quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Polícia e agentes da prefeitura fecham cracolândia na Avenida Brasil, no Rio (Postado por Lucas Pinheiro)

 Agentes da Secretaria Municipal de Assistência social e das polícias Militar e Civil fizeram uma operação na manhã desta quarta-feira (24) para reprimir uma cracolândia instalada em plena Avenida Brasil, uma das vias expressas mais importantes e movimentadas do Rio.

No momento em que a cidade discute a internação compulsória de usuários de crack, através de uma proposta da prefeitura, imagens mostram diversas pessoas numa área interditada da via utilizando a droga.

Poucos minutos depois do helicóptero da TV Globo mostrar diversos usuários no local, equipes da prefeitura e da polícia chegaram para retirar os dependentes da área. Com a chegada das equipes, diversas pessoas correm e mostram resistência a ir para os abrigos. Uma delas chega a se debater para não entrar na van. O local fica em frente ao conjunto de favelas da Maré, área que ainda não foi pacificada.

Entre os dias 14 e 16 deste mês, os três primeiros após a ocupação das favelas do Jacarezinho e Manguinhos, no subúrbio do Rio, 231 pessoas foram levadas para os abrigos da prefeitura.

 Na segunda-feira (22), o prefeito Eduardo Paes anunciou que pretende criar, em caráter emergencial, cerca de 600 vagas para a internação compulsória de adultos dependentes de crack. Paes, no entanto, não estabeleceu prazos para o início da internação, já que precisa ser feito um estudo para ver onde serão instalados os centros de acolhimento e reabilitação.

O anúncio foi feito durante visita à comunidade do Jacarezinho, onde funcionava uma das maiores cracolândias da cidade.

A Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro informou, na terça-feira (23), que a internação compulsória de dependentes químicos é permitida, desde que haja autorização da Justiça. Para isso, é preciso que um laudo médico comprove que o usuário de drogas não tem condições de conviver socialmente.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.