sábado, 26 de outubro de 2013

PSB adia acordo com Alckmin e quer lançar ator ao governo do RJ


 

NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
DANIEL CARVALHO
DOI RECIFE
 
Ouvir o texto

De olho em dois dos maiores eleitorados do país, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, quer jogar para o ano que vem a definição sobre uma aliança com o PSDB em São Paulo e articula uma candidatura "pop" no Rio.

O diretório paulista do partido defende o apoio à reeleição de Geraldo Alckmin de olho em ocupar a vaga de vice na chapa tucana, mas recebeu de Campos a orientação para tirar o pé do acelerador e só retomar em 2014.

Campos usa mais da metade da agenda em eventos de campanha
Dilma vence no 1º turno contra Aécio, Marina ou Campos, diz pesquisa Ibope

No Rio, o governador sondou o ator Marcos Palmeira para disputar o Palácio da Guanabara. Seu objetivo é lançar um nome competitivo, novo e identificado com Marina Silva, popular na capital fluminense. Palmeira ajudou a Rede na coleta de assinaturas e filiou-se ao PSB quando a ex-senadora anunciou a sua adesão ao partido de Campos.

A reportagem procurou o ator, mas não teve resposta até a conclusão desta edição.

Segundo a Folha apurou, Eduardo Campos quer ter mais clareza sobre o cenário eleitoral antes de tomar uma decisão em São Paulo. Internamente, o temor é que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) desista de disputar o Palácio do Planalto, dando lugar ao tucano José Serra.

Na avaliação do pernambucano, a mudança embolaria o acordo. Para ele, Serra dificilmente aceitaria qualquer acordo heterodoxo que dividisse a máquina partidária para ajudar um concorrente nacional. Lá atrás, quando Marina tentava erguer a Rede, Campos e Aécio chegaram discutir a conveniência de um pacto eleitoral em São Paulo.

"Conversa sempre houve, sempre vai haver. O processo decisório da questão dos arranjos políticos para palanque regional não vai ser dado até dezembro de maneira nenhuma", afirmou Campos na quinta-feira, em Recife.

A resposta deixou transparecer sua estratégia para São Paulo: "Onde já tem um caminho claro e consistente, nós estamos evoluindo. Onde há ainda dúvida de como fazer, vai esperar esse debate que nós estamos fazendo".

Defensor da chapa PSDB-PSB no Estado, o deputado Márcio França (PSB-SP), cotado para ser vice de Alckmin, ouviu de Campos que muito provavelmente precisará dele para coordenar a campanha ao Planalto.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Cabral pede e Dilma porá Exército para reprimir manifestações

17/10/2013 - 21:39:20 

A intensificação dos protestos contra o leilão do primeiro bloco de exploração do pré-sal, programado para a próxima segunda-feira, no Rio de Janeiro, levou o Governo Federal a montar um super esquema de segurança para o evento. O efetivo que atuará no leilão do Campo de Libra será formado por 1.100 homens. Além das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, o Exército e a Força Nacional de Segurança atuarão para que os manifestantes não ameacem a privatização do petróleo brasileiro.

A decisão sobre a presença de agentes do Exército e da Força Nacional foi tomada nesta quinta-feira, após reunião entre os ministros Celso Amorim, da Defesa; José Eduardo Cardozo, da Justiça; e José Elito Carvalho, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A presença das Forças Armadas foi pedida no último dia 11 pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. “A presidente Dilma Rousseff já assinou o ato autorizando”, confirmou Cardozo.

Organizações sociais e sindicais contrárias ao leilão dos blocos de exploração do pré-sal prometem intensificar os protestos e os recursos à Justiça para impedir que o Campo de Libra seja leiloado. Para os movimentos sociais contrários à iniciativa federal, o leilão, mesmo que em regime de partilha, é um crime de lesa-pátria que põe em risco a soberania nacional.

A greve nacional dos petroleiros, que começou a zero hora desta quinta-feira, atinge 18 das 42 plataformas de produção de petróleo da Bacia de Campos, a maior província petrolífera do Brasil, localizada no norte fluminense.

Para marcar o Dia Nacional de Greve, os petroleiros fizeram, no fim da tarde, um ato no centro do Rio.       



 




           

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

PT e PMDB devem lançar candidatos próprios no Rio


Em encontro nesta quinta, lideranças das duas siglas não abriram mão de candidaturas


17 de outubro de 2013 | 17h 09
 
  • Wilson Tosta
Rio - Depois de um almoço de cerca de duas horas no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, PT e PMDB reafirmara a disposição de disputar o governo do Rio em 2014. No evento, estiveram presentes o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o presidente do PT, Rui Falcão. As candidaturas definidas foram a do próprio Pezão e a do senador petista Lindbergh Farias.
"O PMDB não abre mão de ter candidato", disse o vice-governador após o encontro. Ele também ressaltou que o PMDB quer um palanque único no Rio para a disputa do governo do Estado e a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. "Vamos fazer um grande esforço para manter essa aliança", disse Pezão, referindo-se ao governo de coalizão chefiado por Cabral, que tem a participação do PT. O partido tem marcada para o dia 25 de novembro uma reunião do diretório regional em que deverá formalizar sua saída da administração peemedebista.
Pezão ressaltou, contudo, que a decisão de lançar candidaturas só se dará em junho do ano que vem. Já Falcão reafirmou o lançamento de Lindbergh e declarou que o PMDB reconhece o direito do PT de ter candidato próprio, embora o governador evidentemente queira o apoio para a candidatura de Pezão. "Vim aqui fazer uma visita ao governador. Fizemos uma avaliação da conjuntura", disse o presidente do PT ao sair.

