O prefeito Eduardo Paes confirmou, nesta sexta-feira (15), que vai indenizar as famílias das 12 crianças mortas no ataque à Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu no dia 7 e deixou também outras 12 crianças feridas, mas o órgão não decidiu se elas também serão beneficiadas.
“A prefeitura resolveu que vai indenizar as famílias que perderam seus entes queridos”, diz Paes. “Essas famílias passaram por um sofrimento que é indescritível, que nada compensa, nada resolve. É uma perda irreparável, mas a gente entende que algum tipo de indenização deve ser discutido”, afirmou ainda Paes.
O prefeito explica que já entrou em contato com o defensor público geral do estado e o procurador geral do município para tratar dos critérios técnicos e calcular o valor da indenização. A data do pagamento também ainda não foi definida.
“A gente vai fazer isso com a maior brevidade possível. A gente não quer ver essas pessoas que já sofreram o que sofreram passar mais 20 anos brigando na Justiça contra a prefeitura”.
Mãe diz que vai processar escola
Na quinta-feira (14), a dona de casa Noeli da Silva Rocha, de 38 anos, mãe da menina Mariana Rocha, uma das 12 crianças mortas no ataque, informou que pretende processar o colégio.
“Como é que eles deixam um bandido que fez isso subir e matar um monte de criança? Isso foi erro de quem? Não foi da escola? Então eles vão ter que me pagar”, desabafou ela, após a reunião de pais e professores na escola.
Procurados pelo G1 na quinta, o Ministéio Público informou que não é responsável por esse tipo de ação; a Ordem dos Advogados do Rio (OAB-RJ) disse que não pretende entrar na Justiça; e o governo chegou a afirmar que ainda não tinha informações sobre esse assunto.
Suspeito preso
Também na quinta (14), a Polícia Civil prendeu Manoel de Freitas Louvise, de 57 anos, suspeito de ter vendido o revólver calibre 38, com a numeração raspada, usado por Wellington Menezes de Oliveira, responsável pelo massacre na escola.
Segundo a polícia, o homem trabalhava em um abatedouro e teria sido colega de Wellington. O suspeito foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva e é acusado de comércio ilegal de arma de fogo. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, o atirador do ataque à escola agiu "sempre sozinho". A polícia já ouviu vizinhos de Wellington em Sepetiba e em Realengo, além de alunos que estudaram com ele.
Estudantes internados
Cinco adolescentes que foram feridos durante o ataque à escola ainda permanecem internados e não estão em estado grave.
As aulas na escola serão retomadas gradativamente em até três semanas. Nos primeiros dias, a previsão é que os alunos participem apenas de atividades lúdicas e as turmas voltem às suas rotinas aos poucos.
“A prefeitura resolveu que vai indenizar as famílias que perderam seus entes queridos”, diz Paes. “Essas famílias passaram por um sofrimento que é indescritível, que nada compensa, nada resolve. É uma perda irreparável, mas a gente entende que algum tipo de indenização deve ser discutido”, afirmou ainda Paes.
O prefeito explica que já entrou em contato com o defensor público geral do estado e o procurador geral do município para tratar dos critérios técnicos e calcular o valor da indenização. A data do pagamento também ainda não foi definida.
“A gente vai fazer isso com a maior brevidade possível. A gente não quer ver essas pessoas que já sofreram o que sofreram passar mais 20 anos brigando na Justiça contra a prefeitura”.
Mãe diz que vai processar escola
Na quinta-feira (14), a dona de casa Noeli da Silva Rocha, de 38 anos, mãe da menina Mariana Rocha, uma das 12 crianças mortas no ataque, informou que pretende processar o colégio.
“Como é que eles deixam um bandido que fez isso subir e matar um monte de criança? Isso foi erro de quem? Não foi da escola? Então eles vão ter que me pagar”, desabafou ela, após a reunião de pais e professores na escola.
Procurados pelo G1 na quinta, o Ministéio Público informou que não é responsável por esse tipo de ação; a Ordem dos Advogados do Rio (OAB-RJ) disse que não pretende entrar na Justiça; e o governo chegou a afirmar que ainda não tinha informações sobre esse assunto.
Suspeito preso
Também na quinta (14), a Polícia Civil prendeu Manoel de Freitas Louvise, de 57 anos, suspeito de ter vendido o revólver calibre 38, com a numeração raspada, usado por Wellington Menezes de Oliveira, responsável pelo massacre na escola.
Segundo a polícia, o homem trabalhava em um abatedouro e teria sido colega de Wellington. O suspeito foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva e é acusado de comércio ilegal de arma de fogo. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, o atirador do ataque à escola agiu "sempre sozinho". A polícia já ouviu vizinhos de Wellington em Sepetiba e em Realengo, além de alunos que estudaram com ele.
Estudantes internados
Cinco adolescentes que foram feridos durante o ataque à escola ainda permanecem internados e não estão em estado grave.
As aulas na escola serão retomadas gradativamente em até três semanas. Nos primeiros dias, a previsão é que os alunos participem apenas de atividades lúdicas e as turmas voltem às suas rotinas aos poucos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário