terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Funcionários da obra do Porto do Açu fazem paralisação (Postado por Lucas Pinheiro)

Cerca de 1.500 funcionários que trabalham na construção do Porto do Açu, empreendimento do bilionário Eike Batista em São João da Barra (RJ), iniciaram na segunda-feira (27) uma paralisação, segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Imobiliários do Norte Fluminense.

De acordo com o presidente do sindicato, José Carlos Eulálio, os operários reclamam da falta de segurança no local e exigem o pagamento das horas referentes ao deslocamento de casa para o trabalho, além da equiparação com os salários pagos aos funcionários da obra do Porto Sudeste, da MMX, empresa também controlada por Eike. Em 2011, os trabalhadores já haviam parado para exigir melhores condições de trabalho.

Os trabalhadores também reclamam da qualidade da alimentação e da carga horária, e pedem uma melhor compensação para as jornadas de trabalho de fim de semana.

O diretor de finanças do sindicato, Aílton dos Santos, informou ao G1 que uma reunião já foi realizada nesta terça-feira com representantes da empresa, dos trabalhadores e do Ministério Público do Trabalho, "sem avanços". Uma nova reunião está marcada para a manhã desta quarta-feira (29), na sede do sindicato, em Campos.

"A princípio, todos voltam ao trabalho amanhã. Mas se não tiver acordo, vamos iniciar uma paralisação geral a partir do dia 1º", disse Santos.

A LLX, empresa de logística de Eike Batista, informou que não houve paralisação total da obra e que está acompanhando as negociações entre o consórcio ARG Civil Port, empresa responsável pela construção do estaleiro e do terminal de minério de ferro do porto, e os trabalhadores.

Em nota, a empresa confirmou que um grupo de funcionários faz uma manifestação desde a manhã de segunda-feira, mantendo fechada a estrada de acesso ao Porto do Açu.

"A LLX e a OSX cumprem rigorosamente todas as normas e determinações da legislação brasileira e exigem em contrato o mesmo padrão de seus parceiros", informou o grupo.

Segundo a companhia, ao todo, são 4,5 mil operários trabalhando nas obras. Destes, 1,5 mil não conseguiram chegar ontem na obra e cerca de 3 mil operários seguem trabalhando normalmente. A LLX informou ainda que não há atrasos previstos no cronogramae que a previsão é que o superporto comece a operar no segundo semestre de 2013.

Procurada pelo G1, a ARG informou que "ainda não tem posicionamento sobre a greve".

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Tiroteio no Morro do São Carlos, no Rio, tem um morto, diz PM (Postado por Erick Oliveira)

O tiroteio no Morro do São Carlos, no Estácio, na Zona Norte do Rio, na madrugada desta segunda-feira (20), deixou um morto, de acordo com a Polícia Militar. Segundo o 4º BPM (São Cristóvão), há pelo menos outros quatro baleados. Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Choque foram chamados o local.
Ainda de acordo com a PM, um carro da polícia teria sido incendiado. De acordo com as primeiras informações, o tiroteio teria começado após a prisão de um traficante.
O morro fica a cerca de 2 km do Sambódromo.

Pacificação
O Morro do São Carlos foi pacificado em fevereiro de 2011, mas a 17ª UPP só foi inaugurada no dia 17 de maio. Ela atende a comunidades com 17 mil habitantes. A unidade conta com 250 policiais, sendo 51 mulheres - o maior contingente feminino dentre as UPPs.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Jovem agredido no Galeão tem alta de hospital no Rio (Postado por Lucas Pinheiro)

O jovem que foi agredido junto com seu companheiro por dois taxistas piratas na saída do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) teve alta médica na noite de segunda-feira (13). Ele estava internado no Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, e foi liberado por volta das 22h. A informação foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo hospital.

Segundo a polícia, o jovem e o seu companheiro teriam sido agredidos ao se recusarem a viajar num táxi pirata.

De acordo com a nota da Polícia Civil, diante da recusa dos passageiros, o motorista começou a ofendê-los, falando de sua opção sexual. Houve troca de socos entre o taxista e um dos jovens. O outro jovem tentou separar a briga e os três acabaram caindo no chão. Um segundo taxista pirata apareceu e chutou o rosto do jovem que estava tentando separar os outros dois, ainda segundo informou a polícia.

O delegado informou que o primeiro taxista fugiu após a briga, mas foi encontrado pelos policiais no início da noite desta segunda-feira. O outro agressor foi detido instantes após a confusão.

Lesão corporal e tentativa de homicídio
O G1 tentou entrar em contato, nesta terça-feira (14), com o delegado Ricardo Codeceira, da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio (DAIRJ) que está à frente das investigações. No entanto, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que ele não vai mais se pronunciar sobre o caso. Ainda segundo a polícia, o delegado informou que o caso está encerrado e que os dois agressores vão responder pelos crimes de lesão corporal e tentativa de homicídio.

Agressão a taxista que não era de cooperativa
Em julho de 2010, cinco taxistas foram flagrados pelas câmeras de segurança do aeroporto agredindo um motorista que não era da cooperativa. Eles respondem por tentativa de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e porque não deram chance de defesa à vítima.

As imagens mostram os agressores dando chutes e socos na cabeça da vítima, que fica desacordada, caída na rampa do setor de desembarque. O motivo da agressão seria porque a vítima, também taxista, teria deixado um passageiro e aceitado o embarque de outro, provocando a ira dos taxistas de cooperativas que fazem ponto no aeroporto.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Polícias Civil, Militar e bombeiros decretam greve no Rio de Janeiro

09/02/2012 23h26 - Atualizado em 10/02/2012 01h17


Decisão foi tomada por cerca de 2 mil pessoas em assembleia no Centro.
Policiais e bombeiros reivindicam piso salarial de R$ 3.500.

Carolina Lauriano e Marcelo AhmedDo G1 RJ
542 comentários
  •  
Bombeiros e policiais  decretam greve no Rio após assembleia realizada no Centro do Rio (Foto: Carolina Lauriano/ G1)Bombeiros e policiais decretam greve no Rio após assembleia realizada no Centro do Rio (Foto: Carolina Lauriano/ G1)
Após a assembleia realizada na noite de quinta-feira (9), os bombeiros e as polícias civil e militar decretaram a greve das categorias no estado do Rio de Janeiro. Cerca de duas mil pessoas presentes na Cinelândia, no Centro, participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência.
Os policiais militares informaram que ficarão em seus respectivos batalhões e não atenderão a nenhuma ocorrência. "A partir de agora, a segurança é de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército", disse o cabo da PM Wellington Machado, do 22º BPM (Maré) ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos os presentes levantarem as mãos e gritarem "sim".
Já os bombeiros também ficarão aquartelados, mas afirmam que 30% do efetivo vão atender os casos de emergência, assim como os policiais civis. Eles frisaram que não vão deixar "a população à deriva".
Segundo os manifestantes, a greve é por tempo indeterminado. Eles disseram que só voltarão à ativa quando o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu, for liberado e as reivindicações de reajuste salarial forem atendidas.
Após a confirmação da greve, o cabo Machado deu instruções aos policiais presentes na Cinelândia. "Todos devem seguir direto e estar aquartelados em seus respectivos batalhões", disse. "Atenção, é importante, quem está de folga aquartela, de férias aquartela, quem está de licença aquartela. Todos juntos, não tem distinção, se puderem levar as esposas, levem junto. É importante", completou.
A greve foi decretada por volta das 23h30, meia hora antes do previsto. De acordo com os líderes do movimento, no entanto, a decisão já estava acertada. Eles explicam que a antecipação do anúncio da paralisação ocorreu porque os manifestantes estavam cansados. A assembleia teve início por volta das 18h.
Exército enviará 14 mil homens
Mais cedo, o secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, afirmou que o Exército disponibilizaria cerca de 14 mil homens e a Força Nacional atuaria com cerca de 300 homens para a segurança no estado, caso a greve fosse decretada.
Segundo ele, o plano prevê que os 14 mil homens do Exército façam o policiamento no estado, enquanto os 300 homens da Força Nacional auxiliem no trabalho dos bombeiros, em caso de paralisação dos servidores de segurança do estado.
Manifestantes se acorrentam a bonecos vestidos com fardas da polícia e dos bombeiros (Foto: Carolina Lauriano/ G1)Manifestantes se acorrentam a bonecos vestidos com fardas da polícia e dos bombeiros (Foto: Carolina Lauriano/ G1)
A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros da Auditoria da Justiça Militar do Rio decretou, na noite desta quinta-feira (9), a prisão preventiva do cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros. Ele é acusado de praticar os crimes de incitamento e aliciamento a motim. As informações foram confirmadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
A liberdade do bombeiro era uma das reivindicações de policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários. Além disso, as categorias reivindicam piso salarial de R$ 3.500, com R$ 350 de vale tranporte e R$ 350 de tíquete-refeição.
O cabo Benevenuto Daciolo está preso administrativamente, em Bangu, devido aos crimes de incitamento à greve e aliciamento a motim, segundo o secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões. Escutas mostram conversa de Daciolo com a deputada Janira Rocha (PSOL) sobre estratégias de greve.
Em relação à segurança da população, Nascimento garante que os serviços de segurança da sociedade que tenham "caso de morte" serão prestados. "Em casos como grandes incêndios, colisões, atropelamentos, acidentes graves, os serviços serão prestados", garantiu.
Cabral critica 'balbúrdia e agitação'
O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu a atual política de segurança estadual. “O governo, nesses anos todos, fez um esforço priorizando a segurança pública. Hoje, a segurança pública tem um orçamento que chega a níveis de itens essenciais, como a saúde, apesar de não ser obrigatório. O orçamento da Polícia Militar subiu de R$ 900 milhões para R$ 2 bilhões”, afirmou durante o lançamento do Programa Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, em Niterói, no fim desta manhã.
Cabral afirmou que existe uma “articulação nacional para tentar criar um clima de insegurança” e criticou aqueles a quem chamou de “ditos líderes” do movimento por melhores salários para bombeiros e policiais.
tópicos:
veja também