Tópicos: PMDB, PT, Rio

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Rede quer PSB com Miro no Rio e Feldman em SP

  • A posição de Marina Silva mudaria a situação atual, pois, em São Paulo, os socialistas têm aliança com o governador Geraldo Alckmin
Carolina Benevides (Email)
Publicado:
Atualizado:
RIO, BRASÍLIA E SÃO PAULO — Na primeira reunião conjunta das cúpulas do PSB e da Rede Sustentabilidade, esta semana, a ex-senadora Marina Silva defendeu que a coligação tenha candidatos próprios em Minas Gerais e em São Paulo e ainda que apoie Miro Teixeira (PROS) ao governo do Rio. Miro é um de seus principais aliados na criação da Rede.

A posição de Marina, no entanto, pode vir a ser um novo ponto de divergência, principalmente em São Paulo, onde o PSB de Eduardo Campos tem aliança com o governador Geraldo Alckmin e estaria comprometido com sua reeleição. Para o estado, a ex-senadora defende a candidatura do ex-tucano Walter Feldman (PSB). Em Minas, o PSB espera convencer o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, a disputar o governo.
A direção do PSB não se opôs aos pedidos de Marina, mas sabe que tem que resolver o problema de São Paulo. Em reunião anteontem com o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, o deputado Márcio França (PSB-SP), cotado para vice na chapa de reeleição de Alckmin, já sinalizou com a divisão: disse que pode abrir mão de sua candidatura, mas não abre mão de apoiar Alckmin.
— O melhor para a candidatura do Eduardo é dividir o palanque do Alckmin. O estado é grande e as candidaturas dependem de uma engrenagem grande. O PSDB e seus aliados controlam cerca de 500 das 645 prefeituras de São Paulo. E aqui não seríamos a terceira via como no plano nacional e sim a quinta via — diz o presidente do PSB em São Paulo, deputado Márcio França.
— Minhas novas tarefas eu estou discutindo com o PSB e a Rede. Lógico que uma empreitada desse tamanho merece uma reflexão profunda — diz Feldman.
Recém-filiado ao PROS, Miro Teixeira diz que o apoio de Marina é “uma boa notícia”.
— É também uma ótima largada para a gente sentar e conversar em torno de um programa de governo e é um começo para discutir com o PSB do Rio — diz ele, lembrando que a coligação PSB-Rede apoia Campos à Presidência, mas que isso não impede aliança com seu partido, que tem se mostrado mais alinhado com o governo Dilma: — O PROS sabe que estou na organização da Rede. E as alianças só serão formalizadas nas épocas próprias.
Presidente do PSB no Rio, o deputado Romário disse que acha “interessante” o nome de Miro:
— Existe a possibilidade de ter nosso apoio. Eu já disse que também vejo Lindbergh (pré-candidato do PT) com bons olhos. Mas a definição é só lá para março ou abril de 2014. Vamos ver qual é a melhor solução. (Colaborou Sérgio Roxo)


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/rede-quer-psb-com-miro-no-rio-feldman-em-sp-10332179#ixzz2hSmRk4Kq
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Miro Teixeira vai concorrer
ao Governo do Rio pelo Pros

 
Teve um desfecho feliz a legitima aspiração do Deputado Miro de se colocar como uma opção para o eleitorado fluminense escolher o seu primeiro mandatário.
 


Com uma enorme bagagem política, respaldado por dez mandatos na Câmara Federal, onde sua operosidade, firmeza de convicções e respeitabilidade o transformou numa referência no Congresso Nacional, cuja opinião é geralmente ouvida e acatada por seus pares, Miro se transformou no mais novo postulante competitivo ao governo do Estado do Rio de Janeiro.


O convite foi feito pelo Deputado Hugo Leal, presidente regional do recém criado Partido Republicano de Ordem Social – PROS, o qual teve a acuidade de perceber sua grande potencialidade,  não só pelo respeito que lhe devota o povo do seu estado, mas porque sua pré-candidatura já nasce com o apoio decisivo de Marina Silva e constituirá um palanque certo para o presidenciável Eduardo Campos, Governador de Pernambuco e Presidente do PSB que terá como vice a ex-senadora, segunda colocada nas últimas pesquisas e por esta via agrega densidade a candidatura nordestina.


Diante disso, é de se esperar a agregação de outras agremiações partidárias  à campanha de Miro Teixeira,  passível de empolgar o eleitorado independente que não lhe opõe restrições.        
(Edson Nogueira Paim escreveu)


 A matéria a que se refere o comentário supra é a seguinte:


Deputado federal foi convidado por Hugo Leal e
se filiou ontem ao novo partido


Rozane Monteiro


Rio - Todo mundo vigiando a Marina ontem, pimba, o Rio de Janeiro ganhou mais um pré-candidato a governador. Depois de costear o alambrado quietinho e de se preparar para ir para a Rede, o deputado federal Miro Teixeira virou mais um pedetista histórico a deixar o partido de Carlos Lupi. Miro se filiou ontem ao novíssimo Pros e fez subir para seis o número de rapazes a infernizar mais a vida do governador Sérgio Cabral, que quer eleger Pezão com o apoio, inclusive, do PDT.


O deputado chegou a dizer mais de uma vez que queria ser candidato. Mas Lupi, comandante-em-chefe do partido fundado pelo velho Leonel, fez que não escutava e acabou não ouvindo mesmo. Quem ouviu foi o presidente regional do Pros no Rio, o também deputado federal Hugo Leal, que fez o convite a Miro quando ele já tinha decidido sair do PDT. Foi Hugo quem propôs ao novo correligionário a corrida pelo Palácio Guanabara pelo Pros.

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.