças peemedebistas para que o PT entregue seus cargos no governo estadual. Para ele, esse não é um movimento que seu partido tenha que tomar:
"Você acha que o Cabral ou o Picciani estão insatisfeitos com o PT ou que a Dilma tem que pedir os cargos do PMDB em nível federal por causa disso? Lógico que não. O Cabral pode solicitar os cargos, mas não achamos que esse é um movimento nosso. Temos uma relação com o governador que é de diálogo. A candidatura está colocada. Claro que em política tudo acontece, mas nesse momento está acabado e a gente tem que respeitar um ao outro", prega.

Tags: 2014, eleição, estado, Governo, Rio

quinta-feira, 23 de maio de 2013

PDT funda núcleo distrital em Itacuruçá (RJ)

LAURO dos Santos; Roberto Mondaine; o vice-presidente municipal, Robson Nóbrega; e Antônio Nicolau.
LAURO dos Santos; Roberto Mondaine; o vice-presidente municipal, Robson Nóbrega; e Antônio Nicolau.
Em plena campanha pelo fortalecimento da legenda na cidade, através da conquista de novos filiados, integrantes do PDT de Mangaratiba se reuniram, no início deste mês com o objetivo de fundar o núcleo distrital de Itacuruçá, em reunião conduzida pelo vice-presidente do diretório municipal, Robson Nóbrega. Presidente do diretório.
Integrante do grupo, Evaldo Sabóia disse ao ATUAL que a partir da oficialização do grupo a intenção é realizar várias reuniões com o objetivo de fundar núcleos em outros distritos da cidade. O vice-presidente Robson Nóbrega explica que a presidente Andréia Busatto está empenhada para levar a mobilização adiante, de acordo com as diretrizes nacionais e estaduais da legenda.
LIDERADOS PELO vice-presidente Robson Nóbrega, pedetistas fazem o “v” da vitória, demonstrando otimismo com a criação do núcleo. (FOTO DIVULGAÇÃO)
LIDERADOS PELO vice-presidente Robson Nóbrega, pedetistas fazem o “v” da vitória. (FOTO DIVULGAÇÃO)
Os pedetistas afirmam que o partido tem como legado e principal bandeira de luta a educação em tempo integral, proposta que devera ser um dos temas de destaque na sucessão estadual, que, segundo eles, deverá ter um representante da legenda. “Estamos construindo um projeto audacioso, que tem como principal objetivo colocar os municípios na rota do desenvolvimento, devolver a dignidade da população e promover justiça social, com ações políticas voltadas para melhorar a qualidade de vida do nosso povo”, resumem.

domingo, 19 de maio de 2013

Pesquisa aponta Cuiabá, Rio, Manaus e Brasília com os piores aeroportos

Galeão só é melhor do que o Aeroporto de Cuiabá

Jornal do Brasil 

Cuiabá, Rio, Manaus e Brasília têm os piores aeroportos entre as cidades que receberão os jogos da Copa das Confederações, aponta uma pesquisa da Secretaria de Aviação Civil divulgada pelo Jornal Nacional. Durante os primeiros três meses do ano, 21 mil passageiros foram ouvidos sobre 41 itens ligados à qualidade dos aeroportos, desde instalações até serviços prestados. Nas primeiras posições estão Natal, Fortaleza, Recife e Curitiba.
Os entrevistados deram notas de 0 a 5 sobre os pontos questionados. Comuns à maioria dos aeroportos são a insatisfação com os preços da alimentação e de estacionamento e a boa avaliação da cortesia dos funcionários.

Galeão ainda em obras: Rio ficou em penúltimo na avaliação dos aeroportos
Galeão ainda em obras: Rio ficou em penúltimo na avaliação dos aeroportos
Última colocada, o aeroporto de Cuiabá ficou com a nota 3,46, superado pelo Galeão (3,51), pelo aeroporto de Manaus (3,51) e pelo de Brasília (3,58). Nas primeiras posições estão Natal (4,12), Fortaleza (4,14), Recife (4,14) e Curitiba (4,21).
Ministro reconhece falta para turistas no Galeão
Em abril, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, já havia admitido, sobre o Galeão, que as obras inacabadas farão falta para os turistas que vierem para a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude no Rio:
"Se não fizesse falta, não estaríamos correndo e fazendo essas obras agora e nem fazendo essa licitação. O governo entende que o usuário precisa de qualidade de serviço", disse o ministro, irritado, na ocasião. A licitação do aeroporto está prevista para setembro.>> Ministro reconhece que obras farão falta no Galeão
Com Portal Terra