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Polícias Civil, Militar e bombeiros decretam greve no Rio de Janeiro (Postado por Erick Oliveira)

Após a assembleia realizada na noite de quinta-feira (9), os bombeiros e as polícias civil e militar decretaram a greve das categorias no estado do Rio de Janeiro. Cerca de duas mil pessoas presentes na Cinelândia, no Centro, participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência.
Os policiais militares informaram que ficarão em seus respectivos batalhões e não atenderão a nenhuma ocorrência. "A partir de agora, a segurança é de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército", disse o cabo da PM Wellington Machado, do 22º BPM (Maré) ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos os presentes levantarem as mãos e gritarem "sim".
Já os bombeiros também ficarão aquartelados, mas afirmam que 30% do efetivo vão atender os casos de emergência, assim como os policiais civis. Eles frisaram que não vão deixar "a população à deriva".
Segundo os manifestantes, a greve é por tempo indeterminado. Eles disseram que só voltarão à ativa quando o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu, for liberado e as reivindicações de reajuste salarial forem atendidas.
Após a confirmação da greve, o cabo Machado deu instruções aos policiais presentes na Cinelândia. "Todos devem seguir direto e estar aquartelados em seus respectivos batalhões", disse. "Atenção, é importante, quem está de folga aquartela, de férias aquartela, quem está de licença aquartela. Todos juntos, não tem distinção, se puderem levar as esposas, levem junto. É importante", completou.
A greve foi decretada por volta das 23h30, meia hora antes do previsto. De acordo com os líderes do movimento, no entanto, a decisão já estava acertada. Eles explicam que a antecipação do anúncio da paralisação ocorreu porque os manifestantes estavam cansados. A assembleia teve início por volta das 18h.
Exército enviará 14 mil homens
Mais cedo, o secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, afirmou que o Exército disponibilizaria cerca de 14 mil homens e a Força Nacional atuaria com cerca de 300 homens para a segurança no estado, caso a greve fosse decretada.
Segundo ele, o plano prevê que os 14 mil homens do Exército façam o policiamento no estado, enquanto os 300 homens da Força Nacional auxiliem no trabalho dos bombeiros, em caso de paralisação dos servidores de segurança do estado.
A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros da Auditoria da Justiça Militar do Rio decretou, na noite desta quinta-feira (9), a prisão preventiva do cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros. Ele é acusado de praticar os crimes de incitamento e aliciamento a motim. As informações foram confirmadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
A liberdade do bombeiro era uma das reivindicações de policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários. Além disso, as categorias reivindicam piso salarial de R$ 3.500, com R$ 350 de vale tranporte e R$ 350 de tíquete-refeição.
O cabo Benevenuto Daciolo está preso administrativamente, em Bangu, devido aos crimes de incitamento à greve e aliciamento a motim, segundo o secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões. Escutas mostram conversa de Daciolo com a deputada Janira Rocha (PSOL) sobre estratégias de greve.
Em relação à segurança da população, Nascimento garante que os serviços de segurança da sociedade que tenham "caso de morte" serão prestados. "Em casos como grandes incêndios, colisões, atropelamentos, acidentes graves, os serviços serão prestados", garantiu.
Cabral critica 'balbúrdia e agitação'
O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu a atual política de segurança estadual. “O governo, nesses anos todos, fez um esforço priorizando a segurança pública. Hoje, a segurança pública tem um orçamento que chega a níveis de itens essenciais, como a saúde, apesar de não ser obrigatório. O orçamento da Polícia Militar subiu de R$ 900 milhões para R$ 2 bilhões”, afirmou durante o lançamento do Programa Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, em Niterói, no fim desta manhã.
Cabral afirmou que existe uma “articulação nacional para tentar criar um clima de insegurança” e criticou aqueles a quem chamou de “ditos líderes” do movimento por melhores salários para bombeiros e policiais.

Cabo Daciolo é preso por crime militar, diz governo do Rio (Postado por Erick Oliveira)

O cabo do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro Benevenuto Daciolo foi preso na noite desta quarta-feira (8) por cometer crime militar. De acordo com a Defesa Civil do estado, o cabo ficará preso administrativamente por 72 horas até que a Justiça decrete a prisão preventiva dele.
Daciolo foi uma das lideranças do movimento grevista dos bombeiros do Rio, ocorrido no ano passado.
Mais cedo, o comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, adiantou que pediria a prisão preventiva do cabo após escutas autorizadas pela Justiça mostrarem Daciolo conversando com outras pessoas sobre estratégias para a deflagração de atos grevistas no estado do Rio de Janeiro.
Segundo Simões, Daciolo infringiu o código penal militar pelo crime de incitamento. "Agora estamos juntando todas essas provas. O cabo Daciolo já responde e já foi indiciado a um inquérito policial-militar. Estamos dando mais consistência à toda materialidade que já temos sobre as ações que ele já vem desenvolvendo ao longo desses últimos meses para que, então, o poder judiciário determine sua prisão."
O comandante afirmou que o Corpo de Bombeiros não vai aderir à greve planejada pelas polícias Civil e Militar, agentes penitenciários e bombeiros. "Eu tenho absoluta convicção de que o Corpo de Bombeiros não vai aderir à greve. É uma palavra que eu levo para a população do estado que nós vamos garantir, como sempre garantimos, a presteza dos nossos atendimentos".
Daciolo estava na Bahia
Daciolo estava em Salvador reunido com lideranças do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia. De acordo com a esposa do cabo, Cristiane Daciolo, ele foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, por volta das 22 horas.
Cristiane conta que homens da Corregedoria do Corpo de Bombeiros entraram no avião, onde estava Daciolo, e deram voz de prisão. Ele foi levado em uma viatura da corporação ao Quartel Central, no Centro do Rio. Por volta da meia-noite, o cabo foi transferido para o Batalhão de Choque da Polícia Militar, também no Centro.
"Fui impedida de entrar no quartel para ver meu marido. Soube que o comandante do Corpo de Bombeiros Sérgio Simões esteve no Quartel Central para conversar com ele, mas não sei o que de fato houve", falou Cristiane.
Cabral solicita gravações
O governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral solicitou ao governo da Bahia as cópias das gravações telefônicas, nas quais o cabo do Corpo de Bombeiros do Rio, Benevenuto Daciolo, planejava estratégias de deflagração de atos grevistas no Rio. As escutas foram exibidas no Jornal Nacional nesta quarta-feira (8).
Em nota enviada à imprensa, Cabral diz que seu objetivo "é que sejam tomadas as providências cabíveis para a manutenção da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro".
Confira a íntegra da mensagem enviada por Cabral ao governador Jacques Wagner.
"Prezado Governador Jacques Wagner,
Tomei ciência pelo Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, que o bombeiro militar do Estado do Rio de Janeiro, cabo Benevuto Daciolo, manteve conversas telefônicas, gravadas com autorização da Justiça, com diversos interlocutores, nas quais planejava estratégia de deflagração de atos grevistas no meu Estado que, se deflagrados, colocariam em risco a ordem pública.
A fim de que eu possa tomar as providências cabiveis para a manutenção da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro, solicito que me sejam enviadas cópias de todas as gravações que tenham tido como interlocutor o bombeiro militar acima referido ou qualquer outro servidor do Estado do Rio de Janeiro.
Agradeço desde já a colaboração do Estado da Bahia na manutenção da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro.
Abraços,
Sérgio Cabral"

