Ministro reforça agenda em SP às vésperas de deixar a Saúde
Além da Campus Party, onde declarou o fim do convênio da Saúde com ONG fundada por seu pai, o ministro Alexandre Padilha agendou pelo menos outros sete compromissos na capital paulista entre ontem e hoje.
Padilha passou a manhã de ontem no lançamento de programa do SUS para pessoas com doenças raras. À tarde foi a evento de associação de higiene e cosméticos e a um congresso de odontologia.
Hoje ele será recebido no Sindicato dos Comerciários. Depois, terá compromisso em um hospital da capital e, à tarde, Padilha irá a São Bernardo do Campo para visitar o Samu. A seguir participará de evento no Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado com seu substituto na Saúde, Arthur Chioro.
Ontem, no evento de tecnologia, Padilha participou da apresentação de dois aplicativos criados por sua pasta e falou com jovens na Campus Party. Não quis falar de eleição: "Podem se preparar que vocês vão me acompanhar muito aqui em São Paulo".
O PSDB entrará com ação na Justiça Eleitoral contra Padilha alegando que ele fez campanha antecipada em sua aparição na TV: "O ministro usou um minuto de seu tempo na TV para falar de vacinação e três para fazer promoção pessoal", disse o presidente do PSDB paulista, deputado Duarte Nogueira.
Padilha passou a manhã de ontem no lançamento de programa do SUS para pessoas com doenças raras. À tarde foi a evento de associação de higiene e cosméticos e a um congresso de odontologia.
Hoje ele será recebido no Sindicato dos Comerciários. Depois, terá compromisso em um hospital da capital e, à tarde, Padilha irá a São Bernardo do Campo para visitar o Samu. A seguir participará de evento no Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado com seu substituto na Saúde, Arthur Chioro.
Ontem, no evento de tecnologia, Padilha participou da apresentação de dois aplicativos criados por sua pasta e falou com jovens na Campus Party. Não quis falar de eleição: "Podem se preparar que vocês vão me acompanhar muito aqui em São Paulo".
O PSDB entrará com ação na Justiça Eleitoral contra Padilha alegando que ele fez campanha antecipada em sua aparição na TV: "O ministro usou um minuto de seu tempo na TV para falar de vacinação e três para fazer promoção pessoal", disse o presidente do PSDB paulista, deputado Duarte Nogueira.
Padilha na Campus Party
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Alexandre Padilha visita a Campus Party no pavilhao do Anhembi, em São Paulo
Belo Horizonte (AE) - Em sua primeira viagem oficial do ano e décima a Minas Gerais desde agosto do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem, a liberação de R$ 2,55 bilhões para obras de mobilidade urbana no Estado. Dizendo-se “presidente de todos os brasileiros”, ela fez elogios ao governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB), que deixará o cargo em março para elaborar, por três meses, o programa de governo da campanha presidencial de seu padrinho político, o senador Aécio Neves (PSDB).
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do País e o principal reduto eleitoral de Aécio, provável rival direto da presidenta em outubro. Dilma também nasceu em Minas, mas fez carreira política no Rio Grande do Sul.
Em sua fala no evento de Belo Horizonte, ao lado do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), que deve disputar o governo estadual, Dilma afirmou que o anúncio das verbas segue uma política de não “discriminar” ninguém por causa de “partido político”. “Sou presidente de todos os brasileiros. Não posso fazer discriminação por partido, time de futebol, religião”, declarou Dilma, que definiu como “excepcional” o termo “federalismo cooperativo” usado pouco antes por Anastasia para ressaltar a necessidade de trabalho conjunto das três esferas de poder. No palco estava também o prefeito da capital, Marcio Lacerda (PSB), que rompeu com o PT em 2012 com a bênção de Aécio para disputar a reeleição como aliado ao PSDB. Pouco antes, o governador Anastasia havia elogiado a postura “republicana” da presidenta.
Obrigação
No entanto, por meio de nota, Aécio classificou como “obrigação elementar” a cooperação entre as esferas de poder. “É importante que a presidenta Dilma perceba que estabelecer uma relação republicana e respeitosa com Estados e municípios não é favor e nem seria razão para autoelogio”, afirmou. “Mas, lamentavelmente, não é o que ocorre no governo federal. Especialmente no que diz respeito a Minas, infelizmente a presidenta diz uma coisa e faz outra”, disse. Para ele, Dilma “zomba da memória e da inteligência” dos mineiros às vésperas da eleição.
A maior parte dos recursos anunciadosontem - R$ 2 bilhões - será destinada à ampliação do metrô de Belo Horizonte. Esse é um tema que já fazia parte das promessas federais desde os tempos de candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O resto da verba vai para a conclusão de obras de mobilidade na capital mineira.
Ao anunciar os recursos, Dilma continuou as explicações. “Mesmo que uma série de atribuições seja dos Estados e municípios, é uma visão absolutamente incorreta pensar, como se pensou no passado, que a União podia ter uma atitude do tipo Pôncio Pilatos: lavar as mãos diante do problema”, disse ela, sem citar nomes, mas usando a mesma expressão empregada por Aécio no dia anterior para se referir à postura do governo em relação à segurança pública.
Parceria
Os recursos foram alocados pelo PAC 1 e pelo programa Mobilidade Urbana e Grandes Cidades. De acordo com o Planalto, R$ 1,28 bilhão sairá do Orçamento da União e R$ 1,27 bilhão virá em financiamentos de até 30 anos, com quatro de carência e juros de 5%. “Acredito em parceria. Acho que a nossa democracia é uma democracia com grande dose de maturidade e estabilidade. Somos um país que cumpre contratos e em que o povo não aceita processos tradicionais”.