sábado, 23 de junho de 2012

Rio+20 aprova texto sem definir objetivos de sustentabilidade (Postado por Lucas Pinheiro)

Os 188 países participantes da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável adotaram oficialmente o documento intitulado "O futuro que queremos", nesta sexta-feira (22).
O propósito da Rio+20 era formular um plano para que a humanidade se desenvolvesse de modo a garantir vida digna a todas as pessoas, administrando os recursos naturais para que as gerações futuras não fossem prejudicadas.
Uma das expectativas era de que a reunião conseguisse determinar metas de desenvolvimento sustentável em diferentes áreas, mas isso não foi atingido. O documento apenas cita que eles devem ser criados para adoção a partir de 2015.
O texto final da Rio+20, intitulado "O futuro que queremos", foi publicado no site oficial da conferência (leia o documento, traduzido para os idiomas oficiais da ONU: inglês, espanhol, árabe, russo, francês e chinês). A adoção aconteceu às 19h15, quando o embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo consultou a plenária dos líderes e não ouviu objeção. "Fica assim decidido", concluiu, batendo um martelo.
Também na plenária de encerramento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que "o documento final que foi adotado por consenso fornece formação firme para um bem-estar social, econômico e ambiental. Agora é nossa responsabilidade desenvolver isso". "Não podemos mais hipotecar o nosso futuro para as necessidades de curto prazo", alertou.
"O documento torna-se, hoje, um marco no conjunto dos resultados das conferências das Nações Unidas ligadas ao desenvolvimento sustentável", discursou a presidente Dilma Rousseff aos delegados. "Um passo histórico foi dado em direção a um mundo mais justo, equânimo e próspero"
A presidente ainda afirmou que o país se orgulha de ter organizado e presidido "a mais participativa e democrática conferência, na qual tiveram espaço diversas visões e propostas, buscando sempre manter um equilibrio respeitoso".

Trecho criticado é mantido
Em relação ao rascunho aprovado pelos diplomatas no início da semana, o documento adotado em definitivo pelos líderes, nesta sexta-feira (22), teve apenas mudanças de formatação, não de conteúdo. Foi mantido, inclusive, o trecho "com total participação da sociedade civil", que ONGs haviam pedido para ser retirado porque consideram que foram excluídas do processo de construção do documento.
O documento prevê, entre outras medidas, a criação de um fórum político de alto nível para o desenvolvimento sustentável dentro das Nações Unidas, além de reafirmar um dos Princípios do Rio, criado em 1992, sobre as “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”.
Este princípio significa que os países ricos devem investir mais no desenvolvimento sustentável por terem degradado mais o meio ambiente durante séculos.
Outra medida aprovada é o fortalecimento do Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (Pnuma) e o estabelecimento de um mecanismo jurídico dentro da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Unclos, na sigla em inglês) que estabelece regras para conservação e uso sustentável dos oceanos.
Pobreza
O texto estabelece a erradicação da pobreza como o maior desafio global do planeta e recomenda que “o Sistema da ONU, em cooperação com doadores relevantes e organizações internacionais”, facilite a transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento.
Esse sistema atuaria para facilitar o encontro entre países interessados e potenciais parceiros, ceder ferramentas para a aplicação de políticas de desenvolvimento sustentável, fornecer bons exemplos de políticas nessas áreas e informar sobre metodologias para avaliar essas políticas.
Por atender restrições de países com visões muito diferentes, o texto da Rio+20 tem sido criticado por avançar pouco: não especifica quais são os objetivos de desenvolvimento sustentável que o mundo deve perseguir, nem quanto deve ser investido para alcançá-los, e muito menos quem coloca a mão no bolso para financiar ações de sustentabilidade. O que o documento propõe são planos para que esses objetivos sejam definidos num futuro próximo (veja abaixo um quadro com o que foi negociado).

Críticas
O texto da Rio+20 recebeu críticas das próprias delegações que participaram da conferência e de organizações não-governamentais. Os negociadores da União Europeia classificaram a redação de “pouco ambiciosa” e disseram que faltam “ações concretas” de implementação das ações voltadas ao desenvolvimento sustentável.
Por sua vez, antes mesmo da ratificação pelos chefes de Estado, integrantes da sociedade civil assinaram uma carta endereçada aos governantes intitulada “A Rio+20 que não queremos”, na qual classificam o texto da conferência de “fraco”.
“O documento intitulado 'O futuro que queremos' é fraco e está muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio 92. Está muito aquém, ainda, da importância e da urgência dos temas abordados, pois simplesmente lançar uma frágil e genérica agenda de futuras negociações não assegura resultados concretos”, afirma o documento, assinado por mais de mil ambientalistas e representantes de organizações não-governamentais.
A carta diz ainda que a Rio+20 passará para a história como uma conferência das Nações Unidas que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por “graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos.”
O documento termina dizendo que a sociedade civil não ratifica o texto da Rio+20. “Por tudo isso, registramos nossa profunda decepção com os chefes de Estado, pois foi sob suas ordens e orientações que trabalharam os negociadores, e esclarecemos que a sociedade civil não compactua nem subscreve esse documento”, conclui a carta.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Aliança do Divino Pastor (ADP)

