sábado, 28 de dezembro de 2013

Cabral e a terceirização no setor saúde


  • Sérgio Cabral anunciou que sai do malfadado governo do Rio em 31 de março, acossado por grande rejeição popular. Entre as causas desse repúdio do povo, destaca-se a caótica gestão da saúde, agravada pela imoral terceirização, herança maldita que deixará para o seu sucessor temporário, cuja candidatura, ao nascer estigmatizada pela infeliz administração cabralina, sem dúvida, resultará em um "pezão" a ser carregado pelo PMDB, além de oferecer um constrangedor palanque à candidatura Dilma. Sai afirmando que será candidato ao Senado mas, ao perceber que não terá cacife para tal, se contentará, mesmo, com a postulação à Câmara dos Deputados, enquanto seu filho concorrerá à Assembleia Legislativa. Quem viver verá! (Edson Paim no Facebook)


  • sexta-feira, 27 de dezembro de 2013


    Reprodução JB Online
    Reprodução JB Online

    O caos na saúde pública do Rio não é nenhuma novidade. Os problemas apontados pelo Cremerj só têm piorado nos últimos anos nos governos Eduardo Paes e Sérgio Cabral. Esse é o resultado da terceirização das unidades hospitalares comandada pela dupla.
    Faltam médicos e enfermeiros, remédios, leitos, equipamentos e insumos.

    E esse caso específico relatado pelo conselho é ainda mais grave. Pelo menos 30% dos pacientes que chegam às emergências ficam três vezes mais tempo que o necessário, aguardando vaga em outro hospital. Além de por em risco a vida desses pacientes, pois a permanência excessiva eleva os riscos de infecção hospitalar e de complicações, essa situação impede a internação de outras pessoas que acabam morrendo por falta de atendimento na rede pública.

    É com esse descaso que é tratada a nossa população pelas autoridades do Rio.
    FONTE: Blog do Garotinho

    domingo, 22 de dezembro de 2013

    MEC autoriza criação de curso de Medicina em Angra dos Reis, Itaboraí e Três Rios e em mais 46 municípios


    O Ministério da Educação autorizou a criação de cursos de graduação em medicina em instituições particulares de 49 municípios brasileiros, entre eles, o município de Picos (a 306 km de Teresina). A relação foi divulgada na edição da última sexta-feira (20) do "Diário Oficial da União". 

    O município foi um dos pré-selecionados para a implantação da graduação por faculdades, mas no início do próximo ano receberá visitas in loco de comissão de especialistas para verificação da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes. 


    A comissão também verificará a proposta de contrapartida de investimentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) apresentada pela instituição de ensino.
     
    No início do mês, uma lista parcial com 42 cidades foi divulgada e, após análise de recursos, o MEC aceitou o pedido de outros sete municípios. Outros 65 pedidos acabaram indeferidos pelo ministério, segundo a assessoria de imprensa do MEC.

    A lista de cidades que, a partir de 2014, entrarão no processo de abertura de novos cursos de medicina, estão em 15 estados:

    Bahia: Alagoinhas, Eunápolis, Guanambi, Itabuna, Jacobina e Juazeiro
    Ceará: Crato
    Espírito Santo: Cachoeiro de Itapemirim
    Goiás: Aparecida de Goiânia
    Maranhão: Bacabal
    Minas Gerais: Contagem, Muriaé, Passos, Poços de Caldas e Sete Lagoas
    Pará: Ananindeua e Tucuruí
    Pernambuco: Jaboatão dos Guararapes
    Piauí: Picos
    Paraná: Campo Mourão, Guarapuava, Pato Branco e Umuarama
    Rio de Janeiro: Angra dos Reies, Itaboraí e Três Rios
    Rio Grande do Sul: Erechim, Ijuí, Novo Hamburgo e São Leopoldo
    Rondônia: Vilhena
    Santa Catarina: Jaraguá do Sul
    São Paulo: Araçatuba, Araras, Assis, Bauru, Cubatão, Guarujá, Guarulhos, Indaiatuba, Jaú, Limeira, Mauá, Osasco, Pindamonhangaba, Piracicaba, Rio Claro, São Bernardo do Campo e São José dos Campos

    A assessoria de imprensa do ministério estima que essas instituições criem cerca de 3.500 novas vagas de medicina.

    A iniciativa segue o objetivo da lei do programa Mais Médicos sancionada pela presidente Dilma Rousseff que, entre outras coisas, prevê a criação de 11.447 vagas em faculdades de medicina até 2017.


    Da Redação
    Com informações do MEC e do G1
    cidades@cidadeverde.com


    Em 22/12/13, 10:41

    domingo, 15 de dezembro de 2013

    Lula desembarca do projeto de Cabral no Rio (Josias de Souza)

