A Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil informou, na tarde desta terça-feira (4) que, numa vistoria de emergência realizada de manhã, foi constatado que as rachaduras detectadas no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Fundão, no Rio, não oferecem qualquer risco à estrutura do prédio.
Segundo a secretaria, técnicos da Defesa Civil estão monitorando o local.
Na manhã desta terça-feira, por causa de uma vistoria realizada por engenheiros da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe/UFRJ), 22 cirurgias foram adiadas. A informação foi divulgada por meio de uma nota oficial, que pode ser lida no final desta reportagem. A assessoria da Coppe/UFRJ afirmou que a vistoria já terminou e que ainda nesta terça divulgará o laudo dos engenheiros.
Rachaduras
Imagens feitas por um funcionário mostram uma imensa fenda aberta no chão, na parede e no teto do centro cirúrgico da unidade. As fissuras podem ser vistas no 9º (enfermaria), 12º (centro cirúrgico) e 13º andares (residência médica). Quem trabalha no hospital conta que as rachaduras aumentam desde o fim do ano passado, quando parte da unidade foi implodida.
Funcionários do hospital informaram que areia e fragmentos de concreto caíram dessas aberturas durante a madrugada. Os engenheiros verificam se houve um aumento na abertura das fissuras (juntas de dilatação). Segundo eles, a queda desses fragmentos teria sido provocada pelo vento.
"As rachaduras vêm aumentando constantemente e ninguém dá uma resposta com relação à segurança de uma possível queda do prédio. Dentro do centro cirúrgico tem um local que dá para ver o prédio do outro lado do CCS e todo o campus universitário pela fenda, e pelo chão do centro cirúrgico dá para ver a rua", disse um funcionário.
Ainda de acordo com a assessoria, o surgimento de fissuras e aumento do espaço de dilatação foram considerados normais, por causa do histórico recente da implosão da Ala Sul. As fissuras foram monitoradas durante 108 dias e, segundo engenheiros, não oferecem risco e não alteram a rotina de funcionamento do hospital.
A região é monitorada diariamente e o reforço de dois pilares está sendo executado. Segundo a assessoria do hospital, somente após o laudo será informado para quando foram adiadas as 22 cirurgias e se outros procedimentos cirúrgicos também serão remarcados.
Além da Coppe, engenheiros do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) também farão uma vistoria no hospital nesta tarde.
Leia a íntegra da nota do HUCFF:
"O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) é o maior hospital do Rio de Janeiro em volume de consultas, principalmente de ambulatórios especializados em alta complexidade. Por ser um prédio antigo, com histórico recente de implosão de parte nunca utilizada (Ala Sul) em dezembro de 2010, o surgimento de alterações estruturais (fissuras) e aumento do espaço da junta de dilatação foram considerados normais.
Após 108 dias de monitoramento nas fissuras / juntas de dilatação de alguns setores do HUCFF, o parecer técnico, expedido em 10.09.2011, do engenheiro Ernani Diaz, professor da UFRJ e membro da Academia Nacional de Engenharia relata que a mudança climática favorece a dilatação e possíveis recalques que "NÃO oferecem risco e NÃO alteram a rotina de funcionamento do hospital.
O reforço definitivo de dois pilares já está sendo executado e a região está sendo monitorada diariamente.
Uma avaliação feita em 17.06 por engenheiros da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (COPPE/UFRJ) também concluiu que NÃO há risco de desabamento e destaca que a situação apontada pelo laudo anterior, nas juntas vistoriadas, não indica qualquer sintoma de patologia estrutural relevante.
Apesar das informações veiculadas, a região está sendo monitorada diariamente e o hospital tem sua rotina mantida. Ressalta-se que, semanalmente, os funcionários são comunicados sobre o andamento das obras estruturais.
Neste momento, engenheiros da COPPE/UFRJ vistoriam o prédio para verificar se houve progresso da abertura na junta de dilatação, a fim de certificar se este é um fenômeno progressivo ou não. Por causa desta vistoria, 22 cirurgias foram adiadas. As outras rotinas do hospital estão mantidas".