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terça-feira, 14 de maio de 2013

Livro sobre cerco da mídia a Vargas será lançado no Rio nesta terça


A Editora Nitpress e a Editora da UFF lançam, no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (14/5) a partir de 17 hora – o livro “O caso Última Hora e o cerco da imprensa ao governo Vargas”, do professor Aloysio Castelo de Carvalho, da Universidade Federal Fluminense; autor também de “A Rede da Democracia”, que analisa a participação dos jornais na conspiração do golpe de 1964.
Numa programação voltada especialmente para os jornalistas e estudantes de comunicação, no 9º andar da Associação Brasileira de Imprensa, haverá exposição de fotos e reprodução de primeiras páginas de UH; debate com a participação do autor, do presidente da ABI, Maurício Azedo, e dos cientistas políticos Renato Lemos (IFCS/UFRJ) e Fernando Lattman-Weltman (CPDOC/FGV); bate-papo com o jornalista Miranda Jordão, que acompanhou todas as fases do vespertino fundado por Samuel Wainer, e confraternização de ex-jornalistas da Última Hora no bar Amarelinho, na Cinelândia.
 A programação começa às 17h e se estende até as 21h, sendo que o lançamento do livro acontece às 19h30m. A ABI fica na rua Araújo Porto Alegre 71, no Centro da Cidade.
Mais informações em www.nitpress.com.br 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

PSDB exige explicações de Crivella sobre uso do cargo em benefício próprio

Segundo denúncia da revista Istoé, ministro da Pesca teria utilizado estrutura da pasta para viabilizar projeto de criação de tilápias na Bahia. Além da convocação de Crivella, oposição questionará Agência Nacional de Águas para obter mais informações sobre a captação de água para o projeto

Geraldo Magela / Ag. Senado
Ministro da Pesca estaria implantando projeto de criação de tilápias em fazenda própria com ajuda da pasta que comanda
O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), tentará convocar o ministro da Pesca, Marcelo Crivella, a prestar esclarecimentos em duas comissões da Casa. O motivo é a denúncia publicada, nesta semana, pela revista Istoé de que o ministro utilizou seu cargo e a estrutura da pasta para desenvolver projeto de criação de peixes na ONG Fazenda Cannã, que é ligada a ele. Para o deputado, acusações são “gravíssimas”.



“São denúncias gravíssimas, que não podem passar sem esclarecimentos. Assim, queremos oferecer a oportunidade para que ele traga essas explicações ao Parlamento. Além do possível desvio cometido pelo ministro, a denúncia evidencia o loteamento dos ministérios para beneficiar aliados, sem o acompanhamento devido”, disse Carlos Sampaio. Ele afirmou também que os 39 ministérios do governo Dilma são uma “quantidade absurda, desnecessária e meramente eleitoreira”.
Segundo a reportagem, a ONG Fazenda Nova Cannaã conta com o apoio da Superintendência do Ministério da Pesca na Bahia e da Secretaria Estadual de Agricultura para a implantação de um criadouro de tilápias no local. A revista informa ainda, que no dia 23 de março, Crivella se reuniu com representantes da Bahia Pesca, órgão do Estado, para discutir a captação de recursos federais para a instalação de oito tanques-rede na ONG e a própria superintendente do Ministério da Pesca na Bahia, Sílvia Cerqueira, visitou a fazenda para dar aval oficial para o início da criação. No entanto, o Ministério da Pesca disse que não foi fechado nenhum convênio com a Fazenda Nova Canaã. Segundo a revista, a ampliação do consumo de tilápia é o carro-chefe da gestão de Crivella no ministério. Ele tem como meta baratear a carne do peixe de origem africana para competir com o frango.
Os requerimentos de convocação serão apresentados nas Comissões de Fiscalização e Controle e de Meio Ambiente da Câmara. Sampaio disse que pretende pedir informações à Agência Nacional de Águas (ANA) sobre a existência de autorização para captação de água para o projeto, através de uma adutora e que não descarta a possibilidade de ingressar com um pedido de apuração  por indício de improbidade administrativa na Procuradoria-Geral da República

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Manoel Dias participa da abertura do 89º Fonset