Gravações
Conversas gravadas entre os chefes dos PMs grevistas na Bahia mostram acertos para realização de ações de vandalismo na cidade. As gravações mostram também articulações para que a paralisação se estenda ao Rio de Janeiro, a São Paulo e outros estados. Os PMs envolvidos negam participação em ações violentas.
O Jornal Nacional teve acesso a gravações feitas com autorização da Justiça de conversas de líderes dos movimentos grevistas da Bahia e do Rio de Janeiro.
No primeiro trecho, o presidente de uma associação que reúne bombeiros e policiais baianos, Marco Prisco, combina uma ação de vandalismo com um de seus liderados. Prisco nega ter participado de atos de violência.
Leia abaixo um dos trechos de conversa:
- Prisco: Alô, oi. Desce toda a tropa pra cá meu amigo. Caesg e você. Desce todo mundo para Salvador, meu irmão... Tou lhe pedindo pelo Amor de Deus, desce todo mundo para cá...
- David Salomão: Agora?
- Prisco: Agora, agora. Embarque...
-
David Salomão: Eu vou queimar viatura... Eu vou queimar duas carretas agora na Rio/Bahia que não vai dar tempo...
- Prisco: fecha a BR aí meu irmão. Fecha a BR.

Em outra gravação, quem aparece falando é o cabo bombeiro do Rio de Janeiro, Benevuto Daciolo. Ele já foi candidato a deputado estadual no Rio e foi um dos líderes do movimento grevista da corporação no ano passado.
Daciolo conversa com um homem a quem ele classifica de "importantíssimo" a respeito de uma possível votação da PEC 300, a emenda constitucional que garantiria um piso salarial único para bombeiros e policiais de todo o Brasil. Nesta conversa fica claro que o objetivo é estender a greve de policiais e bombeiros a Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados com o objetivo de prejudicar o carnaval.
Dacilolo: Pergunta ao senhor que é pessoa importantantissima a respeito da nossa PEC...pergunto: qual é a verdadeira possibilidade de nós conseguirmos passarmos em segundo turno na semana que vem? Não sei se o senhor sabe. Eu estou com uma assembleia Geral amanhã no Rio de Janeiro, com a abertura de uma greve geral no Rio também, com probabilidade de não ter carnaval nem na Bahia nem no Rio esse ano. E São Paulo acho que está para dar uma resposta agora e os outros estados também. Nós acreditamos que, se tivesse uma resposta do governo, assinalando numa possibilidade de votação no segundo turno da PEC, acalmaria muito, muito o que está acontecendo na Federação.
Em outro trecho, o cabo Daciolo, que estava em Salvador, ouve de uma mulher uma recomendação para que tente influenciar o movimento dos grevistas baianos a não fechar um acordo com o governo. Segundo esta mulher, isto enfraqueceria uma possível greve no Rio.

Mulher: Daciolo, Daciolo, presta atenção. Está errado fechar a negociação antes da greve do Rio...
Daciolo: Tudo bem, tudo bem... sabe o que vou fazer agora??? Ligue para ele que eu vou embora daqui, não vou ficar mais aqui.
Mulher: Eles não querendo que você avalize um acordo antes da greve do Rio. Depois da greve do Rio, muda tudo. Sabe como você vai ajudar eles? Voltando para o Rio, garantindo aqui. O governo vai fazer uma propostinha rebaixada para vocês, vai melhorar um pouquinho esse negócio que eles colocaram. E acho...se vocês garantirem a greve aqui, a mobilização aqui, vocês vão ajudar eles a liberar o Prisco, a ter uma negociação...

Outro lado
Ouvido pela equipe do Jornal Nacional por telefone, o cabo Daciolo disse não se recordar da conversa gravada e alegou estar participando de um movimento pacífico na Bahia.
Rio de JaneiroO governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse que as gravações comprovam que o movimento tem como objetivo gerar insegurança na população e provocar distúrbios que ameaçam a lei e a ordem. Para o governador, essas pessoas não representam o sentimento da maioria dos profissionais de segurança do estado.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

'Quero fazer as coisas que fazia', diz agredido por defender mendigo (Postado por Lucas Pinheiro)

Recuperando-se num hospital de uma cirurgia em que colocou 63 pinos no rosto, em função do espacamento que sofreu na Ilha do Goverandor na madrugada de sexta-feira (3) por um grupo que agredia um morador de rua, Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, conseguiu falar com dificuldade na manhã desta terça-feira (7). Ele, porém, não quis comentar as agressões que sofreu. Disse apenas que quer "voltar a fazer as coisas que fazia."

