terça-feira, 18 de outubro de 2011

Publicado decreto que muda regras para alvarás provisórios no Rio (Postado por Erick Oliveira)

A prefeitura do Rio publicou nesta terça-feira (18), no Diário Oficial do município, um novo decreto que estipula mudança nas regras para a concessão de alvarás de funcionamento de restaurantes. De acordo com a Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), mesmo com alvará provisório, os donos dos estabelecimentos terão dez dias para conseguir a aprovação do Corpo de Bombeiros.
De acordo com a Seop, antes de 2008, um decreto definia que para alvarás provisórios não seria necessária a aprovação dos bombeiros. É o caso do restaurante Filé Carioca, no Centro do Rio, onde, na quinta-feira (13), uma explosão deixou três mortos e 17 feridos. O estabelecimento possuía um alvará provisório dado pela prefeitura e renovado cinco vezes. Mas não tinha a aprovação do Corpo de Bombeiros, já que o alvará datava de antes da regra estabelecida em 2008.
Com a publicação do novo decreto, restaurantes que se encaixam no mesmo caso do Filé Carioca – que têm alvará provisório sem a aprovação dos bombeiros – terão dez dias a partir da notificação para conseguir a liberação dos bombeiros. Caso não apresentem a documentação no tempo estipulado, os comércios podem ter o alvará negado, além de multas e interdição do local.
A prefeitura publicou outro decreto nesta terça-feira. A nova regra também muda antigas determinações sobre o alvará provisório. A partir da publicação, todos os estabelecimentos que produzirem ou servirem comida precisarão da aprovação dos bombeiros. Segundo a Seop, antes, apenas restaurantes com mais de 80 m² precisavam do documento.

Depoimento

Na segunda-feira (17), o dono do restaurante Filé Carioca, Carlos Rogério do Amaral, prestou depoimento na 5ª DP (Mem de Sá) sobre a explosão no local. Segundo o delegado Antônio Bonfim, Carlos disse que desconhecia a proibição de uso de gás no prédio, na Praça Tiradentes, no Centro.
“Ele diz que diante das circunstâncias, na medida em que ele tinha um alvará provisório, e até cedia o espaço, às vezes, para café comunitário, ele disse que jamais poderia imaginar que seria proibido de ter gás”, disse o delegado.
Segundo Antônio Bonfim, o proprietário afirmou que o contador era o responsável pelos alvarás junto à prefeitura. Sobre o vazamento de gás, Carlos Rogério Amaral disse que era de responsabilidade de uma distribuidora a troca e manutenção dos cilindros.
"Ele passou a responsabilidade do vazamento de gás, da troca de gás, para a SHV (firma distribuidora do gás). Ele trouxe os documentos mostrando que essa firma fez a troca de gás no dia 11 de outubro”, falou o delegado.
De acordo com o delegado, ainda é prematuro apontar que tipo de culpa o dono teve, já que se trata de um caso "com muitos culpados". Durante o depoimento, segundo ele, o proprietário comentou que ao longo dos três anos nunca recebeu a visita de fiscais.
A SHV, enviou uma nota ao G1 que diz: "A SHV Gas informa que não há qualquer registro de chamada do restaurante Filé Carioca no dia 11 de outubro após o abastecimento".
O proprietário disse ainda, segundo o delegado, que o seu irmão, Jorge Amaral, gerente do estabelecimento, contou que no dia, o chefe de cozinha, Severino, morto na explosão, ligou para a esposa do dono, relatando o cheiro forte de gás. Ela teria pedido a Jorge para que nenhum funcionário entrasse no restaurante. Ainda de acordo com o dono do local, o irmão teria informado que as luzes e exaustores já estavam acessos no momento, quando a esposa recebeu a ligação.
Questionado sobre o local onde eram armazenados os seis cilindros de gás, o proprietário falou que eles ficavam em uma área de cerca de 45 metros quadrados e que os funcionários trocavam de roupa próximo a essa área. Além disso, Carlos Rogério Amaral disse que eles costumavam fumar perto do local.
Câmera registra explosão
Ainda nessa semana a polícia pretende ouvir os engenheiros responsáveis pela retirada dos entulhos do restaurante, além do contador do estabelecimento e do irmão do proprietário. Ele teve fratura de costelas e segue internado.
Uma câmera de monitoramento da Prefeitura do Rio registrou o exato momento da explosão. Nas imagens é possível ver algumas pessoas paradas do lado de fora do prédio e um pedestre, que passa em frente ao local, no momento em que ocorre a explosão.

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.