Rede quer PSB com Miro no Rio e Feldman em SP
- A posição de Marina Silva mudaria a situação atual, pois, em São Paulo, os socialistas têm aliança com o governador Geraldo Alckmin
RIO, BRASÍLIA E SÃO PAULO — Na primeira reunião conjunta das cúpulas do PSB e da Rede Sustentabilidade, esta semana, a ex-senadora Marina Silva defendeu que a coligação tenha candidatos próprios em Minas Gerais e em São Paulo e ainda que apoie Miro Teixeira (PROS) ao governo do Rio. Miro é um de seus principais aliados na criação da Rede.
A posição de Marina, no entanto, pode vir a ser um novo ponto de divergência, principalmente em São Paulo, onde o PSB de Eduardo Campos tem aliança com o governador Geraldo Alckmin e estaria comprometido com sua reeleição. Para o estado, a ex-senadora defende a candidatura do ex-tucano Walter Feldman (PSB). Em Minas, o PSB espera convencer o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, a disputar o governo.
A direção do PSB não se opôs aos pedidos de Marina, mas sabe que tem que resolver o problema de São Paulo. Em reunião anteontem com o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, o deputado Márcio França (PSB-SP), cotado para vice na chapa de reeleição de Alckmin, já sinalizou com a divisão: disse que pode abrir mão de sua candidatura, mas não abre mão de apoiar Alckmin.
— O melhor para a candidatura do Eduardo é dividir o palanque do Alckmin. O estado é grande e as candidaturas dependem de uma engrenagem grande. O PSDB e seus aliados controlam cerca de 500 das 645 prefeituras de São Paulo. E aqui não seríamos a terceira via como no plano nacional e sim a quinta via — diz o presidente do PSB em São Paulo, deputado Márcio França.
— Minhas novas tarefas eu estou discutindo com o PSB e a Rede. Lógico que uma empreitada desse tamanho merece uma reflexão profunda — diz Feldman.
Recém-filiado ao PROS, Miro Teixeira diz que o apoio de Marina é “uma boa notícia”.
— É também uma ótima largada para a gente sentar e conversar em torno de um programa de governo e é um começo para discutir com o PSB do Rio — diz ele, lembrando que a coligação PSB-Rede apoia Campos à Presidência, mas que isso não impede aliança com seu partido, que tem se mostrado mais alinhado com o governo Dilma: — O PROS sabe que estou na organização da Rede. E as alianças só serão formalizadas nas épocas próprias.
Presidente do PSB no Rio, o deputado Romário disse que acha “interessante” o nome de Miro:
— Existe a possibilidade de ter nosso apoio. Eu já disse que também vejo Lindbergh (pré-candidato do PT) com bons olhos. Mas a definição é só lá para março ou abril de 2014. Vamos ver qual é a melhor solução. (Colaborou Sérgio Roxo)
A posição de Marina, no entanto, pode vir a ser um novo ponto de divergência, principalmente em São Paulo, onde o PSB de Eduardo Campos tem aliança com o governador Geraldo Alckmin e estaria comprometido com sua reeleição. Para o estado, a ex-senadora defende a candidatura do ex-tucano Walter Feldman (PSB). Em Minas, o PSB espera convencer o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, a disputar o governo.
A direção do PSB não se opôs aos pedidos de Marina, mas sabe que tem que resolver o problema de São Paulo. Em reunião anteontem com o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, o deputado Márcio França (PSB-SP), cotado para vice na chapa de reeleição de Alckmin, já sinalizou com a divisão: disse que pode abrir mão de sua candidatura, mas não abre mão de apoiar Alckmin.
— O melhor para a candidatura do Eduardo é dividir o palanque do Alckmin. O estado é grande e as candidaturas dependem de uma engrenagem grande. O PSDB e seus aliados controlam cerca de 500 das 645 prefeituras de São Paulo. E aqui não seríamos a terceira via como no plano nacional e sim a quinta via — diz o presidente do PSB em São Paulo, deputado Márcio França.
— Minhas novas tarefas eu estou discutindo com o PSB e a Rede. Lógico que uma empreitada desse tamanho merece uma reflexão profunda — diz Feldman.
Recém-filiado ao PROS, Miro Teixeira diz que o apoio de Marina é “uma boa notícia”.
— É também uma ótima largada para a gente sentar e conversar em torno de um programa de governo e é um começo para discutir com o PSB do Rio — diz ele, lembrando que a coligação PSB-Rede apoia Campos à Presidência, mas que isso não impede aliança com seu partido, que tem se mostrado mais alinhado com o governo Dilma: — O PROS sabe que estou na organização da Rede. E as alianças só serão formalizadas nas épocas próprias.
Presidente do PSB no Rio, o deputado Romário disse que acha “interessante” o nome de Miro:
— Existe a possibilidade de ter nosso apoio. Eu já disse que também vejo Lindbergh (pré-candidato do PT) com bons olhos. Mas a definição é só lá para março ou abril de 2014. Vamos ver qual é a melhor solução. (Colaborou Sérgio Roxo)
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