Do UOL Notícias
Em São Paulo Começam a ser enterradas nesta sexta-feira (8) as vítimas do massacre na escola municipal Tasso de Oliveira, no bairro do Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Ao todo, 12 estudantes da unidade --10 meninas e dois meninos-- foram mortos no tiroteio promovido por um ex-aluno, Wellington Oliveira, que, segundo a polícia, se suicidou depois de ser atingido.
Foram confirmados os funerais de quatro vítimas: Laryssa Silva Martins, 13, e Mariana Rocha de Souza, 12, serão sepultadas às 11h no cemitério do Murundu, na zona oeste; Géssica Guedes Pereira, 15, no cemitério Ricardo de Albuquerque, também na zona oeste do Rio, às 15h; e Larissa dos Santos Atanázio, 13, no cemitério Jardim da Saudade (o horário não foi divulgado).
Já o atirador, em carta que deixou antes de se matar, pediu para ser enterrado "ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu”.
Ontem (7), a presidente Dilma Rousseff afirmou em Brasília que estaria hoje na capital fluminense para acompanhar a despedida das vítimas, o que, até o final da noite de ontem, ainda não estava confirmado em sua agenda oficial.
Conforme a Secretaria de Saúde do Estado do Rio, são 12 os feridos na tragédia. No hospital Albert Schweitzer, há um adolescente de 14 anos, baleado no abdômen e mão, em estado grave.
Segundo o diretor de Polícia Técnica Científica do Estado, Sérgio da Costa Henrique, o processo de identificação das vítimas no IML (Instituto Médico Legal) demorou três horas. Ao menos quatro famílias autorizaram doações de órgãos das vítimas.
Durante o tiroteio, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
O atirador estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em uma carta deixada, Oliveira orientou seu enterro e pediu que sua casa fosse doada para entidades que cuidam de animais.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira. "Poderia ter sido maior".
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.
“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos."
Em São Paulo
Tiroteio em escola no Rio de Janeiro
Foto 67 de 73 - Nilza Candelária da Cruz, avó de Karine Lorraine Chagas de Oliveira, morta na chacina, chora na porta do IML Mais Marcos Tristão/Agência O Globo
Foram confirmados os funerais de quatro vítimas: Laryssa Silva Martins, 13, e Mariana Rocha de Souza, 12, serão sepultadas às 11h no cemitério do Murundu, na zona oeste; Géssica Guedes Pereira, 15, no cemitério Ricardo de Albuquerque, também na zona oeste do Rio, às 15h; e Larissa dos Santos Atanázio, 13, no cemitério Jardim da Saudade (o horário não foi divulgado).
Já o atirador, em carta que deixou antes de se matar, pediu para ser enterrado "ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu”.
Ontem (7), a presidente Dilma Rousseff afirmou em Brasília que estaria hoje na capital fluminense para acompanhar a despedida das vítimas, o que, até o final da noite de ontem, ainda não estava confirmado em sua agenda oficial.
Casa de atirador em Sepetiba tem pichações e vidros quebrados
Doze vítimas
A última vítima de Oliveira a morrer foi um adolescente de 13 anos que estava internado no hospital estadual Adão Pereira Nunes. Ele teve morte encefálica ontem pouco após as 19h.Conforme a Secretaria de Saúde do Estado do Rio, são 12 os feridos na tragédia. No hospital Albert Schweitzer, há um adolescente de 14 anos, baleado no abdômen e mão, em estado grave.
Segundo o diretor de Polícia Técnica Científica do Estado, Sérgio da Costa Henrique, o processo de identificação das vítimas no IML (Instituto Médico Legal) demorou três horas. Ao menos quatro famílias autorizaram doações de órgãos das vítimas.
O crime
Por volta das 8h30 de quinta-feira (7), o atirador Wellington Menezes de Oliveira entrou no prédio dizendo que iria fazer uma palestra em comemoração aos 40 anos do colégio. Lá dentro, chegou a ser reconhecido por uma professora. Segundo testemunhas, ele foi para o primeiro andar da escola e se dirigiu a uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, onde os disparos começaram. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano.Durante o tiroteio, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
O atirador estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição.
DEPOIMENTOS
- "Ele falava para os alunos ficarem de costas e, em seguida, eu só ouvia o disparo", diz sobrevivente
- "Dá medo voltar à escola", diz sobrevivente do massacre em Realengo
- Atirador preferia matar meninas e disparava "sem pena", diz aluno
- Irmão de atirador diz na TV que assassino falava que queria "destruir um avião"
- "É um anjo que entrou nas nossas vidas", diz pai ao encontrar homem que socorreu filha
- Para irmã e ex-colegas, atirador era estranho, reservado e calado
- "Eu vi a morte de perto", diz estudante
- Vizinha: "Foram vários tiros, pessoal pedindo socorro, as mães chegando desesperadas"
- "Eu nunca vi uma coisa daquelas", diz aluna
- "Parecia que a escola estava caindo", diz merendeira
Em uma carta deixada, Oliveira orientou seu enterro e pediu que sua casa fosse doada para entidades que cuidam de animais.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira. "Poderia ter sido maior".
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.
“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos."
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