Recuperando-se num hospital de uma cirurgia em que colocou 63 pinos no rosto, em função do espacamento que sofreu na Ilha do Goverandor na madrugada de sexta-feira (3) por um grupo que agredia um morador de rua, Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, conseguiu falar com dificuldade na manhã desta terça-feira (7). Ele, porém, não quis comentar as agressões que sofreu. Disse apenas que quer "voltar a fazer as coisas que fazia."
"Estou melhorando, mas tem todo esse processo ainda para eu me acostumar, com a cirurgia. Mas, em vista de tudo, estou ótimo. Quero voltar a fazer as coisas que eu fazia, poder comer o que eu comia, sair, ver televisão", disse o jovem que deixou o CTI do Hospital Santa Maria Madalena nesta manhã.
Segundo o cirurgião Silvério Moraes, a previsão é que ele tenha alta nesta terça ou na quarta-feira (8). Segundo sua mãe, Regina Suarez, a noite de segunda (6) para terça (7) foi difícil, pois Vítor teve muitas dores e demonstrou sinais de ansiedade.
"Ele não conseguiu dormir a noite toda. Mas só em saber que ele está se recuperando... Estou feliz", disse Regina.
O cirurgião confirmou que nesta manhã teve que administrar ansiolíticos para o jovem conseguir dormir. Já o cirurgião Leonardo Peral disse que em três semanas fará exames para saber se o movimento do olho direito foi afetado.
"Temos que aguardar de duas a três semanas para que o edema regrida, para que a gente possa ver a movimentação do globo ocular. Ele não tem risco de ficar cego, está neurologicamente perfeito e cooperativo", explicou o cirurgião.
Agressores são seis, diz amigo
O amigo de Vítor, Kleber Carlos Silva, que foi o primeiro a ir falar com o grupo para pedir que parassem de importunar o morador de rua, disse que os agressores são seis, e não cinco como indica a investigação policial.
Kleber explicou que um grupo de cinco rapazes, conhecidos na região, estava na praça agredindo o mendigo, que acabou atravessando a rua para se proteger. Mais tarde, segundo contou, é que teria chegado o sexto integrante do grupo, Rafael Zanini, que o teria segurado para impedir que ajudasse Vítor.
"São conhecidos, o Tadeu estudou comigo e o Rafael morou no prédio em que morei, por isso foi fácil identificar na polícia", contou. Os dois jovens, Tadeu Assad Ferreira e Rafael Zanini, estão presos.
Enquanto falava com o grupo, Vítor chegou e começou uma discussão, disse Kleber. Ele explicou que Vítor foi agredido de surpresa por William Bonfim Nobre Freitas e Felipe Melo dos Santos. William também está preso e Felipe é considerado foragido pela polícia.
"Na confusão, consegui separar e pedi para Vítor atravessar a rua. Ele atravessou. Quando voltei para falar com Tadeu, fui agredido pelas costas por todo mundo", contou o jovem.
Kleber disse ainda que Tadeu atravessou a rua para agredir Vítor, seguido por William.
"Conseguiram imobilizar o Vítor e ele estava tomando muitos golpes na cabeça. Foi mordido nas costas", contou Kleber, explicando que, nesse momento, Rafael chegou e o segurou, impedindo-o de ajudar o amigo Vítor.
Além de Felipe Melo dos Santos, a polícia considera foragido também Edson Luís Júnior, que estarai no grupo agressor. Os dois são procurados pela polícia nos endereços que constam em nome deles. A expectativa é que eles se apresentem à polícia ainda nesta terça para prestar depoimento e em seguida serão levado à Polinter.
A polícia quer ainda explicações de um homem que postou mensagens em favor dos agressores em sua página numa rede social. Segundo a polícia, ele seria militar da Aeronáutica e a FAB já abriu sindicância para apurar o fato.
Mendigo não se lembra
Na noite de segunda-feira (6), o mendigo que foi agredido pelo grupo de jovens disse, em depoimento, que não se lembra de nada. As informações são da 37ª DP (Ilha do Governador), responsável pelo caso.