"Estou melhorando, mas tem todo esse processo ainda para eu me acostumar, com a cirurgia. Mas, em vista de tudo, estou ótimo. Quero voltar a fazer as coisas que eu fazia, poder comer o que eu comia, sair, ver televisão", disse o jovem que deixou o CTI do Hospital Santa Maria Madalena nesta manhã.

Segundo o  cirurgião Silvério Moraes, a previsão é que ele tenha alta nesta terça ou na quarta-feira (8). Segundo sua mãe, Regina Suarez, a noite de segunda (6) para terça (7) foi difícil, pois Vítor teve muitas dores e demonstrou sinais de ansiedade.

"Ele não conseguiu dormir a noite toda. Mas só em saber que ele está se recuperando... Estou feliz", disse Regina.

O cirurgião confirmou que nesta manhã teve que administrar ansiolíticos para o jovem conseguir dormir. Já o cirurgião Leonardo Peral disse que em três semanas fará exames para saber se o movimento do olho direito foi afetado.

"Temos que aguardar de duas a três semanas para que o edema regrida, para que a gente possa ver a movimentação do globo ocular. Ele não tem risco de ficar cego, está neurologicamente perfeito e cooperativo", explicou o cirurgião.

Agressores são seis, diz amigo
O amigo de Vítor, Kleber Carlos Silva, que foi o primeiro a ir falar com o grupo para pedir que parassem de importunar o morador de rua, disse que os agressores são seis, e não cinco como indica a investigação policial.

Kleber explicou que um grupo de cinco rapazes, conhecidos na região, estava na praça agredindo o mendigo, que acabou atravessando a rua para se proteger. Mais tarde, segundo contou, é que teria chegado o sexto integrante do grupo, Rafael Zanini, que o teria segurado para impedir que ajudasse Vítor.

"São conhecidos, o Tadeu estudou comigo e o Rafael morou no prédio em que morei, por isso foi fácil identificar na polícia", contou. Os dois jovens, Tadeu Assad Ferreira e Rafael Zanini, estão presos.

Enquanto falava com o grupo, Vítor chegou e começou uma discussão, disse Kleber. Ele explicou que Vítor foi agredido de surpresa por William Bonfim Nobre Freitas e Felipe Melo dos Santos. William também está preso e Felipe é considerado foragido pela polícia.

"Na confusão, consegui separar e pedi para Vítor atravessar a rua. Ele atravessou. Quando voltei para falar com Tadeu, fui agredido pelas costas por todo mundo", contou o jovem.

Kleber disse ainda que Tadeu atravessou a rua para agredir Vítor, seguido por William.

"Conseguiram imobilizar o Vítor e ele estava tomando muitos golpes na cabeça. Foi mordido nas costas", contou Kleber, explicando que, nesse momento, Rafael chegou e o segurou, impedindo-o de ajudar o amigo Vítor.

Além de Felipe Melo dos Santos, a polícia considera foragido também Edson Luís Júnior, que estarai no grupo agressor. Os dois são procurados pela polícia nos endereços que constam em nome deles. A expectativa é que eles se apresentem à polícia ainda nesta terça para prestar depoimento e em seguida serão levado à Polinter.

A polícia quer ainda explicações de um homem que postou mensagens em favor dos agressores em sua página numa rede social. Segundo a polícia, ele seria militar da Aeronáutica e a FAB já abriu sindicância para apurar o fato.

Mendigo não se lembra
Na noite de segunda-feira (6), o mendigo que foi agredido pelo grupo de jovens disse, em depoimento, que não se lembra de nada. As informações são da 37ª DP (Ilha do Governador), responsável pelo caso.

Segundo a polícia, o morador de rua estava num abrigo da prefeitura também na Ilha do Governador. Ele foi localizado através de informações.

Estátua de Brizola



Esta escultura em bronze de Leonel Brizola, feita pelo artista Otto Dumovich, o mesmo da estátua de Caymmi, no Rio, vai enfeitar o Largo da Legalidade, em Porto Alegre, em comemoração aos 50 anos da Cadeia da Legalidade.

Brizola foi um grande brasileiro. Merece.

