Um catamarã social que realizava a travessia Niterói-Rio de Janeiro bateu ao chegar à Praça Quinze, no Centro do Rio, às 12h20m desta segunda-feira. A força da colisão chegou a arrancar bancos da embarcação, que ficou a cerca de 50 metros do cais. Idosos caíram no chão, e pessoas choravam assustadas. Alguns passageiros pegaram coletes salva-vidas, mas reclamaram da falta de informações. Os passageiros chegaram à estação quase uma hora depois do acidente. Pelo menos 10 pessoas deixaram a barca de maca e foram levadas para mais de cinco ambulâncias estacionadas ao redor da estação. Ao todo, há cerca de 50 feridos. De acordo com a Barcas S/A, empresa que administra o transporte, o catamarã Gávea 1, estava com 907 pessoas a bordo. A capacidade total é de 1.300 passageiros, sendo 900 sentados.
Em nota, a empresa disse que passageiros com escoriações leves e sintomas de ansiedade foram atendidos por oficiais dos bombeiros e da concessionária. Segundo a Barcas S/A, parentes e amigos dos passageiros podem buscar informações no Serviço de Atendimento ao Usuário, na estação Praça Quinze. A Barcas informou ainda que oficiais da Capitania dos Portos estão acompanhando toda a operação, e o transporte segue sem problemas em todas as linhas.
Segundo a dentista Daniele Lima, de 38 anos, não havia socorristas entre a tripulação da embarcação. Foi ela quem ajudou a socorrer alguns passageiros que se feriram.
- É impressionante, não tinha material de socorro algum na barca. Sequer luva tinha - disse ela, que prestou os primeiros socorros a uma mulher e ao passageiro Sebastião Franciscos, de 57 anos, que fraturou o ombro e teve um princípio de infarto após a colisão.
Outro homem, o engenheiro Robson Abraão Santos, de 57 anos, feriu-se na pálpebra esquerda. Ele estava sentado quando bateu com a cabeça numa das colunas da barca. O aposentado Ari Neves, de 76 anos, também se feriu na cabeça.
- Jamais esperaria que a barca pudesse perder o controle e bater - dizia ele, enquanto estancava o sangue de um ferimento no supercílio esquerdo.
Antes da batida, passageiros contaram que ouviram a locutora do sistema de rádio da embarcação falando a expressão "arreia o ferro". As pessoas não entenderam o que houve e ficaram assustadas, quando viram que a barca bateria. A passageira Debora Santos classifica a falta de aviso sobre o acidente como o pior erro do acidente:
- A locutora, em vez de pedir para que nós sentássemos pois haveria uma colisão, gritava “levanta o ferro, levanta o ferro, vai bater, vai bater”. As pessoas que já estavam na frente da embarcação esperando o desembarque saíram correndo para a parte de trás. Quando o catamarã bateu, essas pessoas caíram - conta Debora, que relata ainda que os monitores que exibem propagandas também foram ao chão com o impacto.
De acordo com Debora, houve duas colisões: logo após a primeira, os condutores não conseguiram desligar o motor, fizeram uma curva, e o catamarã social bateu de novo.
- Apenas 20 minutos após da batida nos mandaram colocar o colete salva-vidas. Não tinha ninguém preparado para acudir quem estava passando mal. Depois, no desembarque, não recebemos nenhuma orientação, nem um pedido de desculpas - relata ela, que mora em São Gonçalo e diz que vai demorar um pouco até ter coragem de andar de barca novamente.
A Agetransp informou que abriu processo para investigar o motivo do incidente e deslocou equipes de fiscalização para o local. Ainda segundo a Agetransp, a embarcação colidiu com o atracadouro da empresa Transtur. Às 12h45m, foi feito o transbordo de passageiros para a embarcação Neves para que pudesse ocorrer o desembarque dos usuários. A Agetransp informou também que a Gávea l está fora de circulação.
Em nota, a empresa disse que passageiros com escoriações leves e sintomas de ansiedade foram atendidos por oficiais dos bombeiros e da concessionária. Segundo a Barcas S/A, parentes e amigos dos passageiros podem buscar informações no Serviço de Atendimento ao Usuário, na estação Praça Quinze. A Barcas informou ainda que oficiais da Capitania dos Portos estão acompanhando toda a operação, e o transporte segue sem problemas em todas as linhas.
Segundo a dentista Daniele Lima, de 38 anos, não havia socorristas entre a tripulação da embarcação. Foi ela quem ajudou a socorrer alguns passageiros que se feriram.
- É impressionante, não tinha material de socorro algum na barca. Sequer luva tinha - disse ela, que prestou os primeiros socorros a uma mulher e ao passageiro Sebastião Franciscos, de 57 anos, que fraturou o ombro e teve um princípio de infarto após a colisão.
Outro homem, o engenheiro Robson Abraão Santos, de 57 anos, feriu-se na pálpebra esquerda. Ele estava sentado quando bateu com a cabeça numa das colunas da barca. O aposentado Ari Neves, de 76 anos, também se feriu na cabeça.
- Jamais esperaria que a barca pudesse perder o controle e bater - dizia ele, enquanto estancava o sangue de um ferimento no supercílio esquerdo.
Antes da batida, passageiros contaram que ouviram a locutora do sistema de rádio da embarcação falando a expressão "arreia o ferro". As pessoas não entenderam o que houve e ficaram assustadas, quando viram que a barca bateria. A passageira Debora Santos classifica a falta de aviso sobre o acidente como o pior erro do acidente:
- A locutora, em vez de pedir para que nós sentássemos pois haveria uma colisão, gritava “levanta o ferro, levanta o ferro, vai bater, vai bater”. As pessoas que já estavam na frente da embarcação esperando o desembarque saíram correndo para a parte de trás. Quando o catamarã bateu, essas pessoas caíram - conta Debora, que relata ainda que os monitores que exibem propagandas também foram ao chão com o impacto.
De acordo com Debora, houve duas colisões: logo após a primeira, os condutores não conseguiram desligar o motor, fizeram uma curva, e o catamarã social bateu de novo.
- Apenas 20 minutos após da batida nos mandaram colocar o colete salva-vidas. Não tinha ninguém preparado para acudir quem estava passando mal. Depois, no desembarque, não recebemos nenhuma orientação, nem um pedido de desculpas - relata ela, que mora em São Gonçalo e diz que vai demorar um pouco até ter coragem de andar de barca novamente.
A Agetransp informou que abriu processo para investigar o motivo do incidente e deslocou equipes de fiscalização para o local. Ainda segundo a Agetransp, a embarcação colidiu com o atracadouro da empresa Transtur. Às 12h45m, foi feito o transbordo de passageiros para a embarcação Neves para que pudesse ocorrer o desembarque dos usuários. A Agetransp informou também que a Gávea l está fora de circulação.
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