Segundo a polícia, o morador de rua estava num abrigo da prefeitura também na Ilha do Governador. Ele foi localizado através de informações.
"Estou melhorando, mas tem todo esse processo ainda para eu me acostumar, com a cirurgia. Mas, em vista de tudo, estou ótimo. Quero voltar a fazer as coisas que eu fazia, poder comer o que eu comia, sair, ver televisão", disse o jovem que deixou o CTI do Hospital Santa Maria Madalena nesta manhã.
Segundo o cirurgião Silvério Moraes, a previsão é que ele tenha alta nesta terça ou na quarta-feira (8). Segundo sua mãe, Regina Suarez, a noite de segunda (6) para terça (7) foi difícil, pois Vítor teve muitas dores e demonstrou sinais de ansiedade.
"Ele não conseguiu dormir a noite toda. Mas só em saber que ele está se recuperando... Estou feliz", disse Regina.
O cirurgião confirmou que nesta manhã teve que administrar ansiolíticos para o jovem conseguir dormir. Já o cirurgião Leonardo Peral disse que em três semanas fará exames para saber se o movimento do olho direito foi afetado.
"Temos que aguardar de duas a três semanas para que o edema regrida, para que a gente possa ver a movimentação do globo ocular. Ele não tem risco de ficar cego, está neurologicamente perfeito e cooperativo", explicou o cirurgião.
Agressores são seis, diz amigo
O amigo de Vítor, Kleber Carlos Silva, que foi o primeiro a ir falar com o grupo para pedir que parassem de importunar o morador de rua, disse que os agressores são seis, e não cinco como indica a investigação policial.
Kleber explicou que um grupo de cinco rapazes, conhecidos na região, estava na praça agredindo o mendigo, que acabou atravessando a rua para se proteger. Mais tarde, segundo contou, é que teria chegado o sexto integrante do grupo, Rafael Zanini, que o teria segurado para impedir que ajudasse Vítor.
"São conhecidos, o Tadeu estudou comigo e o Rafael morou no prédio em que morei, por isso foi fácil identificar na polícia", contou. Os dois jovens, Tadeu Assad Ferreira e Rafael Zanini, estão presos.
Enquanto falava com o grupo, Vítor chegou e começou uma discussão, disse Kleber. Ele explicou que Vítor foi agredido de surpresa por William Bonfim Nobre Freitas e Felipe Melo dos Santos. William também está preso e Felipe é considerado foragido pela polícia.
"Na confusão, consegui separar e pedi para Vítor atravessar a rua. Ele atravessou. Quando voltei para falar com Tadeu, fui agredido pelas costas por todo mundo", contou o jovem.
Kleber disse ainda que Tadeu atravessou a rua para agredir Vítor, seguido por William.
"Conseguiram imobilizar o Vítor e ele estava tomando muitos golpes na cabeça. Foi mordido nas costas", contou Kleber, explicando que, nesse momento, Rafael chegou e o segurou, impedindo-o de ajudar o amigo Vítor.
Além de Felipe Melo dos Santos, a polícia considera foragido também Edson Luís Júnior, que estarai no grupo agressor. Os dois são procurados pela polícia nos endereços que constam em nome deles. A expectativa é que eles se apresentem à polícia ainda nesta terça para prestar depoimento e em seguida serão levado à Polinter.
A polícia quer ainda explicações de um homem que postou mensagens em favor dos agressores em sua página numa rede social. Segundo a polícia, ele seria militar da Aeronáutica e a FAB já abriu sindicância para apurar o fato.
Mendigo não se lembra
Na noite de segunda-feira (6), o mendigo que foi agredido pelo grupo de jovens disse, em depoimento, que não se lembra de nada. As informações são da 37ª DP (Ilha do Governador), responsável pelo caso.
Segundo a polícia, o morador de rua estava num abrigo da prefeitura também na Ilha do Governador. Ele foi localizado através de informações.
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