Ancelmo Góis

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Polícia prende dois acusados de agredir jovem e mendigo no Rio (Postado por Lucas Pinheiro)

Dois dos três jovens acusados de agredir um rapaz na Ilha do Governador, depois dele tentar defender um mendigo que estaria sendo importunado pelo grupo, estão presos. Tadeu Assad Farelli Ferreira, de 20 anos, e William Bonfim Nobre Freitas, de 23 anos, foram presos na noite de sexta-feira (3). O outro acusado, Rafael Zanini Maiolino, de 18 anos, é considerado foragido e está sendo procurado pela polícia. Os três tiveram a prisão preventiva decretada, acusados de tentativa de homicídio qualificado. As informações são da assessoria da Polícia Civil.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Deoclécio Filho, titular da 37ª DP (Ilha do Governador), a polícia ainda tenta identificar outros dois agressores. Segundo os investigadores, os três acusados admitiram ter participado da briga, mas disseram que a confusão foi provocada pelo estudante Vítor Suarez Cunha, de 21 anos, que está internado.

Tadeu Assad Ferreira é acusado pela principal testemunha do caso de ter começado a espancar Vítor Suarez Cunha. Ele teve afundamento na testa e na região dos olhos, ainda vai passar por uma cirurgia no rosto e pode ficar com sequelas.

As agressões foram na madrugada de quinta-feira (2), por volta de 1h, em uma área nobre da Ilha do Governador. Vítor estava acompanhado do amigo, Kleber, que disse ter visto um grupo de cinco rapazes agredindo um mendigo.

Vítor tentou defender o morador de rua e foi espancado com socos e pontapés. Kleber tentou ajudar o amigo, mas também foi agredido.

A mãe de Vítor, que é assistente social, ficou chocada com a covardia. “Eu acho que minha dor está muito maior por conta de ele ter tentado defender um outro ser humano. Ele foi brutalmente violentado", disse ela.

No fim da tarde de sexta-feira, um outro jovem procurou a polícia e disse que já havia sido agredido por dois dos rapazes identificados: Tadeu Ferreira e Wiliam Freitas, que voltaram à delegacia para participar de uma acareação com a suposta vítima, antes de terem a prisão preventiva decretada.

Os policiais ainda procuram outras testemunhas e o mendigo.

20 chutes no rosto
O amigo do rapaz agredido se disse chocado com a violência do grupo. E afirmou ainda que se sentia culpado porque, segundo disse, foi ele quem tomou a iniciativa de ir falar com o grupo para que parasse de importunar o mendigo. Mas quem apanhou foi seu amigo, segundo contou.

"Foram extremamente violentos, foram chutes com muita vontade, ele já estava caído, imobilizado, e as pessoas continuavam chutando o rosto. O pior é que foi só o rosto. A quantidade de chutes foi imensa, ele deve ter tomado uns 20 chutes, pelo menos, em cinco minutos, foi tudo rápido", disse ele.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Estudante é espancado por cinco jovens ao defender mendigo que estava sendo agredido em praça na Ilha do Governador (Postado por Lucas Pinheiro)

A tentativa de evitar uma covardia contra um morador de rua que estava passando mal e era agredido por cinco jovens quase terminou em tragédia para o estudante de Desenho Industrial Vítor Suarez Cunha, de 21 anos, na madrugada de ontem. Ao tentar proteger o homem, que estava sendo chutado pelos agressores, na Praça Jerusalém, no bairro Jardim Guanabara, Ilha do Governador, o estudante foi espancado quase até a morte. Ele está internado com diversas fraturas na face em uma clínica particular.

Vítor conversava na Praia da Bica com o estudante Kléber Carlos Silva, de 20 anos e uma outra amiga, quando percebeu que cinco rapazes começavam a chutar um morador de rua no centro da praça. O episódio aconteceu por volta de 1h. Esse mesmo homem, segundo ele, já havia sido atendido por uma ambulância do Samu às 22h, no mesmo local onde houve a agressão.

Ao se aproximar de um dos agressores, pedindo que ele parasse, foi hostilizado, dando início à confusão. Vítor contou que, depois disso, começou a levar chutes e socos no rosto, quando caiu no chão. O estudante disse que só não sofreu danos maiores porque Kléber se jogou sobre ele no momento em que era agredido.

— Eu ainda reconheci um deles, e disse que a gente estava sempre por lá. Disse que era uma covardia o que eles estavam fazendo. Ainda tentei defender meu rosto com o braço. Até que acabei desacordando — contou.

