O tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira da PM, preso sob suspeita de ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli, com 21 tiros no dia 11 de agosto, em Niterói, chegou às 15h55 desta terça-feira (27) à Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, onde será ouvido.
"Sou inocente e tenho certeza de que isso vai ficar provado. Não tenho conhecimento do depoimento de ninguém (sobre o caso da morte da juíza)", falou o tenente-coronel que foi ao local sem advogado.
Perguntado se teria algum envolvimento na morte da juíza, ele afirmou "de jeito nenhum" e entrou.
A Divisão de Homicídios informou, nesta tarde, que policiais cumprem mandados de busca e apreensão na casa do ex-comandante.
Ele será levado para o presídio Bangu 8, segundo informou o corregedor da Polícia Militar, coronel Ronaldo Menezes, em coletiva nesta terça. Além dele, outros cinco policiais suspeitos de participação no crime também serão levados para o mesmo presídio. Eles cumprem prisão temporária de 15 dias. Um sexto policial, suspeito do mesmo crime, ainda é procurado.
"O militar, como uma questão de prerrogativa, tem direito à prisão especial, deveria estar lotado numa unidade da PM ou no Batalhão Prisional. Mas a autoridade que determina a prisão temporária decidiu que ela fosse cumprida em Bangu 8. Nós temos que cumprir a decisão judicial". disse Menezes.
Preso nesta terça-feira
O tenente-coronel Cláudio Oliveira foi exonerado do comando do 22º BPM (Maré) e estava preso na carceragem do Batalhão de Choque, no Estácio, na Zona Norte do Rio, desde a madrugada desta terça. Antes de ficar à frente do batalhão da Maré, ele comandou o 7º BPM (São Gonçalo).
"O tenente-coronel fez parte de um pacote de movimentações recentes, diversos comandos foram trocados. Naquela oportunidade não havia qualquer tipo de suspeição ou acusação sobre o tenente-coronel Cláudio", afirmou o corregedor Ronaldo Menezes, acrescentando que "não cabe à Corregedoria da PM comentar a troca de comando de batalhões.
Em depoimento ao juiz da 3ª Vara Criminal de Niterói, um dos cabos presos por envolvimento na morte da juíza acusa o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) de ser o mandante do crime.
De acordo com Menezes, atualmente não há nenhum processo na Corregedoria da PM contra o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira. "Evidentemente que após todos esses fatos será deflagrado um processo administrativo, mas para sua deflagração temos que ter uma documentação que nos dê sustentação para iniciar esse processo (administrativo)", afirmou.
"Nesse momento, o processo segue em segredo de Justiça e nós não temos em mão qualquer motivação dessa prisão para que possamos deflagrar esse processo (administrativo). Estamos aguardando o remessa dessa documentação para podermos então deflagrar o processo", completou o corregedor da PM, acrescentando que o prazo inicial do processo é de 40 dias.
Ainda segundo Menezes, é feito um processo administrativo, que é levado à apreciação do secretário de Segurança, que impõe também a deflagração de um processo de justificação. E esse processo poderá culminar com a demissão do ex-comandante dos quadros da corporação.
Outros seis policiais suspeitos estão presos
Além do tenente-coronel, mais seis policiais militares também tiveram a prisão decretada no fim da noite de segunda-feira (26), sendo que cinco já estavam presos por outro crime. Os cinco faziam parte do Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo e são suspeitos de forjar um auto de resistência, morte em confronto, para esconder o assassinato de Diego Bellini de 18 anos, durante uma operação policial. Um sexto policial também está preso na Unidade Prisional da PM, em Benfica, no entanto, a assessoria da PM não soube informar se ele se entregou ou foi detido.
Três policiais militares suspeitos de matar a juíza Patrícia Acioli já estão presos e foram transferidos da Unidade Prisional da PM em Benfica, para unidades diferentes, a pedido do Ministério Público, no dia 19 de setembro. A transferência é para evitar que eles combinem, antes dos depoimentos, a mesma versão sobre o caso.
UPA da Maré
Na segunda-feira (26), a Secretaria estadual de Saúde informou que a UPA da Maré foi fechada a pedido do "comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro, por conta das operações realizadas no complexo nas últimas semanas". Segundo a PM, as operações para combater traficantes armados nas imediações eram diárias desde que o tenente-coronel Cláudio Oliveira tinha assumido o comando do 22º BPM (Maré).
