O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, está reunido desde as 7h desta quinta-feira (29) com a cúpula da Secretaria para decidir quem vai assumir o cargo de comandante-geral da Polícia Militar do Rio. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria, a reunião é a portas fechadas e acontece no Centro do Rio.
Na carta que enviou a Beltrame, pedindo a exoneração do cargo de comandante da Polícia Militar, o coronel Mário Sérgio Duarte assume a responsabilidade da escolha do tenente-coronel Cláudio Oliveira – suspeito de ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli – para assumir o comando do 7º BPM (São Gonçalo). A carta foi enviada pelo seu telefone celular, já que Mário Sérgio está hospitalizado e se recupera de uma cirurgia.
Em entrevista nesta manhã à Rádio BandNews, Mário Sérgio Duarte afirmou que a relação com o ex-comandante do 7º BPM, tenente-coronel Cláudio Oliveira, era apenas profissional. Segundo Duarte, os dois chegaram a fazer juntos, em 1989, o curso de Operações Especiais do Bope, além de servir no batalhão por um curto espaço de tempo.
Veja a íntegra da carta enviada por Mário Sérgio a Beltrame:
“Exmo Sr. Secretário de Estado de Segurança José Mariano Benincá Beltrame
Dirijo-me à V. Exa para solicitar exoneração do cargo de Comandante
Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O motivo de fazê-lo se fundamenta na necessidade de não deixar nenhum
espaço para dúvidas quanto a minha responsabilidade no processo de
escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da Corporação,
preservando, de quaisquer acusações injustas, as pessoas que me
confiaram a nobre missão que assumi comprometido com a honra, e agora
deixo, norteando tal decisão neste mesmo imperativo de valor.
Sobre o caso particular que me impõe esta decisão, o indiciamento do
Tenente Coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira no homicídio da Juíza
Patrícia Acyoli, e sua conseqüente prisão temporária, devo esclarecer
à população do Estado do Rio de Janeiro que a escolha do seu nome,
como o de cada um que comanda Unidades da PM, não pode ser atribuída a
nenhuma pessoa a não ser a mim.
O Rio de Janeiro, senhor Secretário, está em franco processo de
recuperação de sua imagem como lugar de tranqüilidade pública e paz
social não por acaso, mas, seguramente pela aplicação de um conjunto
de ações norteadas pela clareza das idéias.
O Estado, sua população, cada pessoa que por aqui transita em busca de
paz e bem, devem continuar confiando nesta Política Pública que
privilegia a vida, descontrói o ódio e reacende esperanças.
Ao tempo que vos agradeço pela confiança depositada e o apoio nos
momentos mais difíceis, solicito-vos que encaminhe este pedido ao
Exmo Sr Governador, a quem também explicito meus eternos
agradecimentos pela oportunidade e a honra que me concedeu ao
nomear-me Comandante de minha amada Instituição.
Deixo de fazê-lo pessoalmente por me encontrar hospitalizado,
convalescendo de uma cirurgia.
Enviado pelo meu aparelho BlackBerry® da Vivo”
Secretário aceita pedido de coronelBeltrame aceitou o pedido de exoneração do coronel Mário Sérgio Duarte, de 52 anos, segundo nota da Secretaria de Estado e de Segurança, divulgada na noite desta quarta-feira (28), mas lamentou a sua saída do cargo.
Veja a íntegra da nota divulgada na noite desta quarta pela Secretaria de Estado e de Segurança:
A Secretaria de Estado de Segurança vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1) O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, aceitou hoje o
pedido de exoneração do Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Mário Sérgio Duarte;
2) O secretário lamentou a saída e esclareceu que tem por política conceder autonomia às chefias das polícias para que em nome da eficiência, possam buscar as melhores medidas administrativas e técnicas para ajudar na implementação da política de segurança, que nos últimos anos vem ajudando a reduzir os índices de violência no Estado do Rio;
3) O ex-comandante Mário Sérgio, que se encontra em licença médica, reconheceu o equívoco e ciente do desgaste institucional decorrente de sua escolha, pediu, voluntariamente e em caráter irrevogável, para deixar o comando da PM;
4) O nome do novo comandante geral da PM será divulgado o mais breve possível.
