quarta-feira, 31 de março de 2010

Gabeira cogita excluir Cesar Maia de coligação no Rio

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Fotos: ABr e Folha



Num instante em que tudo parecia acertado, reabriu-se o debate sobre a composição do bloco partidário que dará suporte à candidatura de Fernando Gabeira no Rio.



Discute-se nos subterrâneos a hipótese de excluir da coligação o DEM, partido do ex-prefeito carioca Cesar Maia.



Filiado ao PV, Gabeira reuniu em torno de si as três legendas que, no plano nacional, apóiam o presidenciável tucano José Serra, contra a petista Dilma Rousseff.



O PSDB indicou o vice de Gabeira: Márcio Fortes, atual presidente da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano).



O PPS levou à coligação um dos candidatos ao Senado: o ex-deputado Marcelo Cerqueira.



E os ‘demos’ acomodaram ao lado de Gabeira o segundo postulante ao Senado: Cesar Maia.



Súbito, inaugurou-se uma discussão sobre os “inconvenientes” da presença de Cesar Maia na chapa.



O presidente do PV-RJ, Alfredo Sarkis, jamais deglutiu a parceria com o DEM. Traz o ex-prefeito atravessado na traquéia.



A vereadora tucana Andrea Gouvêa Vieira, ferrenha opositora das gestões de Cesar Maia na prefeitura, tampouco se mostra confortável.



Ao farejar o cheiro de queimado, o próprio Gabeira passou a flertar com a ideia de excluir Cesar Maia da coligação.



Em privado, Gabeira diz que lhe causou espanto a reação a um comentário que fizera dias atrás.



Dissera que Cesar Maia tem mais experiência política, eleitoral e administrativa que seus adversários na corrida ao Senado.



Gabeira contou a um amigo que a menção elogiosa ao futuro parceiro ‘demo’ lhe rendeu uma onda de protestos “indignados”.



O candidato colecionou reclamações vindas sobretudo de pessoas da classe média, justamente a base do seu eleitorado.



Desde então, passou a ruminar reflexões sobre a relação custo-benefício. Acha que a companhia de Cesar Maia pode produzir mais prejuízos do que ganhos.



Segundo apurou o blog, Gabeira já compartilhou seu desconforto com o PSDB. Falou com o vice tucano Marcio Fortes. Pretende reunir-se com José Serra



De resto, Gabeira agendou para 10 de abril um encontro com eleitores que se dispõem a trabalhar como voluntários de sua campanha.



Na internet, os “voluntários” são contados em 15 mil. Espera-se que pelo menos 150 dêem as caras no tête-à-tête com o candidato.



Entre quatro paredes, Gabeira diz que vai submeter ao grupo o debate sobre Cesar Maia. Prevalecendo a aversão, caminhará para a exclusão.



Segundo a última pesquisa feita no Rio pelo Vox Populi, Gabeira (18%) já roça os calcanhares do rival Anthony Garotinho (20%), do PR.



Acha que são grandes as chances de passar para um segundo turno no qual mediria forças com Sérgio Cabral (38%), do PMDB.



Gabeira receia que o fio desencapado que enxerga na parceria com Cesar Maia acabe por empurrá-lo para a defensiva.



Confirmando-se a exclusão do DEM, a coligação do PV perde valiosos minutos de propaganda.



O tempo de TV de Gabeira cairia de cerca de 6,5 minutos para algo em torno de 3,5 minutos.



Tomado por seus comentários privados, Gabeira considera que “é melhor perder três minutos de TV do que desperdiçar 30 horas da campanha com explicações”.



De resto, embora seja mal visto pelo eleitorado de Gabeira na Capital, Cesar Maia desfruta de prestígio junto ao eleitor do interior do Estado.



O ex-prefeito ‘demo’ exerceria um contraponto a Garotinho, que recolhe nos fundões do Rio o grosso dos seus votos.



Mas Gabeira parece considerar que, mesmo sem Cesar Maia, pode irradiar para o interior a mensagem renovadora de que se julga portador.



No mais, ponderam os aliados verdes de Gabeira, o interior (3 milhões de eleitores) corresponde a escassos 25% dos votos da região metropolitana do Rio (12 milhões).



Resta responder: mandado a escanteio no Rio, o DEM, presidido por Rodrigo Maia, filho de Cesar, permanecerá impassível na coligação nacional de Serra?



Privadamente, Gabeira diz que Cesar Maia, por profissional, saberá entender as suas razões.



Pode manter a candidatura ao Senado, lançando um candidato do DEM ao governo e oferecendo um segundo palanque para Serra no Rio.



De concreto, por ora, apenas a impressão de que vem barulho pela frente.


