Após ouvir três depoimentos nesta terça-feira (9), o delegado Júlio César Vasconcellos da Costa, da 50ª DP (Itaguaí), descartou o sequestro da adolescente de 16 anos, moradora de Guarulhos, em São Paulo, e encontrada em Itaguaí, na Baixada Fluminense, no último dia 4. Para o delegado, a jovem criou a farsa do sequestro para se vingar de um traficante, com quem havia se relacionado durante o tempo que ficou no Rio de Janeiro.
Após a denúncia, a polícia prendeu o homem, identificado como Michael Gouveia Ramos da Silva, conhecido como China. Além dele, foi preso Emerson Luis Borges de Amorim, o Cabelinho. Na ocasião, a menina identificou China como o homem com quem foi forçada a ter relações sexuais. Ela disse ainda que ele a obrigou a enrolar trouxinhas de drogas durante o período que ficou em cárcere privado.
No entanto, a polícia descobriu que a jovem tinha um relacionamento amoroso com China e o traiu com um outro rapaz em um baile funk na Favela da Ponte Preta, em Itaguaí. Ao descobrir a traição, ele teria dito a amigos que aplicaria um castigo na namorada. Segundo Júlio César da Costa, o traficante bateu e cortou o cabelo da adolescente. Revoltada, a menina fugiu da casa do rapaz e se dirigiu até um Posto da Polícia Rodoviária Federal, onde contou aos agentes a versão do sequestro.
No local, ela contou que criminosos armados abordaram ela e uma outra adolescente no dia 26 de agosto em Guarulhos. Elas foram colocadas no porta-malas do carro, que seguiu para Itaguaí. A jovem conseguiu fugir, mas a outra menina não. De acordo com o delegado, a investigação apontou que não houve uma segunda vítima no caso.
O delegado contou que a menina chegou a Itaguaí após pegar carona com caminhoneiros na estrada. Júlio Cesar da Costa explica que testemunhas contaram que ela conheceu o traficante China, quando chegou à Favela da Ponte Preta. Durante o período que ficou em Itaguaí, ela teria morado de favor em algumas casas da comunidade.
Denunciação caluniosa
O delegado disse que quando a menina foi levada para a delegacia, ela estava com ferimentos no braço e com o cabelo cortado. Por ser menor de idade, a jovem pode responder pelo crime análogo de denunciação caluniosa.
“A história de cárcere privado e sequestro realmente não existiu. A investigação apontou que ela também não foi forçada a fazer sexo com o China, e que fez o ato por espontânea vontade. A única coisa boa nessa história toda é que conseguimos prender o China e o Cabelinho, que realmente são traficantes das favelas da Mangueirinha e da Ponte Preta”, observou o delegado.
Em depoimento ao delegado, a mãe da jovem contou que durante o período que a filha esteve sumida, ela recebeu uma ligação ameaçando matá-la, caso seu irmão não quitasse uma dívida com traficantes. No entanto, segundo Júlio Cesar da Costa, a mãe não teria mencionado esse fato ao delegado de Guarulhos, que também investiga o fato.
O delegado diz que a mãe contou à polícia de Guarulhos que a filha já tinha fugido outras vezes e que teria “problemas de cabeça”.
“A menina contou a história com muita frieza, acredito que a Justiça deve pedir que ela seja submetida a um teste de sanidade mental. Não tenho dúvidas de que ela vai cumprir medidas socioeducativas por ter criado essa história fantasiosa. A mãe também tem que ser investigada, porque ela deu versões diferentes para as polícias do Rio e de São Paulo”, declarou o delegado, que encaminhou os depoimentos das testemunhas à Polícia Civil de São Paulo.
Após a denúncia, a polícia prendeu o homem, identificado como Michael Gouveia Ramos da Silva, conhecido como China. Além dele, foi preso Emerson Luis Borges de Amorim, o Cabelinho. Na ocasião, a menina identificou China como o homem com quem foi forçada a ter relações sexuais. Ela disse ainda que ele a obrigou a enrolar trouxinhas de drogas durante o período que ficou em cárcere privado.
No entanto, a polícia descobriu que a jovem tinha um relacionamento amoroso com China e o traiu com um outro rapaz em um baile funk na Favela da Ponte Preta, em Itaguaí. Ao descobrir a traição, ele teria dito a amigos que aplicaria um castigo na namorada. Segundo Júlio César da Costa, o traficante bateu e cortou o cabelo da adolescente. Revoltada, a menina fugiu da casa do rapaz e se dirigiu até um Posto da Polícia Rodoviária Federal, onde contou aos agentes a versão do sequestro.
No local, ela contou que criminosos armados abordaram ela e uma outra adolescente no dia 26 de agosto em Guarulhos. Elas foram colocadas no porta-malas do carro, que seguiu para Itaguaí. A jovem conseguiu fugir, mas a outra menina não. De acordo com o delegado, a investigação apontou que não houve uma segunda vítima no caso.
O delegado contou que a menina chegou a Itaguaí após pegar carona com caminhoneiros na estrada. Júlio Cesar da Costa explica que testemunhas contaram que ela conheceu o traficante China, quando chegou à Favela da Ponte Preta. Durante o período que ficou em Itaguaí, ela teria morado de favor em algumas casas da comunidade.
Denunciação caluniosa
O delegado disse que quando a menina foi levada para a delegacia, ela estava com ferimentos no braço e com o cabelo cortado. Por ser menor de idade, a jovem pode responder pelo crime análogo de denunciação caluniosa.
“A história de cárcere privado e sequestro realmente não existiu. A investigação apontou que ela também não foi forçada a fazer sexo com o China, e que fez o ato por espontânea vontade. A única coisa boa nessa história toda é que conseguimos prender o China e o Cabelinho, que realmente são traficantes das favelas da Mangueirinha e da Ponte Preta”, observou o delegado.
Em depoimento ao delegado, a mãe da jovem contou que durante o período que a filha esteve sumida, ela recebeu uma ligação ameaçando matá-la, caso seu irmão não quitasse uma dívida com traficantes. No entanto, segundo Júlio Cesar da Costa, a mãe não teria mencionado esse fato ao delegado de Guarulhos, que também investiga o fato.
O delegado diz que a mãe contou à polícia de Guarulhos que a filha já tinha fugido outras vezes e que teria “problemas de cabeça”.
“A menina contou a história com muita frieza, acredito que a Justiça deve pedir que ela seja submetida a um teste de sanidade mental. Não tenho dúvidas de que ela vai cumprir medidas socioeducativas por ter criado essa história fantasiosa. A mãe também tem que ser investigada, porque ela deu versões diferentes para as polícias do Rio e de São Paulo”, declarou o delegado, que encaminhou os depoimentos das testemunhas à Polícia Civil de São Paulo.
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