Na carta que enviou a Beltrame, pedindo a exoneração do cargo de comandante da Polícia Militar, o coronel Mário Sérgio Duarte assume a responsabilidade da escolha do tenente-coronel Cláudio Oliveira – suspeito de ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli – para assumir o comando do 7º BPM (São Gonçalo). A carta foi enviada pelo seu telefone celular, já que Mário Sérgio está hospitalizado e se recupera de uma cirurgia.
Em entrevista nesta manhã à Rádio BandNews, Mário Sérgio Duarte afirmou que a relação com o ex-comandante do 7º BPM, tenente-coronel Cláudio Oliveira, era apenas profissional. Segundo Duarte, os dois chegaram a fazer juntos, em 1989, o curso de Operações Especiais do Bope, além de servir no batalhão por um curto espaço de tempo.
Veja a íntegra da carta enviada por Mário Sérgio a Beltrame:
“Exmo Sr. Secretário de Estado de Segurança José Mariano Benincá Beltrame
Dirijo-me à V. Exa para solicitar exoneração do cargo de Comandante
Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O motivo de fazê-lo se fundamenta na necessidade de não deixar nenhum
espaço para dúvidas quanto a minha responsabilidade no processo de
escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da Corporação,
preservando, de quaisquer acusações injustas, as pessoas que me
confiaram a nobre missão que assumi comprometido com a honra, e agora
deixo, norteando tal decisão neste mesmo imperativo de valor.
Sobre o caso particular que me impõe esta decisão, o indiciamento do
Tenente Coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira no homicídio da Juíza
Patrícia Acyoli, e sua conseqüente prisão temporária, devo esclarecer
à população do Estado do Rio de Janeiro que a escolha do seu nome,
como o de cada um que comanda Unidades da PM, não pode ser atribuída a
nenhuma pessoa a não ser a mim.
O Rio de Janeiro, senhor Secretário, está em franco processo de
recuperação de sua imagem como lugar de tranqüilidade pública e paz
social não por acaso, mas, seguramente pela aplicação de um conjunto
de ações norteadas pela clareza das idéias.
O Estado, sua população, cada pessoa que por aqui transita em busca de
paz e bem, devem continuar confiando nesta Política Pública que
privilegia a vida, descontrói o ódio e reacende esperanças.
Ao tempo que vos agradeço pela confiança depositada e o apoio nos
momentos mais difíceis, solicito-vos que encaminhe este pedido ao
Exmo Sr Governador, a quem também explicito meus eternos
agradecimentos pela oportunidade e a honra que me concedeu ao
nomear-me Comandante de minha amada Instituição.
Deixo de fazê-lo pessoalmente por me encontrar hospitalizado,
convalescendo de uma cirurgia.
Enviado pelo meu aparelho BlackBerry® da Vivo”
Secretário aceita pedido de coronelBeltrame aceitou o pedido de exoneração do coronel Mário Sérgio Duarte, de 52 anos, segundo nota da Secretaria de Estado e de Segurança, divulgada na noite desta quarta-feira (28), mas lamentou a sua saída do cargo.
Veja a íntegra da nota divulgada na noite desta quarta pela Secretaria de Estado e de Segurança:
A Secretaria de Estado de Segurança vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1) O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, aceitou hoje o
pedido de exoneração do Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Mário Sérgio Duarte;
2) O secretário lamentou a saída e esclareceu que tem por política conceder autonomia às chefias das polícias para que em nome da eficiência, possam buscar as melhores medidas administrativas e técnicas para ajudar na implementação da política de segurança, que nos últimos anos vem ajudando a reduzir os índices de violência no Estado do Rio;
3) O ex-comandante Mário Sérgio, que se encontra em licença médica, reconheceu o equívoco e ciente do desgaste institucional decorrente de sua escolha, pediu, voluntariamente e em caráter irrevogável, para deixar o comando da PM;
4) O nome do novo comandante geral da PM será divulgado o mais breve possível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário