Na reinauguração do estádio do Maracanã, a marca do PDT
30 de abril de 2013 |
O PDT deixou sua marca no jogo entre os Amigos do Bebeto e Amigos do Ronaldo, sábado passado (27/4) na pré-inauguração do Estádio de futebol do Maracanã: o Vereador mais votado e Secretário de Esporte e Lazer de Caxias do Sul (RS), Washington Stecanela Cerqueira, fez o primeiro gol, de cabeça, ao escorar um cruzamento de Bebeto, Deputado Estadual do Rio de Janeiro.
Com este gol, o Coração Valente voltou a dar alegria aos torcedores do Rio de Janeiro, que estavam afastados do velho Maraca, há dois anos e meio – fechado para a obra de modernização. “Deus me deu este presente. Já tinha feito gols importantes aqui; e vai ficar marcado esse primeiro gol no novo Maracanã”, disse o artilheiro.
Coração Valente
Washington Coração Valente é um exemplo vivo da definição de Brizola sobre a planta do deserto: basta uma gota de orvalho para que ela renasça. Desde 21 anos de idade, até sua aposentadoria no futebol, conviveu cotidianamente com dois perigos iminentes: as chuteiras dos zagueiros e as doenças.
A primeira doença a ser diagnosticada foi o diabetes, que o fazia conviver com taxas glicêmicas altíssimas. Além disso, como seu pâncreas deixou de fabricar insulina, era obrigado a medir a taxa de glicose várias vezes e aplicar duas doses de insulina por dia, normalmente antes do almoço e do jantar, ou antes de atividades físicas.
Mais tarde, quando jogava no Fenerbahce, na Turquia, durante treinos, sentiu, por dois dias seguidos, queimação no peito, que pensava ser simples azia. Continuou com as atividades, jogou normalmente; mas aquele sintoma começou a aumentar, nos treinamentos seguintes, e sentiu formigamento no braço. Washington foi imediatamente encaminhado para uma sala de cirurgia e passou por um cateterismo: teve implantado um stent; e foi afastado da carreira, ficando um ano e dois meses longe dos campos.
Já no Brasil, passou por outra cirurgia e colocou mais dois stents em locais que poderiam apresentar problemas cardíacos no futuro. Voltou a jogar futebol, em 2004, no Atlético Paranaense, período em que virou artilheiro do Campeonato Brasileiro. Washington recebeu o apelido de "Coração Valente", porque, a cada gol marcado, batia a mão direita no peito, como forma de comemorar o retorno ao esporte.
Seu exemplo de amor ao futebol produziu o respeito de todas as torcidas adversárias, independente da importância daquele jogo e da rivalidade entre os times. Esta reação, nas arquibancadas, só encontra paralelo em Garrincha, que recebia palmas iguais – de torcedores dos dois clubes, mais dos que iam ao estádio só para vê-lo jogar – quando driblava a fila de marcadores. Ele driblou a doença.
Com este gol, o Coração Valente voltou a dar alegria aos torcedores do Rio de Janeiro, que estavam afastados do velho Maraca, há dois anos e meio – fechado para a obra de modernização. “Deus me deu este presente. Já tinha feito gols importantes aqui; e vai ficar marcado esse primeiro gol no novo Maracanã”, disse o artilheiro.
Coração Valente
Washington Coração Valente é um exemplo vivo da definição de Brizola sobre a planta do deserto: basta uma gota de orvalho para que ela renasça. Desde 21 anos de idade, até sua aposentadoria no futebol, conviveu cotidianamente com dois perigos iminentes: as chuteiras dos zagueiros e as doenças.
A primeira doença a ser diagnosticada foi o diabetes, que o fazia conviver com taxas glicêmicas altíssimas. Além disso, como seu pâncreas deixou de fabricar insulina, era obrigado a medir a taxa de glicose várias vezes e aplicar duas doses de insulina por dia, normalmente antes do almoço e do jantar, ou antes de atividades físicas.
Mais tarde, quando jogava no Fenerbahce, na Turquia, durante treinos, sentiu, por dois dias seguidos, queimação no peito, que pensava ser simples azia. Continuou com as atividades, jogou normalmente; mas aquele sintoma começou a aumentar, nos treinamentos seguintes, e sentiu formigamento no braço. Washington foi imediatamente encaminhado para uma sala de cirurgia e passou por um cateterismo: teve implantado um stent; e foi afastado da carreira, ficando um ano e dois meses longe dos campos.
Já no Brasil, passou por outra cirurgia e colocou mais dois stents em locais que poderiam apresentar problemas cardíacos no futuro. Voltou a jogar futebol, em 2004, no Atlético Paranaense, período em que virou artilheiro do Campeonato Brasileiro. Washington recebeu o apelido de "Coração Valente", porque, a cada gol marcado, batia a mão direita no peito, como forma de comemorar o retorno ao esporte.
Seu exemplo de amor ao futebol produziu o respeito de todas as torcidas adversárias, independente da importância daquele jogo e da rivalidade entre os times. Esta reação, nas arquibancadas, só encontra paralelo em Garrincha, que recebia palmas iguais – de torcedores dos dois clubes, mais dos que iam ao estádio só para vê-lo jogar – quando driblava a fila de marcadores. Ele driblou a doença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário