
Ex-PDT, ex-PMDB e ex-PSC, o ex-governador Anthony Garotinho foi guindado à condição de candidato do PR ao governo do Rio.
Ex-aliado, ex-desafeto e agora de novo aliado de Lula, Garotinho franqueou seu palanque à presidenciável oficial, Dilma Rousseff.
Dilma não refugou o apoio. Ao contrário. Há duas semanas, a dodói de Lula posou para fotos ao lado de Garotinho. Reuniu-se com ele em Brasília.
Mas a preferida de Lula dispensa a Garotinho um tratamento de apoiador de segunda classe.
No Rio, Dilma dá preferência a outro aliado, o governador Sérgio Cabral (PMDB). Eleito com o apoio de Garotinho, em 2006, Cabral quer se reeleger.
Segundo colocado nas pesquisas e também no “coração” de Dilma, Garotinho decidiu vergastar Cabral. Mirou abaixo da linha da cintura.
Mal o PR oficializou sua candidatura e Garotinho já lançou um repto. Desafiou Cabral a provar a origem do dinheiro usado na compra de um par de imóveis.
Avisou: "O Sérgio Cabral vai ter um osso duro de roer pela frente".
De cara, insinuou que Cabral usou verbas de má origem para comprar um apartamento em Mangaratiba e outro no Leblon.
Personagem de uma penca de inquéritos, Garotinho parece decidido a atrair a disputa para uma arena familiar. Quem há de contestar um especialista?
Escrito por Josias de Souza às 19h35
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