sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ministro reforça agenda em SP às vésperas de deixar a Saúde

  
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Além da Campus Party, onde declarou o fim do convênio da Saúde com ONG fundada por seu pai, o ministro Alexandre Padilha agendou pelo menos outros sete compromissos na capital paulista entre ontem e hoje.
Padilha passou a manhã de ontem no lançamento de programa do SUS para pessoas com doenças raras. À tarde foi a evento de associação de higiene e cosméticos e a um congresso de odontologia.
Hoje ele será recebido no Sindicato dos Comerciários. Depois, terá compromisso em um hospital da capital e, à tarde, Padilha irá a São Bernardo do Campo para visitar o Samu. A seguir participará de evento no Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado com seu substituto na Saúde, Arthur Chioro.
Ontem, no evento de tecnologia, Padilha participou da apresentação de dois aplicativos criados por sua pasta e falou com jovens na Campus Party. Não quis falar de eleição: "Podem se preparar que vocês vão me acompanhar muito aqui em São Paulo".
O PSDB entrará com ação na Justiça Eleitoral contra Padilha alegando que ele fez campanha antecipada em sua aparição na TV: "O ministro usou um minuto de seu tempo na TV para falar de vacinação e três para fazer promoção pessoal", disse o presidente do PSDB paulista, deputado Duarte Nogueira.

Padilha na Campus Party

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Zanone Fraissat/Folhapress
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Alexandre Padilha visita a Campus Party no pavilhao do Anhembi, em São Paulo

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Seis transatlânticos atracam no Rio com 20 mil turistas

 

 

26/01/2014 15h29publicação
  • Rio de Janeiro
  • Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger          
  • Rio de Janeiro – Aproximadamente 20 mil turistas desembarcam de seis transatlânticos no Pier Mauá, zona portuária (Tânia Rêgo/Agência Brasil
    Aproximadamente 20 mil turistas desembarcam de seis transatlânticos no Pier MauáTânia Rêgo/Agência Brasil
    A temporada de cruzeiros no Rio de Janeiro está em alta. Somente hoje (26) chegaram à Praça Mauá, na zona portuária, seis navios trazendo, em sua maioria, turistas argentinos. Os navios partem hoje mesmo para a Argentina, levando também turistas brasileiros. Somente um deles, o Sovereign, tem destino distinto. Ele parte na tarde deste domingo para as praias do Nordeste.
    Os navios trouxeram aproximadamente 20 mil pessoas à cidade e, para agilizar a saída de turistas a seus destinos, a Secretaria Municipal de Transportes montou um esquema de ordenamento, com aproximandaente 350 táxis e 120 ônibus com ar-condicionado, levando turistas para Copacabana pelo preço de R$ 13, por pessoa. A secretaria também afixou, em frente ao ponto de táxi da Praça Mauá, uma tabela com o valor das corridas para diversos locais da cidade. Fiscais da secretaria orientam as filas.
    Rio de Janeiro – Aproximadamente 20 mil turistas desembarcam de seis transatlânticos no Pier Mauá, zona portuária (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
    Organizados em filas, taxistas aguardam para levar turistas a CopacabanaTânia Rêgo/Agência Brasil
    O gerente operacional do Píer Mauá, Alexandre Gomes, disse que o movimento de turistas no Rio vem crescendo a cada temporada. Segundo ele, o cruzeiro marítimo caiu no gosto do brasileiro e hoje, "nós temos navios dedicados à costa brasileira com [turistas] brasileiros à bordo. Além dos navios com argentinos à bordo. O argentino vem visitar o Brasil e tem o Rio de Janeiro como porto principal de escala, para conhecer os pontos turísticos da Cidade Maravilhosa".
    Gomes disse ainda que para o carnaval são esperados cinco transatlânticos que vão pernoitar no Rio de Janeiro. São turistas brasileiros, de diversas cidades do país, além de americanos e europeus que vêm conhecer o carnaval de rua, os blocos, e depois seguem para a Passarela do Samba para acompanhar os desfiles das escolas de samba. "É bem bacana que a gente acaba assistindo ao movimento no Píer Mauá. O turista sai e participa do carnaval de rua, retorna, toma banho, e volta para assistir os desfiles. Alguns até desfilam nas escolas de samba".
    Rio de Janeiro – Aproximadamente 20 mil turistas desembarcam de seis transatlânticos no Pier Mauá, zona portuária (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
    Turistas chegam para aproveitar o domingo no Rio de JaneiroTânia Rêgo/Agência Brasil
    De janeiro a abril, estima-se que 100 embarcações vão atracar na cidade. Um dos grandes destaques da temporada  foi a chegada neste sábado (25) do Queen Vitoria, que veio ao Brasil pela primeira vez e zarpou no final da noite. O Queen Vitoria segue a herança de luxo do Queen Mary 2 e do Queen Elizabeth e apresenta exclusividades nunca vistas em um navio: teatro com boxes privados, biblioteca de dois andares com escada em espiral, o museu Cunardia e um jardim de inverno com vegetação abundante e teto de cristal. O navio – que tem um tripulante para cada dois passageiros – chegou ao Pier Mauá com aproximadamente três mil pessoas.