Segundo a secretaria, técnicos da Defesa Civil estão monitorando o local.
Na manhã desta terça-feira, por causa de uma vistoria realizada por engenheiros da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe/UFRJ), 22 cirurgias foram adiadas. A informação foi divulgada por meio de uma nota oficial, que pode ser lida no final desta reportagem. A assessoria da Coppe/UFRJ afirmou que a vistoria já terminou e que ainda nesta terça divulgará o laudo dos engenheiros.
Rachaduras
Imagens feitas por um funcionário mostram uma imensa fenda aberta no chão, na parede e no teto do centro cirúrgico da unidade. As fissuras podem ser vistas no 9º (enfermaria), 12º (centro cirúrgico) e 13º andares (residência médica). Quem trabalha no hospital conta que as rachaduras aumentam desde o fim do ano passado, quando parte da unidade foi implodida.
Funcionários do hospital informaram que areia e fragmentos de concreto caíram dessas aberturas durante a madrugada. Os engenheiros verificam se houve um aumento na abertura das fissuras (juntas de dilatação). Segundo eles, a queda desses fragmentos teria sido provocada pelo vento.
"As rachaduras vêm aumentando constantemente e ninguém dá uma resposta com relação à segurança de uma possível queda do prédio. Dentro do centro cirúrgico tem um local que dá para ver o prédio do outro lado do CCS e todo o campus universitário pela fenda, e pelo chão do centro cirúrgico dá para ver a rua", disse um funcionário.
Ainda de acordo com a assessoria, o surgimento de fissuras e aumento do espaço de dilatação foram considerados normais, por causa do histórico recente da implosão da Ala Sul. As fissuras foram monitoradas durante 108 dias e, segundo engenheiros, não oferecem risco e não alteram a rotina de funcionamento do hospital.
A região é monitorada diariamente e o reforço de dois pilares está sendo executado. Segundo a assessoria do hospital, somente após o laudo será informado para quando foram adiadas as 22 cirurgias e se outros procedimentos cirúrgicos também serão remarcados.
Além da Coppe, engenheiros do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) também farão uma vistoria no hospital nesta tarde.
Leia a íntegra da nota do HUCFF:
"O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) é o maior hospital do Rio de Janeiro em volume de consultas, principalmente de ambulatórios especializados em alta complexidade. Por ser um prédio antigo, com histórico recente de implosão de parte nunca utilizada (Ala Sul) em dezembro de 2010, o surgimento de alterações estruturais (fissuras) e aumento do espaço da junta de dilatação foram considerados normais.
Após 108 dias de monitoramento nas fissuras / juntas de dilatação de alguns setores do HUCFF, o parecer técnico, expedido em 10.09.2011, do engenheiro Ernani Diaz, professor da UFRJ e membro da Academia Nacional de Engenharia relata que a mudança climática favorece a dilatação e possíveis recalques que "NÃO oferecem risco e NÃO alteram a rotina de funcionamento do hospital.
O reforço definitivo de dois pilares já está sendo executado e a região está sendo monitorada diariamente.
Uma avaliação feita em 17.06 por engenheiros da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (COPPE/UFRJ) também concluiu que NÃO há risco de desabamento e destaca que a situação apontada pelo laudo anterior, nas juntas vistoriadas, não indica qualquer sintoma de patologia estrutural relevante.
Apesar das informações veiculadas, a região está sendo monitorada diariamente e o hospital tem sua rotina mantida. Ressalta-se que, semanalmente, os funcionários são comunicados sobre o andamento das obras estruturais.
Neste momento, engenheiros da COPPE/UFRJ vistoriam o prédio para verificar se houve progresso da abertura na junta de dilatação, a fim de certificar se este é um fenômeno progressivo ou não. Por causa desta vistoria, 22 cirurgias foram adiadas. As outras rotinas do hospital estão mantidas".
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