A mãe e o padrasto das quatro crianças que foram queimadas enquanto dormiam em casa , em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na noite de quinta (26), serão indiciados pela Polícia Civil. Segundo o delegado titular da 54ª DP (Belford Roxo), André Pieroni, a mãe, Marina do Nascimento Batista, será indiciada por abandono de incapaz, e o padrasto, Alessandro Vieira de Souza, por omissão de socorro.
De acordo com o delegado, a mãe das crianças alegou em depoimento que deixou os filhos em casa enquanto foi até a casa da cunhada, que fica na rua. Ela informou que o padrasto estava no quarto com as crianças, e que havia trancado a porta com um cadeado.
“Desconfiamos dessa versão e fomos até o local. Vizinhos contaram que um rapaz conseguiu arrombar a porta da casa e salvar as crianças, que pediam socorro e saíram em direção à casa do padrasto, que fica do outro lado da rua. Segundo relato dos vizinhos e do próprio padrasto, ele não estava com as crianças na hora do fogo”, disse Pieroni.
O delegado informou, ainda, que o padrasto negou socorro as crianças. “Ele ouviu as crianças baterem na porta e abriu, mas negou socorro. Estava embriagado. Ele será indiciado por omissão de socorro, mas não deve ficar preso”, explicou. Já a mãe, segundo o delegado, ficará presa.
Vizinho salvou crianças
As crianças foram salvas por um vizinho que ouviu os gritos de socorro. "Eu ouvi socorro, socorro, socorro. Arrombei a porta e comecei a tirar as crianças", descreveu Thiago Chaves.
Ele conta que, do quintal, sentiu o cheiro da fumaça. "Eu estava no meu quintal, que é ao lado da casa que pegou fogo, quando senti um cheiro de fumaça e ouvi os gritos. Fui correndo e tive que arrombar a porta. Elas estavam com o corpo queimado e pediam ajuda". Segundo ele, que ainda não teve informação sobre o estado de saúde das crianças, elas foram levadas para o hospital em um carro de outro vizinho.
Crianças estão em estado grave
Os quatro irmãos queimados estão internados em estado grave em três hospitais diferentes, segundo informaram os médicos que cuidam das crianças.
De acordo com a assessoria da Secretaria municipal de Saúde, o menino de 8 anos, que está no Centro de Tratamento de Queimados Infantil do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, teve cerca de 90% do corpo atingido pelo fogo e é o que inspira mais cuidados. Ele corre risco de morrer.
As outras três crianças estão em hospitais estaduais. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, a menina de 5 anos e o menino de 6 anos foram internados no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A menina sofreu queimaduras em 70% do corpo e o menino teve 60% do corpo queimado.
Já o menino de 10 anos foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste. Segundo a secretaria, ele tem de 40% a 50% do corpo queimado.
De acordo com o delegado, a mãe das crianças alegou em depoimento que deixou os filhos em casa enquanto foi até a casa da cunhada, que fica na rua. Ela informou que o padrasto estava no quarto com as crianças, e que havia trancado a porta com um cadeado.
“Desconfiamos dessa versão e fomos até o local. Vizinhos contaram que um rapaz conseguiu arrombar a porta da casa e salvar as crianças, que pediam socorro e saíram em direção à casa do padrasto, que fica do outro lado da rua. Segundo relato dos vizinhos e do próprio padrasto, ele não estava com as crianças na hora do fogo”, disse Pieroni.
O delegado informou, ainda, que o padrasto negou socorro as crianças. “Ele ouviu as crianças baterem na porta e abriu, mas negou socorro. Estava embriagado. Ele será indiciado por omissão de socorro, mas não deve ficar preso”, explicou. Já a mãe, segundo o delegado, ficará presa.
Vizinho salvou crianças
As crianças foram salvas por um vizinho que ouviu os gritos de socorro. "Eu ouvi socorro, socorro, socorro. Arrombei a porta e comecei a tirar as crianças", descreveu Thiago Chaves.
Ele conta que, do quintal, sentiu o cheiro da fumaça. "Eu estava no meu quintal, que é ao lado da casa que pegou fogo, quando senti um cheiro de fumaça e ouvi os gritos. Fui correndo e tive que arrombar a porta. Elas estavam com o corpo queimado e pediam ajuda". Segundo ele, que ainda não teve informação sobre o estado de saúde das crianças, elas foram levadas para o hospital em um carro de outro vizinho.
Crianças estão em estado grave
Os quatro irmãos queimados estão internados em estado grave em três hospitais diferentes, segundo informaram os médicos que cuidam das crianças.
De acordo com a assessoria da Secretaria municipal de Saúde, o menino de 8 anos, que está no Centro de Tratamento de Queimados Infantil do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, teve cerca de 90% do corpo atingido pelo fogo e é o que inspira mais cuidados. Ele corre risco de morrer.
As outras três crianças estão em hospitais estaduais. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, a menina de 5 anos e o menino de 6 anos foram internados no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A menina sofreu queimaduras em 70% do corpo e o menino teve 60% do corpo queimado.
Já o menino de 10 anos foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste. Segundo a secretaria, ele tem de 40% a 50% do corpo queimado.
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