     

     

     

     

     

     

    quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

    Aliado de Dilma, PSD busca aliança com PSDB no Rio

    Presidente do PSD no Rio, Indio da Costa será candidato ao governo e mira aliança com tucanos
    •   Agência Estado

    Aliado do governo Dilma no âmbito nacional, o PSD, partido do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, costura no Rio de Janeiro uma aliança com o PSDB comandado pelo senador Aécio Neves (MG), possível adversário da petista na próxima eleição presidencial.
    O Estado é o terceiro maior em número de eleitores do País. Atualmente, o PSD ocupa a Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, que tem status de ministério no governo Dilma.
    Uma outra pasta pode ser entregue ao partido na reforma ministerial que deve ser anunciada após a presidente Dilma retornar de viagem internacional no próximo dia 29.
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    O presidente estadual do PSD no Rio, Indio da Costa, disse que será candidato ao governo do Estado e que em seu radar de alianças estão os tucanos. Nas últimas eleições, ainda no DEM, Indio da Costa foi vice na chapa do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra.
    — Vou ser candidato a governador e estou costurando aliança com os partidos que não estão na base do governo federal. A prioridade é o PSDB, mas as decisões serão tomadas lá na frente.
    Segundo ele, as áreas de saúde e segurança pública estão entre os principais temas que deverão debatidos na campanha.
    — A prioridade será a saúde e a segurança pública, dois problemas fortes aqui no Rio. O que posso dizer na segurança pública é que vamos garantir a permanência das UPPs [Unidade de Polícia Pacificadoras], queremos aprimorá-las. Na saúde implementar um modelo com pessoas que sejam formadas para a gestão da área. Fazer um trabalho voltado para resultados.
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    sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

    Dilma anuncia R$ 2,5 bi para Minas

    Publicação: 18 de Janeiro de 2014 às 00:00

     

    • Por Marcelo Portela
      Belo Horizonte (AE) - Em sua primeira viagem oficial do ano e décima a Minas Gerais desde agosto do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem, a liberação de R$ 2,55 bilhões para obras de mobilidade urbana no Estado. Dizendo-se “presidente de todos os brasileiros”, ela fez elogios ao governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB), que deixará o cargo em março para elaborar, por três meses, o programa de governo da campanha presidencial de seu padrinho político, o senador Aécio Neves (PSDB).
      PEDRO VILELAEm Belo Horizonte, presidenta trocou elogios com o governador pelo PSDB, Antonio AnastasiaEm Belo Horizonte, presidenta trocou elogios com o governador pelo PSDB, Antonio Anastasia

      Minas é o segundo maior colégio eleitoral do País e o principal reduto eleitoral de Aécio, provável rival direto da presidenta em outubro. Dilma também nasceu em Minas, mas fez carreira política no Rio Grande do Sul.

      Em sua fala no evento de Belo Horizonte, ao lado do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), que deve disputar o governo estadual, Dilma afirmou que o anúncio das verbas segue uma política de não “discriminar” ninguém por causa de “partido político”. “Sou presidente de todos os brasileiros. Não posso fazer discriminação por partido, time de futebol, religião”, declarou Dilma, que definiu como “excepcional” o termo “federalismo cooperativo” usado pouco antes por Anastasia para ressaltar a necessidade de trabalho conjunto das três esferas de poder. No palco estava também o prefeito da capital, Marcio Lacerda (PSB), que rompeu com o PT em 2012 com a bênção de Aécio para disputar a reeleição como aliado ao PSDB. Pouco antes, o governador Anastasia havia elogiado a postura “republicana” da presidenta.

      Obrigação
      No entanto, por meio de nota, Aécio classificou como “obrigação elementar” a cooperação entre as esferas de poder. “É importante que a presidenta Dilma perceba que estabelecer uma relação republicana e respeitosa com Estados e municípios não é favor e nem seria razão para autoelogio”, afirmou. “Mas, lamentavelmente, não é o que ocorre no governo federal. Especialmente no que diz respeito a Minas, infelizmente a presidenta diz uma coisa e faz outra”, disse. Para ele, Dilma “zomba da memória e da inteligência” dos mineiros às vésperas da eleição.

      A maior parte dos recursos anunciadosontem - R$ 2 bilhões - será destinada à ampliação do metrô de Belo Horizonte. Esse é um tema que já fazia parte das promessas federais desde os tempos de candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O resto da verba vai para a conclusão de obras de mobilidade na capital mineira.

