O corpo do militar Roberto Lopes dos Santos, morto durante um incêndio na Estação Comandante Ferraz, na Antártica, foi enterrado por volta das 15h30 desta quinta-feira (15), no cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. O sepultamento, acompanhado por cerca de 150 amigos e familiares, ocorreu 16 dias após a chegada do corpo ao Brasil. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 25 de fevereiro.
Com honras fúnebres, o sepultamento do militar teve a presença de uma guarda, que fez três salvas de tiros no local. Depois disso, foi feito um minuto de silêncio. O caixão foi coberto com a bandeira do Brasil e, após o sepultamento, a bandeira foi dobrada e entregue à família do militar. Além da bandeira nacional, um cartaz com a foto e frases em homanagem a Roberto foi colocado em cima do caixão.
'Ele sempre foi meu herói', diz mãe
A mãe do militar, Nair Lopes dos Santos, lembrou do filho com carinho após o enterro. "Ele sempre foi meu herói, desde que ele nasceu. Ele sempre desejou estar na Marinha. Por livre vontade dele que estava na Antártica", disse ela, emocionada.
O corpo de Santos foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro no dia 28 de fevereiro. Os exames de DNA foram concluídos na última sexta-feira (9), mas somente nesta quarta (14) a família recebeu a notícia que o enterro havia sido marcado.
Amigo de mais de 20 anos de Roberto, o também militar e professor de judô primeiro-sargento Edimilson Jikings contou que que a família de Roberto reclamou da demora da liberação do corpo para o sepultamento. "Estão todos bastante abalados, essa demora toda para fazer o enterro piorou. Acho que faltou um pouco de boa vontade da Marinha. Apesar de terem dado toda a assistência social junto com a mulher dele, a parte do IML deixou a desejar", afirmou.
Militar ia ser árbitro internacional de judô, diz amigo em velório
Segundo Edimilson, Roberto Lopes dos Santos queria ser árbitro internacional de judô e já havia passado em uma prova antes da viagem. "Ele era cabo e eu era marinheiro quando a gente se conheceu, fazendo judô na Marinha", disse. "A gente participou de muitas competições, viajamos o Brasil todo com o judô, ele era federado", completou.
De acordo com o amigo, Roberto dava aula de judô em uma academia em Nilópolis. Um dos alunos do mestre esteve no velório e se emocionou. "Agora é dar continuidade ao que ele deixou", disse Walace Moraes, de 18 anos, 9 deles aprendendo judô com o militar.
Eletricista e intrutor de combate a incêndio, Roberto morreu em serviço, tentando combater as chamas que atingiram a estação brasileira na Antártica. "Ele era apaixonado por aquilo lá. Tudo que que ele fazia era com vontade, com dedicação", disse o amigo Edimilson.
Roberto serviu à Marinha por 29 anos. A viagem à Antártica foi a terceira da vida dele. O militar deixa esposa e dois filhos, uma jovem de 18 anos e um menino de 14, que acompanharam o sepultamento vestidos com a camisa do Flamengo, time do militar. O filho de Roberto colocou o cap do pai militar durante o enterro e foi embora com ele.
Com honras fúnebres, o sepultamento do militar teve a presença de uma guarda, que fez três salvas de tiros no local. Depois disso, foi feito um minuto de silêncio. O caixão foi coberto com a bandeira do Brasil e, após o sepultamento, a bandeira foi dobrada e entregue à família do militar. Além da bandeira nacional, um cartaz com a foto e frases em homanagem a Roberto foi colocado em cima do caixão.
'Ele sempre foi meu herói', diz mãe
A mãe do militar, Nair Lopes dos Santos, lembrou do filho com carinho após o enterro. "Ele sempre foi meu herói, desde que ele nasceu. Ele sempre desejou estar na Marinha. Por livre vontade dele que estava na Antártica", disse ela, emocionada.
O corpo de Santos foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro no dia 28 de fevereiro. Os exames de DNA foram concluídos na última sexta-feira (9), mas somente nesta quarta (14) a família recebeu a notícia que o enterro havia sido marcado.
Amigo de mais de 20 anos de Roberto, o também militar e professor de judô primeiro-sargento Edimilson Jikings contou que que a família de Roberto reclamou da demora da liberação do corpo para o sepultamento. "Estão todos bastante abalados, essa demora toda para fazer o enterro piorou. Acho que faltou um pouco de boa vontade da Marinha. Apesar de terem dado toda a assistência social junto com a mulher dele, a parte do IML deixou a desejar", afirmou.
Militar ia ser árbitro internacional de judô, diz amigo em velório
Segundo Edimilson, Roberto Lopes dos Santos queria ser árbitro internacional de judô e já havia passado em uma prova antes da viagem. "Ele era cabo e eu era marinheiro quando a gente se conheceu, fazendo judô na Marinha", disse. "A gente participou de muitas competições, viajamos o Brasil todo com o judô, ele era federado", completou.
De acordo com o amigo, Roberto dava aula de judô em uma academia em Nilópolis. Um dos alunos do mestre esteve no velório e se emocionou. "Agora é dar continuidade ao que ele deixou", disse Walace Moraes, de 18 anos, 9 deles aprendendo judô com o militar.
Eletricista e intrutor de combate a incêndio, Roberto morreu em serviço, tentando combater as chamas que atingiram a estação brasileira na Antártica. "Ele era apaixonado por aquilo lá. Tudo que que ele fazia era com vontade, com dedicação", disse o amigo Edimilson.
Roberto serviu à Marinha por 29 anos. A viagem à Antártica foi a terceira da vida dele. O militar deixa esposa e dois filhos, uma jovem de 18 anos e um menino de 14, que acompanharam o sepultamento vestidos com a camisa do Flamengo, time do militar. O filho de Roberto colocou o cap do pai militar durante o enterro e foi embora com ele.
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