Cidade da Polícia aposta em tecnologia hi-tech
Área de 66 mil m² abriga, além das delegacias, centros esportivos, espaço para atender o público e helideck. Moderníssimo estande de tiro é único na América Latina
POR VANIA CUNHA
Área de treinamento de resgate de reféns tem ‘passarela’ com visão total para o instrutor acompanhar, do alto, a ação | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
O estande montado no complexo tem estrutura para instruir 11 policiais de uma vez, com paredes reforçadas por placas de aço, capazes de suportar tiros até de calibre ponto 50. Além disso, a tecnologia permite que o chumbo das cápsulas seja recolhido e reciclado, o que permite que o estande seja autossustentável. Os alvos são móveis e permitem várias combinações de treinamentos de disparos. Há sistema de luzes e sons, que simulam condições quase reais de ambientação e distância, para que os policiais atirem com o menor índice de erro possível.
Casa com móveis, famílias e sons para treinar tiros
Uma casa arrumadinha, com móveis, família e paredes preparadas para receber tiros de vários calibres. Não é um ‘lar’ comum a construção que ocupa parte do prédio de treinamento da Cidade da Polícia. A Casa de Tiro é um lugar esquematizado para a instrução de resgate de reféns e retomada de ambientes conflagrados por bandidos.
A estrutura de aço, madeira e pedras, absorve os disparos dados pelos agentes e parece mais um labirinto, cheio de portas para diversificar as atividades.
“Treinam desde o simples pé na porta, até mesmo explosão de paredes com detonadores. E tudo atento aos reféns, bonecos que aparecem de uma hora para outra de acordo com o tipo de instrução”, explicou Wagner Franco. Os grupos são orientados por treinador que fica numa passarela sobre a casa. As câmeras espalhadas pelos cômodos ajudam na análise dos erros e acertos cometidos pelos policiais.
“Treinam desde o simples pé na porta, até mesmo explosão de paredes com detonadores. E tudo atento aos reféns, bonecos que aparecem de uma hora para outra de acordo com o tipo de instrução”, explicou Wagner Franco. Os grupos são orientados por treinador que fica numa passarela sobre a casa. As câmeras espalhadas pelos cômodos ajudam na análise dos erros e acertos cometidos pelos policiais.
Outro destaque é a favela cenográfica, que reproduz vielas e becos semelhantes aos das comunidades conhecidas na rotina dos agentes, como Jacarezinho e Rocinha, por exemplo. As casinhas foram construídas de alvenaria, e as ruas têm postes, bicicletas pelo caminho, como se fosse um cenário real. Ainda serão instaladas as luzes e sons de pessoas falando, cães latindo, buzinas de carros e comércio, como numa comunidade. A favela fica dentro de um galpão, que também permite o controle da instrução pelos orientadores.
Agentes terão alojamento para descanso e área de lazer
A Cidade da Polícia será como uma segunda casa para os agentes. Haverá alojamentos apropriados para descanso, que podem ser usados em dias de muito trabalho ou às vésperas de operações. Há ainda centro de convivência, com restaurante, lanchonetes e quadra poliesportiva, além de salão de jogos e anfiteatro com capacidade para 500 pessoas.
A Cidade da Polícia será como uma segunda casa para os agentes. Haverá alojamentos apropriados para descanso, que podem ser usados em dias de muito trabalho ou às vésperas de operações. Há ainda centro de convivência, com restaurante, lanchonetes e quadra poliesportiva, além de salão de jogos e anfiteatro com capacidade para 500 pessoas.
O Esquadrão Antibombas também ganhou prédio próprio, com estrutura lateral reforçada para segurar possíveis explosões. Caso haja algum acidente com artefato, o deslocamento de ar sairá por cima da edificação.
O complexo ainda abriga um canil para treino e tratamento de até 22 cães da polícia. Há também uma delegacia central de flagrantes, com carceragem capaz de abrigar 14 presos individualmente, além de salas de atendimento ao público e de reconhecimento de suspeitos.
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