Testemunhas

Vítor sofreu diversas fraturas na face e terá que ser submetido a uma cirurgia. Ao prestar depoimento na 37ª DP (Ilha do Governador), o amigo do estudante reconheceu dois dos agressores, revelando seus nomes aos policiais. Os cinco seriam de classe média.

Os dois suspeitos foram ouvidos ontem mesmo na delegacia. Eles negaram as agressões ao morador de rua, mas um deles admitiu que se envolveu em uma briga com Vítor. O delegado Deoclécio Francisco de Assis Filho disse que um terceiro agressor também foi identificado e dever ser ouvido nas próximas horas. Outras testemunhas estão sendo localizadas ouvidas.

Para amigo, cenas absurdas e inesquecíveis

"Eu não consigo esquecer aquela cena. Aquilo não sai da minha cabeça de jeito nenhum. Pareciam urubus em cima de uma carne podre". Kleber Carlos Silva de Souza viu, durante cinco minutos, o amigo Vítor sendo espancado por cinco jovens, enquanto um sexto impedia que ele se aproximasse muito. Momentos que ele descreve como totalmente absurdos e inesquecíveis .

— Meu amigo foi agredido sem piedade na minha frente. E eu ainda me sinto culpado, pensando se não poderia ter feito algo mais — lamentou.

Foi de Kleber a iniciativa de conversar com um dos supostos agressores de Vitor para pedir que ele e os amigos parassem de chutar um mendigo que estava alcolizado e passava mal no local. Como resposta do jovem, ele ouviu que, no dia seguinte, o pai dele iria caminhar pela praia e certamente não ia querer se deparar com o morador de rua.

— O que ele disse foi inacreditável. Tentei resolver apenas com palavras, e acabou se transformando em algo incontrolável. Já não gosto de ver eles (moradores de rua) sofrendo, vivendo na rua, ainda mais apanhando de pessoas que têm um vida muito mais favorável — contou Kleber.

Mãe de vítima diz que briga são frequentes

Trabalhando como assistente social, a mãe do estudante, Regina Celi Suarez, de 50 anos, disse que sempre ensinou seus filhos a tratarem bem a população de rua porque, segundo ela, os mesmos não são culpados por estarem vivendo naquela situação.

— Meu ensinamento acabou fazendo com que meu filho, ao tentar se fazer de justiceiro, fosse espancado brutalmente — lamentou.

Regina mora desde que nasceu na Ilha do Governador e disse que são frequentes confusões envolvendo jovens no bairro Jardim Guanabara, onde fica sua casa.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Falso pai de santo é preso no RJ por suspeita de extorsão (Postado por Lucas Pinheiro)

Um homem que se passava por pai de santo e mantinha uma mulher refém foi preso em Búzios, na Região dos Lagos do Rio. Ele obrigava a vítima a comprar vários bens sob ameaça. O prejuízo chega a pelo menos R$ 75 mil.

Em depoimento à polícia, a vítima contou que os dois se conheceram em um site de relacionamento e que havia contratado o homem para fazer um trabalho espiritual. A partir daí, ela conta que começou a ser ameaçada.

“A todo o momento ele ficava sempre do lado dela. Durante as compras realizadas ele teria comprado algumas facas e essas facas sempre ficavam perto dele. A partir de um determinado momento, ele já passou a ameaçá-la, dizendo que a entidade iria matá-la, iria matar a família dela, e aí ela não conseguiu mais se libertar dele", explicou o delegado Mário Lamblet, da 127ª DP (Búzios).

Foram cinco dias refém do acusado. A vítima contou também que foi violentada. Os dois se hospedaram em hotéis do Rio, de Cabo Frio e por último Búzios. A história só chegou ao fim quando os dois foram ao banco, onde a mulher entregaria ao suspeito R$ 31.500.

A vítima chegou a sacar o valor da conta. No momento em que o suspeito contava o dinheiro, ela conseguiu escrever um bilhete pedindo socorro e entregar ao gerente do banco. A polícia foi chamada.

No bilhete, a mulher contou que ela e a família corriam risco.

“Quando a viatura encostou e a gente não sabia quem era, foi o momento que ele tentou fugir. Quando a vítima se pronunciou, a gente perguntou o que estava acontecendo, ela apontou para ele, e então, a gente fez a prisão dele", contou o policial militar Tyago Almeida.

Parte do dinheiro foi recuperada. O suspeito foi preso em flagrante. Segundo a polícia, ele já tem passagem pela polícia e vai responder a mais um inquérito.

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.