Escrito por Josias de Souza às 06h16

segunda-feira, 29 de março de 2010

Lindberg ganha prévia e disputará o Senado

O Globo

O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, derrotou a secretária estadual de Assistência Social, Benedita da Silva, nas prévias do PT, e será o candidato do partido ao Senado em outubro.

O diretório regional anunciou o resultado ontem à noite, mesmo sem o fim da apuração, porque as projeções indicavam uma diferença de votos que não poderia ser alcançada.

Lindberg integrará a chapa que apoia o governador Sérgio Cabral (PMDB), de quem já foi ferrenho crítico.
(págs. 1 e 4)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pré-sal: Senadora Marisa Serrano (MS) diz que é preciso dividir royalties, mas sem prejudicar o Rio

MIDIAMAX

Chico Júnior

Em meio à polêmica nacional, a senadora Marisa Serrano (PSDB) disse ao Midiamax que é a favor da divisão dos royalties do pré-sal para todos os Estados, mas desde que isso não prejudique a economia do Rio de Janeiro.

A emenda, dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG), deve tirar cerca de R$ 7,5 bilhões de receita do Estado do Rio. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados e ainda será analisado pelo Senado.

Mas, a partilha dos royalties do petróleo na camada do Pré-sal poderá garantir aos cofres das prefeituras de Mato Grosso do Sul R$ 95 milhões.

O Espírito Santo também não abre mão dos royalties e se nega a ter que repartir com os estados 'mais pobres'.

De acordo com a senadora, é necessário um equilíbrio para a distribuição destes royalties. “Eu sou a favor do nosso Estado [MS]. É necessário haver um equilíbrio desta divisão e que não cause prejuízos para o Rio de Janeiro”, disse Marisa ressaltando que é preciso mais debates em torno deste assunto.

Conforme Marisa, o PSDB solicitou a retirada do pedido de urgência da votação do projeto, pois o partido quer discutir e encontrar uma alternativa que beneficie todos os Estados. “ Nós vamos nos reunir para buscarmos uma maneira para que todos os estados saiam ganhando”, ponderou cautelosa.

Na tarde desta quarta-feira a passeata organizada pelo governo do Rio e por prefeituras do Rio de Janeiro reúniu 100 mil pessoas no centro da cidade, segundo a Polícia Militar. Entre as autoridades presentes, os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES), o prefeito Eduardo Paes, o ministro Carlos Lupi (Trabalho), prefeitos, senadores e artistas, entre a apresentadora Xuxa, que discursa no palco montado em frente à Câmara.

Para lotar a passeata, Cabral investiu no funcionalismo e na vinda ao Rio de pessoas convocadas pelas prefeituras interioranas. O ponto facultativo também foi decretado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).

Polêmica

O governador André Puccinelli (PMDB) considera 'absurdo' o Estado do Rio de Janeiro não querer dividir royalties do pré-sal com os outros Estados. “Isso é um egoísmo demasiadamente grande. Isso é puro egoísmo”, afirmou Puccinelli.

De acordo com Puccinelli, em 2009 o governo do Rio de Janeiro recebeu valores recordes de royaltes do petróleo. “ Só no ano passado o governo Carioca recebeu R$ 12 bilhões de royalties e agora não quer dividir o do pré-sal”, reclamou Puccinelli nesta tarde durante a inauguração da reforma, ampliação e cobertura da quadra de esportes da Escola Estadual Ulisses Serra, no Núcleo Industrial Indubrasil, distrito de Campo Grande.



(Com informações da Folha Online)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Deslizamentos de terra interditam faixa da Via Dutra

Às 4h, rodovia registrava 10 km de lentidão.
Quedas de barreira ocorreram nos kms 223 e 224.


Dois deslizamentos de terra, ocorridos na noite deste domingo (14), interditam a faixa da direita da Rodovia Presidente Dutra, na altura do km 223, no sentido Rio.
Por volta das 4h30 desta segunda, a rodovia registrava 10 km de lentidão na Serra das Araras, onde está localizado o problema.

A primeira queda de barreira ocorreu às 18h30 no km 224. A segunda foi no km 223, próximo ao município de Piraí.

A concessionária que administra a rodovia prevê que a situação esteja normalizada até a manhã desta segunda.

domingo, 14 de março de 2010

Bala perdida mata menino de 12 anos durante tiroteio no Rio

Um menino de 12 anos morreu na noite deste sábado (13) após ter sido atingido por uma bala perdida durante tiroteio no Morro do Chapadão, no bairro de Costa Barros, na zona norte do Rio. De acordo com a Polícia Militar, o tiroteio aconteceu entre traficantes rivais e negou que tenha havido operação policial do 9º Batalhão da Polícia Militar (Rocha Miranda).

De acordo com a PM, no mesmo horário do tiroteio, por volta das 23h, os policiais do Batalhão realizavam uma operação no Morro da Lagartixa, na Pavuna. Nesse local, ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos a tiros e teve início uma troca de tiros.

Na operação, dois supostos traficantes foram baleados, chegaram a ser levados para o hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também na zona norte, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.

A polícia encontrou uma pistola, um revólver, munições, uma granada, além de 278 trouxinhas de maconha. O caso foi registrado no 22º DP (Penha).

Suspeito morto

No bairro Brás de Pina, na zona norte do Rio, um suspeito de assaltar uma Kombi na noite deste sábado também foi baleado e morreu após trocar tiros com a Polícia Militar.

De acordo com a PM, ele e outros dois homens haviam roubado a Kombi no bairro de Ramos um pouco antes. Testemunhas alertaram a polícia, que passou a fazer buscas na região. Ao encontrar a Kombi, teve início o tiroteio.

Um dos suspeitos foi atingido e levado para o hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os outros dois suspeitos fugiram.

sexta-feira, 5 de março de 2010

RJ: Tiroteio termina com 1 morto e 4 presos im Itaguaí

São Paulo - Um tiroteio entre policiais militares do 27º Batalhão e um grupo de traficantes, na noite desta quinta-feira, 4, terminou com a morte de um dos criminosos e a prisão de outros quatro, na cidade de Itaguaí, região metropolitana do Rio. O confronto ocorreu no momento em que o grupo foi abordado na Rua Iracema, no bairro do Engenho. O traficante baleado morreu no Hospital Municipal São Francisco Xavier e ainda não foi identificado.

Foram presos Wellington Silva Oliveira, de 23 anos; Fábio dos Santos Silva Júnior, 18; Fernando Martins de Oliveira, 20; e um menor, de 16 anos. Com eles, foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola calibre 765, uma carabina, 88 pedras de crack, 14 trouxinhas de maconha e 28 papelotes de cocaína.

* do UOL Notícias

quinta-feira, 4 de março de 2010

Justiça do Rio bloqueia contas de casal Garotinho

MARCELO AULER - Agencia Estado


RIO - Antes mesmo de decidir se recebe a Ação Civil Pública por improbidade administrativa apresentada pelo Ministério Público Estadual contra os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, além de outros 86 (pessoas físicas e jurídicas), a juíza Mirella Letizia Guimarães Vizzini, da 3ª Vara Cível do Rio, atendeu ao pedido dos promotores e decretou a quebra do sigilo bancário dos réus, o bloqueio dos valores que eles têm em conta e o arresto de todos os bens. Só depois de os envolvidos apresentarem defesa preliminar é que ela decidirá se a ação deve prosseguir.


Na ação os promotores da Procuradoria de Tutela e Cidadania identificaram o desvio de pelo menos R$ 63 milhões, entre 2003 e 2006, no governo de Rosinha Garotinho, pelo repasse de verbas dos órgãos de governo a ONGs que passavam para empresas de fachada. Três delas receberam R$ 30,5 milhões e jamais prestaram serviço ao governo. Elas doaram R$ 600 mil à pré-candidatura de Garotinho à Presidência da República, como ele divulgou no seu blog.



A juíza disse que no processo há "sólidos indícios de improbidade pelos réus". Afirma serem "patentes os indícios de operações financeiras fraudulentas, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro".



Em seu blog, Garotinho diz que estas doações não aparecem na sua prestação de contas do TRE. "Ao tomar conhecimento que essas ONGs eram subcontratadas de empresas que prestavam serviços ao Estado, determinei ao responsável pela arrecadação dos recursos que devolvesse o dinheiro com cheque nominal a cada uma das ONGs". Para ele, "além de covardes, esses promotores são antiéticos".



Segundo o Ministério Público, na gestão de Rosinha, secretarias de Estado e órgãos governamentais entregaram à Fundação Escola de Serviço Público (Fesp) R$ 426 milhões a pretexto de contratação de pessoal. Para isto foi modificado o estatuto da Fundação que não previa este tipo de serviço.

Do valor recebido, a Fesp repassou R$ 410 milhões (96,01%)a ONGs por convênios sem licitação, com objetivos não explicitados. Destes R$ 410 milhões, 62,76% (R$ 257 milhões) foram para quatro entidades: Inep, Inaap, IBDT e CBDDC . O Ministério Público já identificou o desvio de R$ 63 milhões.


Débora Secco


Outras ONGs eram operadas por Ricardo Seco. Ele, segundo a denúncia, através da Eprim e da Inconsul, repassou R$ 1,05 milhão para a sua conta bancária, a de sua mulher, a da ex-mulher e a de três filhos, entre eles a atriz Débora Secco. Ela também foi denunciada, já que teria recebido R$ 158 mil.


A atriz, segundo sua assessoria, só falará ao conhecer a ação. O advogado Sérgio Tostes, que a defenderá junto com os irmãos e a mãe, nega o envolvimento deles.

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.