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, participou na quinta-feira (09), no Rio de Janeiro (RJ), da reunião abertura do 89º Fórum Nacional de Secretários de Estado do Trabalho.
Na ocasião o ministro destacou a importância da promoção de ações conjuntas visando garantir que os serviços prestados pelo MTE cheguem a todos os municípios do país: “O MTE e as Secretarias estaduais de trabalho precisam criar ações conjuntas para melhorar os serviços e fazer com que os mesmo cheguem em todos os municípios brasileiro".
Realizado anualmente, o evento reúne representantes das Secretarias de Estado de Trabalho para discutir a política pública de emprego e a execução dos vários programas que integram o Sistema Público de Emprego em todo país.

quarta-feira, 8 de maio de 2013



Miro Teixeira confirma que quer concorrer ao Governo do Rio


As discussões que vêm sendo travadas pelos pré-candidatos nas mídias estão dando o tom da próxima eleição. No entanto, o clima político que começa a tomar conta do país parece não levar em conta o prazo para a próxima campanha eleitoral, que só começará dentro de um ano e dois meses.
Embora haja tempo de sobra para os eleitores conhecerem seus candidatos, o debate em torno de propostas sempre será salutar, seja em que tempo for. Atento a toda essa movimentação, o Jornal do Brasil decidiu abrir espaço para os pré-candidatos ao Governo do Rio de Janeiro para que possam expor seus planos para uma possível administração do Estado. A primeira entrevista será com o mais recente a lançar seu nome ao cargo: o deputado federal Miro Teixeira (PDT).
Miro reafirma sua intenção de ser candidato, colocando seu nome à disposição do PDT. Mas ressalta que vai aguardar uma decisão do partido sobre uma candidatura própria. Surpreendendo o meio político do Rio, Miro se lançou ao Governo do Estado após mais de 30 anos de sua primeira e única vez em que disputou o cargo, sendo derrotado por Leonel Brizola, em 1982. Cauteloso, evitou fazer críticas aos possíveis adversários e destacou que defende a maior liberdade possível para qualquer candidato a qualquer cargo. Leia abaixo a entrevista.    
Jornal do Brasil – O lançamento de sua candidatura altera completamente a disputa que vem se desenhando no Estado, inclusive com grandes possibilidades de tirar votos de outros candidatos, principalmente do PMDB, que está no governo e que seu partido integra. Na sua opinião, quais as chances da sua candidatura enfrentar outros candidatos que aparecem muito bem nas pesquisas? 
Miro Teixeira – A questão a ser encarada diz respeito primeiro ao PMDB, que está no poder e, é claro, que tem uma candidatura muito forte e o PDT participa do Governo. Essa é uma questão que precisará ser discutida no PDT. A minha proposta é exatamente essa. Penso que nosso partido precisa ter candidato próprio, que desde 1998 não temos. O Luppi foi empurrado a assumir uma candidatura, empurrado inclusive por mim, para que o partido tivesse seu candidato. Mas ele não teve nem chance de fazer campanha porque era véspera da convenção. Quanto ao enfrentamento eleitoral, isso faz parte da disputa política que será tratado com a maior serenidade da minha parte, e penso que o debate será muito útil, principalmente para o Rio de Janeiro, pela qualidade dos concorrentes. 
JB – O partido, optando pela candidatura própria, terá que entregar os cargos ao Governo. Em que momento o senhor acha que essa discussão deve ser feita pelo PDT? 
Miro – Será uma deliberação do partido. Hoje, por exemplo, temos a nível nacional o PSB participando do Governo Dilma e o Eduardo Campos se colocando como candidato à Presidência da República. Os partidos participam de governos que não são chefiados pela sua legenda, mas não entregam a personalidade. 
JB – Mas no caso do Eduardo Campos, está havendo um grande mal-estar entre ele e a presidente Dilma. Por conta dessa possível candidatura, as relações estão bastante estremecidas. O senhor não acha que isso pode ocorrer também entre o PDT e o PMDB aqui no Rio? 
Miro – Eu não acredito que esteja havendo estremecimento nas relações entre Eduardo Campos e a Dilma porque seria desconsiderar a visão democrática de nossa presidente. Ela é uma pessoa que se formou politicamente lutando contra a ditadura e certamente não proporia a restrição da vida própria dos partidos. Então, eu não vejo esse estresse entre a Dilma e o Eduardo Campos por conta da candidatura dele. O PSB tem dado os votos ao Governo em matérias relevantes. Tem participado intensamente dos debates políticos, sempre do lado da Dilma. Eu não vejo no Parlamento nenhuma alteração do convívio entre o Governo e o PSB por conta da candidatura dele. No nosso caso, chegará um momento que os nossos secretários terão que deixar mesmo os cargos para se desincompatibilizar. 