    O desembarque de Lula do projeto político de Sérgio tornou-se uma operação a ser degustada. O encatamento de Lula pelo governador do Rio trincou. Mas o apreço que ainda nutre pelo personagem leva-o a caprichar na coreografia. Pelo alto, Lula estende uma mão para Cabral. Por baixo, puxa-lhe o tapete com a outra mão.
    Cabral quer fazer do seu vice, Luiz Fernando ‘Pezão’ de Souza (PMDB), o próximo governador do Rio. Lula convenceu-se de que a impopularidade de Cabral faz de Pezão um candidato favorito a transformar um de seus opositores em sucessor de Cabral. Acha que pode ter chegado a hora do senador Lindbergh Farias (PT).
    Há duas semanas, Lula mandou o PT do Rio adiar para depois do Carnaval a desocupação do governo de Cabral. Na quinta-feira, ao discursar na abertura do Congresso do PT, Lula levou a mão ao tapete. Disse aos militantes do PT que o escutavam: “Nossos adversários começam a ficar preocupados”.
    Noutros tempos, disse Lula, o PT elegera simultaneamente os governadores do Acre, Matro Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. “Agora, companheiros, eles olham pra nós e dizem: ‘puta merda, esses caras têm a possibilidade de ganhar São Paulo, Minas, Rio de Janeiro e ainda manter o Rio Grande do Sul.”
    Assim, em público, foi a primeira vez que Lula incluiu o Rio no rol dos desafios de 2014 que o PT planeja enfrentar com um nome próprio na cabeça da chapa. Nessa perspectiva, ou o PMDB desiste de Pezão para apoiar Lindbergh ou o fio da aliança estadual com o PT será desligado da tomada.
    Também a cúpula do PMDB federal passou a olhar de esguelha para Cabral. Os correligionários do governador avaliam que ele talvez devesse redescobrir o Rio. Reeleito em 2010 com os votos de dois terços do eleitorado, Cabral virou um governador odiado em três anos. Mas a ficha não lhe caiu.
    Cabral informou ao partido que, além de empurrar Pezão, pretende disputar uma cadeira no Senado e cavar uma vaga para o filho na Câmara dos Deputados. “Um governo, mesmo impopular, pode muito”, disse um escorpião do PMDB. “Mas se Cabral quiser resolver o problema dele, o do filho e do Pezão, pode acabar não solucionando o problema de ninguém.”
    Para o PMDB federal, Cabral renderia homenagens à lógica se considerasse a hipótese de exercer seu mandato até o final, desistindo da candidatura ao Senado. De resto, ajudaria se passasse um zíper nos lábios.

    segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

    Cabral tem pior avaliação em sete anos
     

    BERNARDO MELLO FRANCO
    DO RIO

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    Principal alvo das manifestações de rua no Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral (PMDB) bateu novo recorde de impopularidade e agora amarga a pior avaliação desde que chegou ao poder, há quase sete anos.

    De cada cinco eleitores do Estado, só um considera seu governo bom ou ótimo, revela pesquisa Datafolha realizada na semana passada.

    O percentual de satisfeitos com o peemedebista caiu de 25%, logo após a onda de protestos de junho, para 20%.

    A popularidade de Cabral despencou 35 pontos percentuais em três anos. Em novembro de 2010, ano em que se reelegeu no primeiro turno, ele era aprovado por 55%.

    A nova pesquisa mostra que o índice de eleitores que consideram o governo ruim ou péssimo atingiu 38%. Outros 39% classificam a gestão como regular, e 3% não sabem ou não responderam.

    A rejeição a Cabral é maior entre os mais ricos e escolarizados. A cada dois entrevistados com ensino superior, um classifica seu desempenho como ruim ou péssimo. Nesta faixa, a soma de bom e ótimo recua para 16%.

    Entre os eleitores com renda familiar acima de dez salários mínimos (R$ 6.780), a reprovação do governo atinge 43%. As avaliações bom e ótimo somam 19%.

    Foram ouvidos 1.145 eleitores, e a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou menos.

    EDUARDO PAES

    Aliado de Cabral, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), manteve os mesmos índices do fim de junho.

    Ele é aprovado por 30% e reprovado por 33% dos cariocas, seu pior desempenho em cinco anos no cargo.

    Os eleitores que consideram a administração regular oscilaram de 37% para 36%.

    Editoria de Arte/Folhapress

    domingo, 1 de dezembro de 2013

    Cabral pede "serenidade" e defende permanência do PT no governo do Rio

    BERNARDO MELLO FRANCO
    EM NOVA IGUAÇU (RJ)

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    Na contramão das declarações da nova cúpula do PT no Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse neste domingo (1º) que conta com a permanência do partido em sua administração.

    Ele pediu "serenidade" aos petistas, que subiram o tom das críticas à sua administração. No sábado, o novo presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, atacou Cabral e defendeu o rompimento até o fim do ano.

    "Esta é uma aliança que está dando certo no Estado há sete anos. Quem tem que ficar polemizando antes da hora do processo eleitoral é a oposição. PMDB e PT estão no governo", disse o governador neste domingo.

    "Não é o momento, ao meu ver, para ficar alimentando polêmicas. Estou pedindo que passem a ter mais serenidade e tranquilidade", acrescentou.

    Cabral afirmou que a reunião da cúpula do PMDB com o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff em Brasília, no sábado, foi "muito positiva". No entanto, não quis fazer prognóstico sobre a data de saída do PT de seu governo.

    Os petistas haviam prometido entregar os cargos neste fim de semana, mas recuaram por intervenção de Lula.

    CAMPANHA

    Neste domingo, Cabral inaugurou uma maternidade em Nova Iguaçu, reduto eleitoral do pré-candidato do PT ao governo em 2014, Lindbergh Farias.

    Em discurso, o governador criticou a gestão do petista como prefeito da cidade, entre 2005 e 2010. "A situação estava muito ruim aqui em Nova Iguaçu, mas isso acabou", disse, referindo-se à eleição do aliado Nelson Bornier (PMDB).

    O vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), pré-candidato de Cabral, também discursou e prometeu entregar novas obras na Baixada Fluminense até 2014.

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    Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.