quarta-feira, 12 de maio de 2010
Romário concorre a deputado federal pelo PSB e diz ter Eduardo Campos como exemplo político
Blog de Jamildo
Em entrevista à coluna, Romário, pré-candidato a deputado federal, disse ser homem de palavra. E socialista de carteirinha.
Em tempos de escalação para a Copa do Mundo e votação do Ficha Limpa, Romário não comenta a convocação da seleção, mas se diz a favor do projeto de lei que impede candidaturas de condenados pela Justiça.
“Quem tem este tipo de problema não pode assumir responsabilidades”, disse à coluna o ex-jogador. Mas o baixinho não passa por uma boa fase. Teve bens penhorados, pendências judiciais e até uma experiência desagradável: a de ver o sol nascer quadrado por falta de pagamento de pensão.
Mesmo assim, ou por causa disso, Romário é pré-candidato a deputado federal pelo PSB, de Ciro Gomes.
Plataforma política? Quero criar centros de tratamento infantil para portadores de Síndrome de Down. No Rio, 85% dos pais de crianças com necessidades especiais não têm condições de dar assistência adequada aos filhos. A minha menina é muito desenvolvida porque faz natação, fisioterapia, fonoaudiologia. Mas isso custa mais de R$ 7 mil por mês.
Futebol? Pretendo arrumar uma forma legal de mudar a Lei Pelé. Hoje, os clubes formam jogadores e aos 15 anos eles vão embora. Deveriam ficar no Brasil pelo menos até os 19 e criar identidade com o clube. Outro problema são os ex-jogadores que estão desamparados e ociosos. Eles precisam de política voltada às suas necessidades.
Quem o convenceu a se candidatar para essas eleições? Eu mesmo. Mas tive empurrão de várias pessoas, inclusive do Eurico Miranda. Ele me pediu, quando eu jogava pelo Vasco, que me filiasse ao PP. Depois, o Alexandre Cardoso do PSB me chamou. E também fui convidado pelo PC do B e pelo PT.
Você é socialista? Sempre fui socialista. O socialismo prega igualdade de condição e já batalhei pelos meus companheiros. Cheguei a brigar com dirigentes para que meus amigos recebessem salário em dia.
O Brasil vai conseguir cumprir os prazos da Copa? A situação preocupa. O anúncio de que a Copa seria aqui já fez três anos. Houve tempo suficiente para o início das obras. A Fifa diz que o Mundial pode mudar para Londres. Não podemos duvidar da Fifa.
Exemplo de político? O Eduardo Campos. Mas o exemplo maior é o Lula. Um cara que veio do nada e está tendo a capacidade de governar e de mudar a história do Brasil.
Romário na política é diferente de Romário no futebol? Não. As pessoas devem entender que Romário é Romário. A índole é a mesma.
Com quem você sobe e não sobe no palanque? Eu subo com Lula e não subiria com José Roberto Arruda. Mas, infelizmente, já subi.
O que você tem de diferente de tudo que está aí? Personalidade forte. E tenho muita atitude.
O que o qualifica para ocupar um cargo público? Sou autêntico e as pessoas podem acreditar no que eu disser. Segundo, sou predestinado. Foi assim no futebol e será assim na política.
Por Paula Bonelli
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Quem sou eu
- Blog do Paim
- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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