      Ao anunciar os recursos, Dilma continuou as explicações. “Mesmo que uma série de atribuições seja dos Estados e municípios, é uma visão absolutamente incorreta pensar, como se pensou no passado, que a União podia ter uma atitude do tipo Pôncio Pilatos: lavar as mãos diante do problema”, disse ela, sem citar nomes, mas usando a mesma expressão empregada por Aécio no dia anterior para se referir à postura do governo em relação à segurança pública.

      Parceria

      Os recursos foram alocados pelo PAC 1 e pelo programa Mobilidade Urbana e Grandes Cidades. De acordo com o Planalto, R$ 1,28 bilhão sairá do Orçamento da União e R$ 1,27 bilhão virá em financiamentos de até 30 anos, com quatro de carência e juros de 5%. “Acredito em parceria. Acho que a nossa democracia é uma democracia com grande dose de maturidade e estabilidade. Somos um país que cumpre contratos e em que o povo não aceita processos tradicionais”.




    quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

    Panorama Político - 15-01-2014 (Globo - Ilimar Franco
    O PMDB blasé
              O vice Michel Temer não gostou do que ouviu da presidente Dilma sobre a reforma ministerial. Mas não há risco de rompimento da aliança nacional. O PMDB vai manter a pressão para melhorar a qualidade de seu espaço no governo. Caso Dilma mantenha o tamanho do partido, seus líderes preveem estresse no Congresso após o recesso. A falta de sintonia nos estados amplia a combustão.

    Novamente não
    A maior revolta entre os peemedebistas é a tentativa, no governo Dilma, de repetir fórmula aplicada no governo Lula. O ex-presidente, quando comandava o Brasil, filiou o médico José Gomes Temporão ao PMDB e pediu para o governador Sérgio Cabral assumir sua indicação para a Saúde. Agora, Lula estimulou o empresário Josué Gomes da Silva a ingressar no partido, e a presidente Dilma pensa em nomeá-lo para o Desenvolvimento. Esta mudança abriria caminho para o Turismo ser oferecido ao PTB. Mas a direção peemedebista não vai bancar Josué. Nem os deputados o consideram um sucessor do ministro Gastão Vieira. São muitas emoções.

    Não dá para confiar no PMDB. Nós adiamos a saída do governo Cabral. E eles chantageiam condicionando o apoio à presidente Dilma à retirada da nossa candidatura

    Lindbergh Farias
    Senador e candidato do PT ao governo do Rio
    O prêmio
    A presidente Dilma disse ao vice Michel Temer que não tem como tirar a Integração do PROS. O ministro Francisco Coelho Teixeira será mantido. O cargo é do governador Cid Gomes, que rompeu com o governador socialista Eduardo Campos.

    Apertem os cintos
    O presidente da CEF, Jorge Hereda, sumiu. A Caixa se apropriou de R$ 712 milhões de correntistas, mas quem dá explicações ao público é o vice de Finanças, Márcio Percival. É sempre assim. No ano passado, quando paredes de habitações, do Minha Casa Minha Vida, apareceram rachadas no Rio, ele só falou por ordem da presidente Dilma.

    O interlocutor
    O candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, já teve três conversas com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, sobre o Rio. Os tucanos cogitam integrar a chapa do vice Luiz Fernando Pezão, que abriria o palanque para Aécio.

    Salada estadual
    Candidato ao governo no Piauí, o líder do PT no Senado, Wellington Dias, terá como adversário o deputado Marcelo Castro (PMDB). Este terá como vice o ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB) e concorrendo ao Senado o governador Wilson Martins (PSB). A coligação, de 17 partidos, pode ter até o PCdoB. Com o PT, o PP e o PTB.

    Cai o rei de paus, cai...
    A bola fora no Facebook contra o governador Eduardo Campos, candidato do PSB ao Planalto, fez sua primeira vítima. O vice Alberto Cantalice perde o lugar. A página ficará sob a supervisão do secretário de Comunicação do PT, José Américo.

    Sujeito a chuvas e trovoadas
    Aliados experientes avaliam que não é prudente deixar a reforma ministerial para fevereiro, quando o Congresso retoma os trabalhos. Com o PMDB no comando da Câmara e do Senado, não faltará “pauta-bomba” para ser desengavetada.
    A presidente Dilma convidou e o novo cardeal do Brasil, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, aceitou. Eles se encontram em Brasília na terça