JB – Sua candidatura vem agora, mais de 30 anos depois da primeira e única vez que se candidatou ao Governo do Rio. Como está sendo visto pelo PDT essa sua disposição em ser candidato e como o senhor mesmo está conduzindo a colocação do seu nome como pré-candidato para o partido? 
Miro -  Acho tão relevante termos uma candidatura própria que a minha proposta foi de uma prévia. Eu não sou candidato de mim mesmo. Não me apresento dessa forma ao partido. Coloco a tese de que o PDT precisa ter um candidato. Disse isso recentemente, num pequeno comício na Cinelândia, em louvor à memória de Leonel Brizola, e quando desci do palanque um pequeno grupo me abordou e afirmou: “Você fala mas não topa ser o candidato”. E eu disse: “Topo. Claro que topo”. Após esse diálogo foi que surgiu minha candidatura. Defendo ainda que nós precisamos ter candidatura própria não só aqui no Rio de Janeiro, mas em todos os estados. Pedi ao partido uma prévia, com os militantes votando. E o militantes também podem decidir ter ou não candidato e até apoiar um candidato de outro partido. Com essa manifestação ampla de nossos quadros, ficarei absolutamente tranquilo. Não fico tranquilo com a deliberação de algum pequeno grupo que diga que nós não vamos ter candidato. 
JB – Que grupo seria esse? 
Miro – Qualquer grupo, não sei. De qualquer grupo. Se for uma deliberação do conjunto do partido, do coletivo, eu no dia seguinte estarei engajado na decisão que o partido tomar. Só não entendo por que um partido não queira ter candidatura própria. Pode até ter outro candidato, mas tem que fazer a prévia e na prévia eu me inscrevo. 
JB – Sua possível candidatura também altera o palanque à disputa presidencial. Como o PDT não tem até agora nenhum candidato à Presidência da República, o lançamento de seu nome poderia ser mais um palanque para a presidente Dilma, o terceiro levando-se em conta a atual base de sustenção. Como seria esse apoio? 
Miro – Não percebo que essa deliberação possa ser tomada por mim. Essa deliberação é do partido e no caso seria uma decisão em âmbito nacional, porque o apoio a algum candidato ou lançamento de candidatura própria decorre de uma deliberação da Convenção Nacional. Mas ainda temos muito tempo. Houve o vazamento da minha conversa com a direção do partido aqui no Rio para fazermos a prévia e houve também esse episódio da Cinelândia. Portanto, tudo vai depender da Convenção Nacional do partido. Hoje, considero um luxo o cenário de candidatos que temos à Presidência da República. A começar pela presidente Dilma, Marina Silva, Eduardo Campos, Aécio Neves e, não se sabe mais quem virá. Há quem fale até do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, embora ele não tenha se manifestado em nenhum momento. É um plantel de candidatos de orgulhar qualquer país. O que não podemos ter são barreiras às candidaturas. Os conchavos para segurar a competição acabam ofendendo a democracia. 
JB – O senhor está se referindo ao projeto sobre a criação de novos partidos que agora tramita no Senado? 
Miro – Não. Estou falando em relação ao que é útil para a evolução democrática do Brasil. Em relação a esse projeto, eu votei contra. Primeiro votei contra sua urgência e depois votei contra o projeto. Não se pode tolher a possibilidade de organização partidária em condições de competição. Nós estaríamos no pior dos mundos se tivéssemos um arranjo legal que impedisse o surgimento de candidatos. Sou inclusive favorável a ter no Brasil a figura da candidatura independente, como há nos Estados Unidos. Devemos pensar em ter essa possibilidade, não para essa eleição, é claro. Acho que faria um grande bem à democracia e ao país essa candidatura independente. Acho que é bastante razoável um cidadão sem filiação partidária, que possa arregimentar um determinado número de assinaturas em pelo menos um terço aos estados brasileiros, e submeter seu nome à apreciação nacional. Por que não? Hoje a legislação não permite isso. Acho que um dia teremos essa figura em nosso meio político, assim como também acho que um dia o voto não será obrigatório, aliás como é hoje. Não há voto obrigatório no Brasil. O que é obrigatório é a presença do eleitor que pode votar ou não; anular o voto, votar em branco. Enfim, o que temos é a obrigação da presença do eleitor. 
JB – Caso o senhor venha realmente a ser o candidato do PDT ao governo do Rio, sua campanha poderia ter como um dos principais focos a educação, tema que era bastante caro para o ex-governador Leonel Brizola? 