"Sou inocente e tenho certeza de que isso vai ficar provado. Não tenho conhecimento do depoimento de ninguém (sobre o caso da morte da juíza)", falou o tenente-coronel que foi ao local sem advogado.
Perguntado se teria algum envolvimento na morte da juíza, ele afirmou "de jeito nenhum" e entrou.
A Divisão de Homicídios informou, nesta tarde, que policiais cumprem mandados de busca e apreensão na casa do ex-comandante.
Ele será levado para o presídio Bangu 8, segundo informou o corregedor da Polícia Militar, coronel Ronaldo Menezes, em coletiva nesta terça. Além dele, outros cinco policiais suspeitos de participação no crime também serão levados para o mesmo presídio. Eles cumprem prisão temporária de 15 dias. Um sexto policial, suspeito do mesmo crime, ainda é procurado.
"O militar, como uma questão de prerrogativa, tem direito à prisão especial, deveria estar lotado numa unidade da PM ou no Batalhão Prisional. Mas a autoridade que determina a prisão temporária decidiu que ela fosse cumprida em Bangu 8. Nós temos que cumprir a decisão judicial". disse Menezes.
Preso nesta terça-feira
O tenente-coronel Cláudio Oliveira foi exonerado do comando do 22º BPM (Maré) e estava preso na carceragem do Batalhão de Choque, no Estácio, na Zona Norte do Rio, desde a madrugada desta terça. Antes de ficar à frente do batalhão da Maré, ele comandou o 7º BPM (São Gonçalo).
"O tenente-coronel fez parte de um pacote de movimentações recentes, diversos comandos foram trocados. Naquela oportunidade não havia qualquer tipo de suspeição ou acusação sobre o tenente-coronel Cláudio", afirmou o corregedor Ronaldo Menezes, acrescentando que "não cabe à Corregedoria da PM comentar a troca de comando de batalhões.
Em depoimento ao juiz da 3ª Vara Criminal de Niterói, um dos cabos presos por envolvimento na morte da juíza acusa o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) de ser o mandante do crime.
De acordo com Menezes, atualmente não há nenhum processo na Corregedoria da PM contra o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira. "Evidentemente que após todos esses fatos será deflagrado um processo administrativo, mas para sua deflagração temos que ter uma documentação que nos dê sustentação para iniciar esse processo (administrativo)", afirmou.
"Nesse momento, o processo segue em segredo de Justiça e nós não temos em mão qualquer motivação dessa prisão para que possamos deflagrar esse processo (administrativo). Estamos aguardando o remessa dessa documentação para podermos então deflagrar o processo", completou o corregedor da PM, acrescentando que o prazo inicial do processo é de 40 dias.
Ainda segundo Menezes, é feito um processo administrativo, que é levado à apreciação do secretário de Segurança, que impõe também a deflagração de um processo de justificação. E esse processo poderá culminar com a demissão do ex-comandante dos quadros da corporação.
Outros seis policiais suspeitos estão presos
Além do tenente-coronel, mais seis policiais militares também tiveram a prisão decretada no fim da noite de segunda-feira (26), sendo que cinco já estavam presos por outro crime. Os cinco faziam parte do Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo e são suspeitos de forjar um auto de resistência, morte em confronto, para esconder o assassinato de Diego Bellini de 18 anos, durante uma operação policial. Um sexto policial também está preso na Unidade Prisional da PM, em Benfica, no entanto, a assessoria da PM não soube informar se ele se entregou ou foi detido.
Três policiais militares suspeitos de matar a juíza Patrícia Acioli já estão presos e foram transferidos da Unidade Prisional da PM em Benfica, para unidades diferentes, a pedido do Ministério Público, no dia 19 de setembro. A transferência é para evitar que eles combinem, antes dos depoimentos, a mesma versão sobre o caso.
UPA da Maré
Na segunda-feira (26), a Secretaria estadual de Saúde informou que a UPA da Maré foi fechada a pedido do "comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro, por conta das operações realizadas no complexo nas últimas semanas". Segundo a PM, as operações para combater traficantes armados nas imediações eram diárias desde que o tenente-coronel Cláudio Oliveira tinha assumido o comando do 22º BPM (Maré).
Nenhum comentário:
Postar um comentário