    domingo, 12 de janeiro de 2014

    Cabral gasta mais com oficina do que pagou por viaturas da polícia

    11/1/2014 17:41
    Por Redação - do Rio de Janeiro



    Os novos carros da polícia fluminense têm contrato de manutenção com preço questionável
    Os novos carros da polícia fluminense têm contrato de manutenção com preço questionável
    O Estado do Rio, no governo do jornalista Sergio Cabral Filho, vai gastar R$ 162.571.014,00 até a metade de 2016 na manutenção de 1.555 veículos comprados para as polícias Civil e Militar. O valor é maior do que foi pago pela compra dos carros e motos, de R$ 105.373.377,10. Do total de veículos, 1.137 vão para a PM e 418 para a Polícia Civil. O contrato com a CS Brasil, a vencedora da licitação, foi assinado no dia 30 de dezembro. No valor, estão incluídos R$ 11.925.606,00 destinados à compra de radiotransmissores. Os dados constam na matéria do diário popular O Dia, na edição deste sábado, assinada pela repórter Maria Inez Magalhães.
    Segundo o jornal “o custo da manutenção mensal, cobrado por cada veículo, vai de R$ 2.685,10 a R$ 7.134,60. O serviço prevê troca de peças, lubrificantes e mão de obra, entre outros ajustes. Parte da frota já chegou, e a previsão da Casa Civil é de que até abril todos os veículos sejam entregues. Foram comprados quatro tipos de carro, além de motos Yamaha XT660R. Os preços variam de acordo com o modelo. São 425 unidades do Sedan Voyage 1.6 4P Flex, por R$ 51.486,60 cada. No site da montadora, o preço do modelo varia de R$ 39 mil a R$ 42 mil”.
    “A picape Nissan Frontier custou R$ 117.173,70 e foram compradas 189 delas. O carro está avaliado entre R$ 90 mil e R$ 130 mil na página da Nissan. O Furgão Renault Master saiu a R$ 152.138,10 cada e foram adquiridos 33. De acordo com o site da fábrica, o carro está avaliado entre R$ 87 mil e 104 mil. O preço de cada uma das 325 motos adquiridas foi de R$ 40.652,20. No site da Yamaha, o valor do veículo é de R$ 27.290. O número de motos corresponde a quase 21% da nova frota. Foram adquiridas ainda 187 de SUV Renault Duster Dinamique, cujo preço não foi informado. No site da Renault, o modelo sai a partir de R$ 51.350″, acrescentou.
    A assessoria de imprensa da Casa Civil justificou os preços alegando que os veículos foram adaptados, recebendo giroflex, GPS, pintura e outras modificações. Alguns serão usados para transporte de presos e de cães e em perícias. O contrato prevê ainda que a empresa coloque à disposição 10% da frota para a substituição de veículos que estejam em manutenção.

    sábado, 11 de janeiro de 2014

    A força de Marina (Os Bastidores da Política - Cristiana Lôbo - G1)
    Num encontro que tiveram no mês de dezembro, Marina Silva e Eduardo Campos chegaram a um acordo: no Rio e em São Paulo caberá à ex-ministra conduzir a campanha estadual (se com candidato próprio ou uma outra aliança) que será o palanque de Eduardo na disputa presidencial.  A ideia é que nestes dois Estados Marina seja “a cara” da campanha presidencial do PSB e, assim, consiga transferir votos para  Campos.
    Mesmo com a preferência do PSB estadual por uma aliança em São Paulo com o PSDB de Geraldo Alckmin, Eduardo Campos concordou com a proposta de Marina. Nestes dois Estados é grande o contingente de eleitorado jovem e há uma avaliação de que a proposta de uma “nova política” como propõem tem uma boa acolhida neste público. Além disso, Eduardo Campos tem baixo conhecimento nestes dois Estados por isso mais dificuldade para conquistar eleitores. Já Marina, ao contrário, foi bem votada em 2010 e tem potencial para transferir votos.
    O PSB fez pesquisa interna sobre a intenção de votos em alguns Estados do país. O resultado animou os socialistas. Quando é apresentada a chapa Eduardo Campos e Marina Silva, contra Dilma Rousseff e Michel Temer e também contra Aécio Neves com José Serra (chapa pouco provável, mas testada pelo PSB), Eduardo Campos ganha pontos de forma significativa. No Rio, chega a superar Aécio Neves. Isso ajudou na decisão de entregar a campanha nos dois Estados para Marina. A força eleitoral dela pode render dividendos para a chapa. Por isso mesmo, o PSB espera para este início de ano que Marina anuncie que será mesmo a vice na chapa com Eduardo Campos.
     

    sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

    'No momento, a resposta é não', diz Bernardinho sobre candidatura no Rio
     

    ITALO NOGUEIRA
    DO RIO
    Ouvir o texto
    O técnico Bernardinho, da seleção masculina de vôlei, negou pela primeira vez que pretenda se candidatar ao governo do Rio. Ele afirmou que não consegue "se enxergar" como postulante ao Palácio Guanabara e disse não ser "a pessoa mais indicada".
    A declaração, dada à emissora SporTV na quinta-feira (9), é a primeira desde o início do assédio que vem sofrendo do PSDB. Ele se filiou ao partido em agosto do ano passado e é visto pelo senador Aécio Neves (PSDB), pré-candidato à Presidência pelo partido, como o palanque ideal no Rio.
    A negativa, porém, não é definitiva. Ele afirmou na entrevista que "no momento, a resposta é não". Bernardinho apontou como principal razão para rejeitar a candidatura a resistência da família.
    "No momento a resposta é não. A família em casa tem uma resistência enorme em relação a isso. Tenho filhas pequenas. Há 20 anos que estou trabalhando em seleções como treinador. Já fiz um certo sacrifício do ponto de vista de distância da família, pressão... Pelo amor de Deus, [pressão] completamente diferente de uma candidatura ao governo de um Estado. Isso seria muito maior", disse o técnico.
    Moacyr Lopes Junior - 26.jun.2013/Folhapress
    O técnico Bernardinho durante treino da seleção brasileira
    O técnico Bernardinho durante treino da seleção brasileira
    Aécio tem feito forte pressão para Bernardinho aceitar a candidatura. O senador chegou a ligar para o treinador até mesmo quando ele estava fora do país, comandando a seleção na Copa dos Campeões, em novembro. A dirigentes da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), o treinador disse no fim de 2013 que, naquele momento, não pretendia ser candidato.
    A mulher de Bernardinho, a ex-jogadora de vôlei Fernanda Venturini, por sua vez, já declarou abertamente sua rejeição. "A família quer ele nas quadras e não na política", disse ela em novembro.
    O presidenciável tucano havia comemorado a filiação do técnico, o apontando "grande alternativa" e "um grande motivador que pode oxigenar a política do Rio". Bernardinho, porém, disse "não ser a pessoa mais indicada".
    "As pessoas têm apoiado, gostariam que eu fosse. Eu não me sinto mais capaz para assumir nada disso. Sinceramente não me vejo como candidato. Não consigo me enxergar como tal, apesar da pressão ser grande, as pessoas falem, acho que não sou a pessoa mais indicada", afirmou Bernardinho.
    O treinador, porém, não deixou de comentar falhas do governo estadual. Ele comentou reportagem do jornal "O Globo" na qual apontava que o Estado investiu apenas 17% do previsto em saneamento básico.
    "Vi no jornal hoje que investiu-se menos de 20% do que era previsto em saneamento. Fiquei pensando: 'Meu Deus, para onde a gente vai?'. Não vejo a transformação disse tudo com a candidatura de A ou de B. Tem que haver um pacto social em relação a isso, as pessoas tem que fazer a sua parte. Tem que parar que com isso e fazer aquilo que é certo, o que realmente tem que ser feito. Cada um de nós. Aí sim poderemos pensar numa mudança", disse ele.

    quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

    Para PT, ‘chapa dos sonhos’ no Rio é Lindbergh, Crivella e Cabral
    • Presidente estadual do partido, Washington Quaquá se encontrou com governador do Rio nesta quarta-feira
    • Petista criticou política de segurança pública de Cabral
    Cássio Bruno 
     
    (O GLOBO)
     
    
Lula, Dilma, Lindbergh, Crivella e Cabral durante carreata na Zona Oeste do Rio na campanha eleitoral de 2010
Foto: Márcia Foletto/24-10-2010 / Agência O Globo
    Lula, Dilma, Lindbergh, Crivella e Cabral durante carreata na Zona Oeste do Rio na campanha eleitoral de 2010 Márcia Foletto/24-10-2010 / Agência O Globo


    RIO - O presidente do diretório estadual do PT no Rio, Washington Quaquá, disse nesta quarta-feira que a “chapa dos sonhos” da pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do estado é ter como vice o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), e o governador Sérgio Cabral (PMDB), na disputa para o Senado na mesma aliança. A declaração de Quaquá foi feita na saída de um encontro dele com Cabral, no Palácio Guanabara, descartando a participação do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no acordo.
    - Eu acho que a chapa dos sonhos, estou dizendo pelo presidente Lula sem ter autorização dele, é juntar Crivella, Lindbergh e Cabral. A vaga de vice está aberta para negociação. Acho que o Crivella daria um belíssimo vice, mas também não quero me meter nas decisões do PRB. Eles têm candidato a governador - disse o presidente do PT e também prefeito de Maricá.
    Na última pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro, o deputado federal Anthony Garotinho (PR), ex-governador, lidera com 21% das intenções de votos. Crivella e Lindbergh aparecem em segundo lugar com 15% cada um. O vereador Cesar Maia (DEM) ficou em quarto com 11%. Pezão registrou apenas 5%.
    Cabral, no entanto, insiste em lançar Pezão como seu sucessor. Para isso, deixará o cargo em 31 de março e pretende disputar as eleições de outubro deste ano. Com a imagem desgastada desde o início das manifestações, em junho do ano passado, o governador concorrerá a uma vaga no Senado ou a deputado federal.
    - Estamos na fase das conversas. Cada partido quer ocupar seu espaço. Eu também estou fazendo o mesmo esforço deles (petistas) em ter o apoio do PMDB. Quero ter o apoio do PT - disse Pezão.
    A deputada federal petista Benedita da Silva também defendeu a chapa formada por Lindbergh, Crivella e Cabral:
    - Com essa chapa, não estamos excluindo nenhum aliado. É uma chapa equilibrada.
    No encontro com Cabral, Quaquá reafirmou que a pré-candidatura de Lindbergh é “irreversível” e que terá uma reunião com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, em São Paulo, no próximo dia 14, para discutir a saída dos petistas do governo Cabral até o fim deste mês. Lula, por sua vez, quer que isso ocorra apenas em março, quando Cabral deixar o governo.
    - Vamos discutir esse processo, pelo amor de Deus, definitivamente. Isso está virando uma novela. Ou a gente define logo o final da novela ou entrega para o Manoel Carlos ou algum autor mexicano. Talvez fique melhor. Nós, do Rio, queremos sair em janeiro - disse Quaquá.