Miro – Educação é um ponto de convergência de todos os candidatos e todos os políticos. É uma marca nossa, assim como a escola de turno integral, que também é uma marca nossa e que deve ser vista não apenas como um direito que as crianças têm, mas um dever do Estado. Com a escola em tempo integral a criança estará melhor habilitada a organizar sua própria vida, a ganhar sua própria vida, a progredir, avançar e não apenas sobreviver com uma bolsa do Estado. Como dizia o Betinho, irmão do Henfil, “quem tem fome quer um prato de comida”. Isso não pode ser ignorado e nem desconsiderado. Uma discussão de programa de governo deve ser travada ao longo de uma campanha. No Rio de Janeiro muitas áreas são prioritárias, como saúde e educação, e eu destacaria o transporte. A mobilidade é extremamente importante no Estado. É preciso inovar na solução de certas regiões do Estado e que só se resolve com o entrosamento da administração estadual e dos municípios. A educação é prioritária, mas não é a única. 
JB – Como o senhor avalia hoje a política que vem sendo adotada para essas áreas: educação, mobilidade, saúde, entre outros? Qual a sua opinião? 
Miro – Não há essa linha divisória do tempo. Penso que tudo evolui. Por exemplo, o Brasil teve uma inflação enorme e veio o controle monetário que, inclusive, foi reconhecido internacionalmente. Depois disso veio o Lula, que criou uma série de programas a partir desse equilíbrio. Depois veio a Dilma e foi mais adiante. Então, não é por ser um candidato ao Governo do Estado que eu vou desqualificar administrações recentes. Não. Há aspectos positivos como há também aspectos negativos, assim como haverá nas próximas administrações. Na questão da saúde, percebemos muitas mobilizações da área médica em favor da melhoria dos serviços nos hospitais. É muito interessante e avançado nesses movimentos classistas que não reivindicam exclusivamente salário, o que poderia ser também. Mas estamos vendo a luta para se voltar a fazer transplantes em alguns hospitais, para se ter melhores equipamentos e melhoria do atendimento à população. Na área de educação há uma questão delicada. É preciso entender que as escolas são prédios, são paredes. A escola na verdade é o professor. Um professor é capaz de salvar a vida de um aluno, o seu futuro. A escola, portanto, é o professor. É preciso que tenhamos essa cultura e a partir daí, se buscar a melhoria das condições de trabalho dos professores. Hoje há uma clara recuperação do ensino público. Estamos vendo uma razoável quantidade de alunos que saem das escolas públicas e vão para as universidades mostrando um bom desempenho. Esses resultado vêm de uma base que foi construída ao longo do tempo e que não foi graças a grandes programas estaduais, nem aqui no Rio e nem em outros estados. Essa base foi construída porque existe uma coisa chamada “vocação do magistério”. É isso que permite se obter esses resultados. Acho que criar novas condições de aperfeiçoamento do magistério vai acrescentar ao que já existe. Acho ainda que esse aperfeiçoamento deve ser aplicado não apenas ao magistério mas ao serviço público de uma forma geral, com a profissionalização dos serviços, acabando com essa farra de indicações políticas. É preciso que o servidor público tenha acesso aos cargos que permita uma remuneração maior pelo seu próprio mérito. Mas a meritocracia que acabo de defender é uma expressão que está sendo aplicada de maneira equivocada em alguns lugares. 
JB – E quanto à segurança que vem sendo vista pela população do Estado como algo já consolidado. Esse, com certeza, será um dos pontos de maior importância da pauta política para o eleitorado. Como o senhor vê essa questão? 
Miro – Acho positivo o conjunto de iniciativas do secretário Beltrame. Mas, usando as palavras dele mesmo, é preciso investimento em outras áreas para essas comunidades pacificadas. É preciso colocar escola, é preciso dar saúde, hopitais. É preciso levar os equipamentos sociais a essas comunidades. Se colocar só polícia, o que não é pouco, em algum momento vai dar errado. Esse é um programa que precisa se sofisticar, tem que ser ampliado, indo além do estágio atual. Alcançar o estágio atual foi um grande avanço, mas não pode parar nele. 
JB – Como o senhor vê a composição com outros partidos diante da possibilidade de receber apoio no segundo turno e, por outro lado, como seria seu apoio a um candidato, caso o senhor não vá para o segundo turno? 
Miro – Essa discussão só será travada por mim, embora publicamente, dento do partido. Se eu não colocar toda a minha confiança numa possibilidade do partido avaliar o que é melhor, eu estarei sendo arrogante, que é algo distante da minha pessoa. Não cogito ter fórmulas acabadas para o que vai se passar. Como dizia um velho filósofo, a realidade é superior ao conhecimento

