Cabral pede e Dilma porá Exército para reprimir manifestações
17/10/2013 - 21:39:20A intensificação dos protestos contra o leilão do primeiro bloco de exploração do pré-sal, programado para a próxima segunda-feira, no Rio de Janeiro, levou o Governo Federal a montar um super esquema de segurança para o evento. O efetivo que atuará no leilão do Campo de Libra será formado por 1.100 homens. Além das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, o Exército e a Força Nacional de Segurança atuarão para que os manifestantes não ameacem a privatização do petróleo brasileiro.
A decisão sobre a presença de agentes do Exército e da Força Nacional foi tomada nesta quinta-feira, após reunião entre os ministros Celso Amorim, da Defesa; José Eduardo Cardozo, da Justiça; e José Elito Carvalho, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A presença das Forças Armadas foi pedida no último dia 11 pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. “A presidente Dilma Rousseff já assinou o ato autorizando”, confirmou Cardozo.
Organizações sociais e sindicais contrárias ao leilão dos blocos de exploração do pré-sal prometem intensificar os protestos e os recursos à Justiça para impedir que o Campo de Libra seja leiloado. Para os movimentos sociais contrários à iniciativa federal, o leilão, mesmo que em regime de partilha, é um crime de lesa-pátria que põe em risco a soberania nacional.
A greve nacional dos petroleiros, que começou a zero hora desta quinta-feira, atinge 18 das 42 plataformas de produção de petróleo da Bacia de Campos, a maior província petrolífera do Brasil, localizada no norte fluminense.
Para marcar o Dia Nacional de Greve, os petroleiros fizeram, no fim da tarde, um ato no centro do Rio.
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