    O PT do Rio, principalmente o grupo de Lindbergh, já tentou deixar a administração de Cabral várias vezes desde o ano passado, mas sempre foi barrado por Lula. O ex-presidente quer evitar um desgaste com o PMDB para não prejudicar a aliança nacional da presidente Dilma Rousseff, que tentará a reeleição. No primeiro escalão, o PT comanda as secretarias estaduais de Assistência Social (Zaqueu Teixeira) e de Meio Ambiente (Carlos Minc).
    - Quanto mais passa o tempo, menos tempo temos para organizar nossa tropa. Não estamos entrando ou saindo porque o governador está bem ou mal (avaliado). Se estivesse bem, estaríamos saindo do mesmo jeito - ressaltou o prefeito de Maricá.
    Quaquá criticou a política de segurança de Cabral:
    - A política de segurança tem um acerto, que são as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Mas é um meio acerto. Não tem investigação, não tem prisão de quadrilha, e, com essa política, bandidos acabam sendo expulsos para outras cidades, como a minha (Maricá), por exemplo.
    Procurado pelo GLOBO, Cabral não quis dar entrevista. Crivella disse apenas que confirma sua pré-candidatura ao governo. Já Rui Falcão, não retornou às ligações.

     

    terça-feira, 7 de janeiro de 2014

    MIRO TEIXEIRA NO PANORAMA POLÍTICO (O GLOBO - ILIMAR FRANCO)
    Cabo de guerra
    A Rede está se fortalecendo no interior do PSB. Os socialistas resistem no cotovelo. Mas ganha terreno a possibilidade de apoio das candidaturas de Miro Teixeira (PROS) ao governo do Rio e de Walter Feldmann (PSB/Rede) em São Paulo. (Foto: Arquivo)


    O trecho supra foi destacado da seguinte matéria, publicada hoje em "O Globo":


    Panorama Político - 07-01-2014 (Ilimar Franco)
     
    A Câmara parada

                  Aumenta a temperatura entre o Planalto e o comando da Câmara. A Casa não vota desde setembro. O ano é de reeleição. E, há projetos de interesse dos eleitores na fila para votar. Entre estes: regular a PEC das domésticas; piso salarial dos policiais e dos agentes de saúde; fim do fator previdenciário; tornar a corrupção crime hediondo; e, Ficha Limpa para servidor público dos três Poderes.

    O PT leva um chega para lá
    O Planalto está informando aos petistas que eles devem reduzir a fome para a reforma ministerial. O partido quer fazer o sucessor da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Os paulistas têm até um candidato, o deputado Ricardo Berzoini. Acontece que a presidente Dilma não abre mão de ter ao seu lado, no Palácio, nomes de sua mais absoluta confiança. Por isso, Aloizio Mercadante (Educação) está bem posicionado para a Casa Civil e Ideli Salvatti a ficar em seu lugar. Ela perdeu a disputa interna no PT catarinense para concorrer ao Senado. E, é tarde para Ideli organizar campanha para deputado federal sem ter que atropelar os “companheiros”.

    A paciência já se esgotou. Vamos votar o Marco Civil da Internet com ou sem acordo, para aprovar ou rejeitar, no retorno do recesso