terça-feira, 7 de maio de 2013

Sandro Matos: Serei candidato a governador do Rio se o partido quiser


“Se o PDT do Rio de Janeiro se unir em torno de minha candidatura a governador, eu abro mão dos dois anos e meio de mandato de prefeito de São João de Meriti que me restam e parto para a luta”, afirmou o pré-candidato Sandro Matos, neste sábado (04/5), na Câmara Municipal de Arraial do Cabo, ao se apresentar aos militantes do PDT local em reunião que lotou o plenário da câmara e contou com a presença do ex-prefeito da cidade, Henrique Mellman, e do presidente em exercício do PDT-RJ, José Bonifácio Novelino.
-- O PDT do Rio de Janeiro não está morto, está adormecido e a decisão que ele tomar – acompanho. Ele precisa decidir o que quer, para onde quer ir. Se tivermos candidatura própria a governador com certeza estaremos fortalecendo a nominata de candidatos a deputado federal e a de candidatos a deputado estadual, fortalecendo o partido. Uma coisa puxa a outra – argumentou Sandro Matos que, além de Arraial do Cabo, participou de reuniões em Cabo Frio e em Búzios, no mesmo sábado.
Principal orador da reunião – marcada e presidida pelo presidente do PDT municipal, o ex-vereador Eduardo Rocha, o Dudu do Arraial – Sandro Matos continuou:
-- As pesquisas feitas na Baixada Fluminense mostram que na disputa para o governo do Rio de Janeiro, nas eleições de 2014, os dois pré-candidatos mais fortes são, no momento, o ex-governador Garotinho (PR) e o senador Lindbergh Farias (PT). Mas o meu nome já aparece e estou praticamente empatado com o do vice-governador Pezão, candidato da situação, do governador Sérgio Cabral.
Sandro Matos explicou que na medida em que ele – um ex-vereador, ex-deputado federal por dois mandatos e prefeito reeleito de São João de Meriti – se tornar mais conhecido dos eleitores fluminenses, seu desempenho eleitoral irá melhorar.
-- Para mim, o fundamental é que o partido esteja unido em torno do meu nome. Recente pesquisa mostrou que 40% dos entrevistados votariam em um candidato do PDT de Leonel Brizola. Isto mostra a força e o apelo eleitoral do PDT. Lindbergh me chamou me ofereceu o lugar de vice na sua chapa e eu disse não. Por que não estou colocando o meu nome à disposição do partido para negociar. Abro mão de meu mandato de prefeito para ser candidato a governador, não para ser vice – afirmou Sandro.
Explicou que está filiado há dois anos no partido; que se elegeu pelo PRB, mas que se afastou do partido quando este se uniu ao PTB e, no Rio de Janeiro, a nova sigla se juntou ao PR do ex-governador Garotinho. “Lupi já tinha feito o convite para mim; quando houve a fusão, decidi sair e vir para o PDT”, explicou Sandro que foi o único prefeito da Baixada Fluminense a se reeleger, no primeiro turno. Como o prefeito Eduardo Paes, na capital, e Rosinha Garotinho, em Campos.
Disse também que quando assumiu o mandato de prefeito em Meriti, o orçamento da cidade estava na faixa de 250 milhões de reais/ano, mas que agora, graças aos esforços de sua administração, este mesmo orçamento mais que duplicou: está na faixa de 600 milhões de reais.
-- A nossa rede municipal de ensino tem 62 escolas. Não construí até agora nenhuma escola; mas todas as 62 escolas foram reformadas e ampliadas, uma a uma, melhorando a vida de nossos estudantes e professores. Fizemos um plano de cargos e salários que daqui a 3 ou 4 anos dará ao professor de São João o maior salário de professor da Baixada. Assim que estiverem todas reformadas, vamos construir novas escolas. Também pretendo entregar mais dez creches comunitárias. Tudo isto para, em São João, dar continuidade a política de educação que foram desenvolvidas por Brizola e Darcy Ribeiro quando estiverem à frente do governo do estado.
E destacou:
-- Na hora em que formos para a rua, tenham certeza, vamos virar o jogo. Vamos mostrar que Brizola está vivo e que o candidato do PDT de Brizola está na disputa! Só não posso ir para aventuras! Aceito a disputa em cima da unidade do PDT e do fortalecimento do partido em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Sandro explicou que estivera naquele mesmo dia em reuniões semelhantes nos municípios de Búzios e de Cabo Frio, também na região dos Lagos, e que antes já realizara encontros semelhantes na Costa Verde, no Sul do Estado, nos municípios de Angra dos Reis, Parati, Mangaratiba e outros.
Um dos oradores que o antecedeu, o ex-prefeito de Cabo Frio e ex-deputado José Bonifácio, presidente em exercício do PDT, destacou em sua fala que Sandro Matos está à disposição do partido, mas é necessário que os militantes decidam se o PDT disputará ou não a eleição.
Lembrou que, há oito anos, o partido teve candidatos próprios tanto à presidência da República quanto ao governo do estado, com Cristovam Buarque e Lupi, e que é preciso tomar uma decisão.
Disse que independente de ter ou não candidato, o PDT precisa se reunir em todo o estado e traçar um programa de governo, antes até. Porque, em sua opinião, independentemente de candidato próprio o partido necessita de um programa de governo para o Rio de Janeiro – até para conversar com os outros partidos.
-- Estamos percorrendo todos os municípios para ouvir os companheiros do partido sobre este assunto. A candidatura de Sandro, ou outra decisão que venha a ser tomada, precisa partir de baixo, das bases do partido – afirmou Bonifácio.
Sandro Matos pediu novamente a palavra para informar aos militantes presentes que pretende estimular a realização de cursos para a capacitação de quadros e lançamento de novas lideranças, fortalecendo o PDT.
O ex-prefeito Henrique Mellman, que também antecedeu Sandro, disse por sua vez, que sente que o partido quer candidaturas próprias a presidente da República, a governador e a senador em 2014, na sua avaliação.
-- É importante que o prefeito Sandro Matos se coloque como pré-candidato. Isto mostra que o PDT está vivo, que não é um partido de aluguel. Temos compromissos com nosso programa, com nossos líderes, com o nosso povo – de mudar o Brasil!
O deputado estadual Jânio Mendes, outro orador que antecedeu Sandro, destacou em sua fala que ele tem percorrido também todo o Estado ouvindo as bases do partido sobre as eleições de 2014. "Estamos percorrendo todo o Estado para ouvir o que as bases têm a dizer sobre o processo eleitoral”, argumentou. "Estamos nesta mobilização em defesa do partido", assinalou.
O ex-vereador Eduardo Rocha, presidente do PDT de Arraial do Cabo, fechou o encontro assinalando que todos os presentes saíam dali "com a certeza de que, se quisermos, teremos candidatos próprios ao governo federal e ao governo estadual em 2014". 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Comissão do Consumidor da Alerj entra com ação contra Microsoft

A Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), presidida pelo deputado Luiz Martins (PDT), ingressou na última segunda-feira (29/04) com uma Ação Coletiva de Consumo contra a Microsoft Informática Ltda., na 4ª Vara Empresarial da Capital, para obrigar a empresa a fornecer assistência técnica gratuita aos usuários do software Windows 7, após receber reclamações dos usuários do sistema operacional no início de abril.
De acordo com o Luiz Martins, é muito importante que o consumidor conheça seus direitos, e afirmou que "atualmente, o cidadão está tendo maior conhecimento dos seus direitos e é muito importante que ele saiba que a Codecon é um instrumento fundamental para garantir este direito".
O problema se deu em razão da última atualização do sistema, identificada como KB2823324, que fica em estado de reinicialização constante. Isso faz com que os usuários sejam impedidos de reinicializar o computador.
A Microsoft não se prontificou em ressarcir os custos e prejuízos causados por conta de seu produto defeituoso, mas sugeriu que o problema possa ter sido em razão de um programa bancário.
Na ação, a Codecon pediu que a empresa fosse obrigada a fornecer assistência técnica gratuita aos consumidores usuários do Windows 7, ou que forneça novos softwares ou versões melhoradas do mesmo, sob pena de multa diária de R$ 50 mil reais em caso de descumprimento.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Deputado acusa Rede Globo de prestar serviços à ditadura

30/4/2013 12:28
Por Redação - de Brasília

As Organizações Globo conspiraram contra o governo de Jango e sustentaram a ditadura
As Organizações Globo conspiraram contra o governo de Jango e sustentaram a ditadura
Líder do Partido da República na Câmara, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que hoje está na frente nas intenções de voto para o governo do Estado, distante do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, respondeu com um pesado discurso às críticas formuladas  na última edição da revista semanal de ultradireita Época, de propriedade da Editora Globo.
No plenário da Câmara dos Deputados, Garotinho disse que apoia a convocação dos dirigentes da emissora pela Comissão da Verdade, para explicar o apoio do grupo à ditadura militar. O parlamentar também denunciou uma suposta conta de João Roberto Marinho num paraíso fiscal e citou até o suposto envolvimento do diretor de jornalismo, Ali Kamel, no escândalo do Banestado.
Leia aqui o discurso
“Sr. Presidente, meus colegas Deputados, no final de semana, fui surpreendido por uma matéria publicada na revista Época, de propriedade das Organizações Globo, uma verdadeira salada. A matéria não dizia coisa com coisa, tentando induzir o eleitor, como se eu tivesse feito alguma coisa errada ao alugar, com a quota parlamentar, um carro aqui em Brasília, para meu uso pessoal,de uma empresa que licitamente ganhou a concorrência na Prefeitura de Campos.
“As Organizações Globo, Sr. Presidente, há muito tempo, têm essa mania de afrontar as pessoas, de mentir, de caluniar. Alguns recuam. Eu, como não devo nada à Globo e sei que aquela matéria é mentirosa, falsa e eleitoreira, quero fazer aqui um desafio aos autores da matéria e aos proprietários das Organizações Globo.
“Sr. João Alberto Marinho, Sr. José Roberto Marinho — seu irmão —, quem comprou a TV Globo de São Paulo com uma procuração falsa foi o seu pai, não foi ninguém da família Garotinho, e ninguém toma atitude contra vocês porque neste País a Justiça tem medo das Organizações Globo. O processo se arrasta há anos, trocando de juiz para juiz, de desembargador para desembargador, e ninguém dá a sentença de uma televisão comprada com uma procuração falsa, Sr. Presidente.
“Quero dizer mais: a família Garotinho, a D. Rosinha Garotinho, atacada injustamente na matéria; a minha filha, a Deputada Clarissa Garotinho; e eu fomos eleitos pelo povo. O que vocês têm vocês ganharam prestando favores à ditadura militar. Vocês ganharam canal de rádio e canal de televisão prestando serviços aos ditadores de plantão.
“Fala-se aí em convocar Fulano, Beltrano, para ir à Comissão da Verdade. Quem tem que ir à Comissão da Verdade explicar porque mentiram nas Diretas, quando tinha um comício em São Paulo e disseram que era comemoração do aniversário da cidade… O Deputado Arlindo Chinaglia sabe disso. Mentiram no Jornal Nacional.
“Eu queria ir um pouquinho mais além. O Sr. João Roberto Marinho deveria explicar porque no ano de 2006 tinha uma conta em paraíso fiscal não declarada à Receita Federal, com mais de 100 milhões de reais, e porque a Receita Federal não fez nada em 2006. Deveria explicar mais: o Sr. Ali Kamel estava na lista dos que estavam com dinheiro no escândalo do BANESTADO. O Sr. Ali Kamel é o editor do Jornal Nacional, Diretor de Jornalismo da Globo.
“Olhem o rabo de vocês. Vocês não têm autoridade moral para criticar ninguém na política deste país, muito menos alguém que foi prefeito da sua cidade duas vezes, governador de Estado, secretário de Estado três vezes, deputado estadual, deputado federal, minha esposa é prefeita pela segunda vez, minha filha é Deputada, e eu moro na mesma casa em que nasci, na Rua Saturnino Braga, 44, no Bairro da Lapa.
“Então, estou hoje aqui indignado e peço que V.Exa. e os colegas votem o projeto de direito de resposta sumário, porque se não essa gente vai continuar fazendo isso. Mentem e daqui a 5 anos, nós vamos ganhar o direito de resposta.
“Se a Globo pensa que vai fazer comigo o que ela faz com Sérgio Cabral, com Eduardo Paes e aquele bando de frouxos do PMDB do Rio de Janeiro, que não aguentam uma notinha no Jornal Nacional, que não aguentam uma notinha na Coluna do Ancelmo Gois, estão muito enganados. Pode vir quente que eu estou fervendo”.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.