    Henrique Eduardo Alves
    Presidente da Câmara dos Deputados (PMDB-RN)Cabo de guerra
    A Rede está se fortalecendo no interior do PSB. Os socialistas resistem no cotovelo. Mas ganha terreno a possibilidade de apoio das candidaturas de Miro Teixeira (PROS) ao governo do Rio e de Walter Feldmann (PSB/Rede) em São Paulo.
    Só na água
    A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foi parada na madrugada de ontem em blitz da Lei Seca, na Rua do Catete. Ela foi reconhecida, cumprimentada pelo guarda. Mas este pediu para Jandira descer do carro e entrar na fila do bafômetro. Ele foi liberada, o teste deu negativo. Jandira tinha passado o dia num churrasco, mas se limitou a consumir sucos e água.Vem aí, mais médicos
    As universidades federais abriram este ano 60% a mais de vagas para Medicina. Em 2013, foram oferecidas pelo SISU pouco mais de 1.800 vagas para o curso em todo o país. Para este ano, chegaram a 2.950 os lugares disponíveis.Fica combinado assim
    O DEM perdeu a Secretaria da Agricultura de Minas Gerais. Assumiu um deputado do Solidariedade, o Zé Silva, e suplente Mário Heringer (PDT) se manteve na Câmara. A explicação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para os aliados do DEM: “Para eu fortalecer vocês, antes vocês tem que me fortalecer”.Factóide da Copa
    As ameaças do governo para forçar as empresas aéreas a baixarem seus preços, para a Copa, não assustam. Não há tempo para abrir o mercado para empresas estrangeiras nem há espaço disponível para atendê-las nos aeroportos.
    A fila anda
    Com a prisão de João Paulo Cunha (PT-SP) decretada, petista Iara Bernardi será efetivada na vaga. Para assumir como suplente será chamado Gustavo Petta (PCdoB). Mas se ele não aceitar, a próxima da fila é Maria Lúcia Prandi Gomes (PT).
    O vice Michel Temer vai reunir, dia 17, os 92 prefeitos do PMDB paulista para apoiar a chapa Paulo Skaf governador/Dilma presidente.

    sábado, 4 de janeiro de 2014

    Aécio Neves, Bernardinho, Jorge Paulo Lemann e Garotinho

     
    O argumento fundamental que os tucanos usam para lançar Bernardinho - que se tornou popular por ser técnico da seleção de vôlei - como candidato a governador do Rio de Janeiro, é que ele é um grande empresário de empresa de delivery.
    Tudo o que os candidatos que não têm voto na cidade do Rio querem é que Bernardinho seja um bom candidato a governador. Alguns podem até ficar simpáticos a Aécio por este trabalho que faz para dificultar ainda mais um terceiro ou quarto lugar para Luiz Fernando Pezão.
    Dos três primeiros candidatos nas pesquisas, nem Anthony Garotinho nem Lindbergh Farias terão votos na cidade. Por isso, agradecem a colaboração de Aécio indicando Bernardinho a candidato ao governo do Rio.
    Agora, se fosse verdadeira a máxima de que a razão pela qual Bernardinho é candidato é que ele é um bom empresário, por que a oposição não se une e lança Jorge Paulo Lemann a presidente da República no lugar deles?

    sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

    Secretário de Saúde do Rio é condenado por desvio de verba

    Sérgio Côrtes usou em propaganda parte do dinheiro que deveria ter sido investido na saúde. Ele também é acusado de assinar contrato superfaturado

    Secretário Estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, foi condenado por desviar verba da saúde para propaganda do governo
    Secretário Estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, foi condenado por desviar verba da saúde para propaganda do governo (Paulo Alvadia/ Agência O Dia )
    (Atualizado às 18h57)
    O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, foi condenado por desviar verba da saúde para aplicar em propaganda do governo de Sérgio Cabral. Em 2009, ele autorizou a transferência de 10 milhões de reais do Fundo Estadual de Saúde para a Subsecretaria de Comunicação Social da Casa Civil. O subsecretário de Comunicação Social, Ricardo Luiz Rocha Cota, também foi punido.
    Segundo sentença do último dia 5, o governo deverá devolver aos cofres públicos todo o dinheiro, acrescido de 1% ao mês e correção monetária. Côrtes e Cota deverão dividir com o Estado o pagamento de um valor por perdas e danos causados - a quantia ainda será calculada -, além dos custos do processo. Os dois são considerados réus solidários na ação popular movida contra o governo pelo presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze.
    A juíza Simone Lopes da Costa, da 8ª Vara de Fazenda Pública, que determinou a sentença, afirma que houve lesão ao patrimônio público. Os recursos desviados não foram utilizados nem na recuperação e manutenção dos hospitais e melhorias no sistema de atendimento aos pacientes - como alegou o Estado -, nem em eventos e divulgação de temas relacionados à saúde - conforme justificou Côrtes.
    Resposta - A Procuradoria Geral do Estado, que defende os dois secretários, entrou com recurso contra a condenação. O secretário negou as acusações e anunciou que deixará o governo Cabral no fim do ano. Ele planeja se mudar para os Estados Unidos, para estudar na Universidade Harvard, em Boston. No lugar dele ficará o atual diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), Marcos Musafir, que assumiu o cargo em janeiro.
    Em nota, a Secretaria informou que todos os anos os recursos do Fundo Estadual de Saúde são transferidos para a realização de "eventos científicos, seminários, campanhas de conscientização e prevenção". O dinheiro usado pela Comunicação Social, destaca a pasta, foram responsáveis por aumentar o número de doadores de órgãos, "tirando o Rio de Janeiro do penúltimo lugar e levando-o, agora, a ser o segundo maior captador de órgãos do Brasil. Além de ações que resultaram em recordes anuais sucessivos no número de bolsas de sangue doadas".
    Superfaturamento - Além do desvio comprovado, uma auditoria do Ministério da Saúde concluiu que ele é o "responsável direto" pela assinatura de um contrato superfaturado para o fornecimento de refeições para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), em 2006, quando dirigia a instituição. Ele começou a ser investigado no início deste ano, depois que a Controladoria Geral da União encontrou irregularidades em contratos de hospitais federais do Rio com empresas terceirizadas. A auditoria concluiu que Côrtes foi o responsável pelo prejuízo de 3,4 milhões em 2006 e determinou que o dinheiro seja devolvido.
    Leia a íntegra da nota divulgada pelo governo do Estado do Rio:
    "No Governo Federal e em vários Estados, os Ministérios e as respectivas Secretarias realizam licitações e celebram contratos de publicidade. No caso do Estado do Rio de Janeiro, os contratos de publicidade para todos os órgãos do Estado foram centralizados na Subsecretaria de Comunicação. Diante disso, sempre que uma Secretaria necessita realizar uma campanha publicitária de divulgação de seus atos, ela descentraliza os recursos para a Subsecretaria de Comunicação, que executa a campanha publicitária. Houve, com o devido respeito, um equívoco na sentença proferida pelo Juízo da 8ª Vara da Fazenda Pública, pois ela julgou procedente a ação, sob o fundamento de que teria havido descentralização de recursos da saúde para custear publicidade do Governo que nada teria a ver com a Saúde, o que jamais ocorreu neste Governo.
    Não existe lei nenhuma que proíba a Secretaria de Saúde de realizar campanhas publicitárias para informação da população. As campanhas publicitárias realizadas pela Secretaria de Saúde, através da Subsecretaria de Comunicação, sempre foram de orientação e prevenção à saúde. Todos os anos, e não só nos anos abordados pela sentença, recursos do FES foram transferidos para a Subsecretaria de Comunicação para a realização de seminários, eventos científicos, campanhas de prevenção, mobilização e conscientização. A mais importante delas foi a dos 10 Minutos Contra a Dengue, que teve por objetivo conscientizar a população sobre a importância de combater os focos do mosquito transmissor da doença, o que resultou na redução em 70% nos óbitos por dengue no Estado. Além dessa, houve outras campanhas, como as de prevenção à gravidez precoce e a de fomento à doação de órgãos para transplantes, o que fez o Rio ampliar a captação de órgãos. O Estado saiu da penúltima colocação para ser, hoje, o segundo maior captador de órgãos do Brasil. Isso porque as ações de orientação e mobilização fizeram as pessoas doar mais órgãos. Diante disso, o Estado vai recorrer da decisão, tendo em vista não haver qualquer ilegalidade no uso de recursos da saúde para campanhas publicitárias de utilidade pública, como as realizadas pelo Estado do Rio de Janeiro, confiando que o recurso será julgado procedente".

    quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

    Indio da Costa prepara candidatura ao governo do Rio

    Presidente do PSD fluminense, ex-deputado deixou a secretaria municipal de Esportes e Lazer nesta quinta-feira. Plano é unir partidos como PSB, PSDB, PV e PROS para enfrentar Pezão, Lindbergh e Garotinho

    Indio da Costa: planos de disputar o governo do Rio em 2014
    Indio da Costa: planos de disputar o governo do Rio em 2014 (Marcelo Brandt / Agência Câmara)
    Candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra (PSDB) em 2010, o ex-deputado Indio da Costa, presidente do PSD fluminense, deixou a secretaria municipal de Esportes e Lazer do Rio e vai se lançar pré-candidato ao governo do Estado. A exoneração foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira.Indio diz que trabalha por um aliança de partidos como o PSB, o PSDB, o PV, o PROS e o Solidariedade, a fim de lançar uma candidatura capaz de enfrentar os prováveis candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB), Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR) e Marcello Crivella (PRB).
    Fundado em 2011, o PSD se aproximou do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB, mas agora assume postura de independência. No plano nacional, o PSD do Rio não seguirá o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, no apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
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    Segundo Indio da Costa, na disputa pela Presidência da República, o PSD-RJ vai apoiar Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) ou oferecer palanque para os dois candidatos. Indio da Costa lembra que há outras opções de nomes para disputar o governo do Rio pelo campo da oposição, como o técnico de vôlei Bernardinho, que se filiou ao PSDB, e o deputado Miro Teixeira (PROS), entre outros.
    "Não serei candidato a qualquer custo, estamos conversando com vários partidos. No Rio, todos os candidatos lançados até agora apoiam o PT nacional. Ao mesmo tempo, existe um grupo de partidos próximos ao candidatos de oposição nacional, Aécio Neves e Eduardo Campos. Se houver várias candidaturas do mesmo campo, não há chance de chegarmos ao segundo turno. Mas se construirmos uma aliança e fizermos uma campanha diferente de tudo que já se viu, podemos disputar o segundo turno com um dos candidatos que apoiam o PT nacional", diz Indio.
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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.