Há oito anos a instituição espírita Aliança do Divino Pastor (ADP) fechou um contrato, com uma firma de publicidade, para que fosse colocado um outdoor sobre o portão de entrada da casa, no número 94 da Rua Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Desde então, cerca de 40% do orçamento da entidade é pago pelos anúncios de filmes, que nunca podem ter temas violentos ou sexuais, segundo a presidente da ADP, Sara Gamper.

No entanto, com o decreto da prefeitura publicado na quarta-feira (2), que proíbe parte da publicidade em 22 bairros do Centro e da Zona Sul, que compõe a recém-criada Zona de Preservação Paisagística e Ambiental 1 (ZPPA-1), a ajuda de custo pode acabar para a ADP e para muitos condomínios que se beneficiam dos outdoors.

A nova medida, chamada Rio Limpo, tem como objetivo valorizar e preservar o patrimônio paisagístico e cultural do Rio, diminuindo a poluição visual e a degradação ambiental, segundo a Secretaria especial de Ordem Pública do Rio (Seop). Outdoor e letreiros publicitários instalados nas coberturas e laterais de prédios nessa região devem ser removidos imediatamente. As lojas e empresas que descumprirem a regra serão multadas.

De acordo com Sara, caso haja realmente a retirada da publicidade, a instituição vai sofrer bastante com o impacto e pode vir a ter problemas. “Quando fechamos este contrato, há oito anos, foi uma tranquilidade para nós, porque antes chegávamos a ter dificuldade para honrar os compromissos da casa”, contou.

A presidente da ADP explicou ainda que a instituição não recebe qualquer auxílio do governo, seja federal, estadual ou municipal, mas é mantida pelos sócios e por doações.”Caso aconteça, vai ser um impacto muito grande, porque temos uma creche com 30 crianças, fazemos trabalhos sociais, ajudamos idosas...”, enumerou.

O advogado Fernando Fernandes também se mostrou irritado com a decisão da prefeitura e já está envolvido em reuniões com outros condôminos para avaliar a situação do edifício onde tem escritório, no número 200 da Avenida Beira Mar, no Centro do Rio. “O nosso condomínio vai quase dobrar, porque o edifício é pequeno”, afirmou.

De acordo com Fernandes, a publicidade rende de R$ 15 mil a R$ 18 mil por mês para o prédio, o que representa mais de 30% do orçamento do condomínio. “Hoje pagamos R$ 700, mas com isso, o valor da taxa mensal por apartamento deve passar a R$ 1 mil, R$ 1,1 mil”, contou.

O número 194 da Avenida Franklin Roosevelt, também no Centro, é mais um dos que deve perder a ajuda de custo dada pelos outdoors, e alguns dos condôminos acreditam que a propaganda estampada ali não atrapalha a cidade. “Não prejudica em nada. É claro que tem que ter algumas características específicas para não poluir. Por exemplo, se fica afastado, se está na lateral do prédio, coisas assim, não tem problema”, afirmou o advogado Antônio Vitagliano.

Armação gera polêmica
Outra polêmica que o decreto da prefeitura tem criado entre os administradores dos edifícios é a remoção das armações da fachada dos prédios. Fernandes não aceita a imposição e diz que vai brigar por isso. “Isso é ilegal. A propaganda eu tiro, mas a armação não vou tirar não”, afirmou.

Ele contou que o primeiro contrato com o prédio foi feito há mais de 10 anos e a armação foi colocada em troca de quatro meses grátis para o primeiro anunciante.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rio+20 vai definir metas para o 'mundo inteiro', diz embaixador (Postado por Lucas Pinheiro)



A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começa oficialmente nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro, vai "definir metas para o mundo inteiro". É o que afirmou o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, negociador-chefe do Brasil na cúpula, em entrevista ao Bom Dia Brasil.

"Um dos principais resultados que nós já podemos prever será a adoção pela Rio+20, pelos chefes de Estado, de objetivos de desenvolvimento sustentável", disse. "Haverá uma coisa concreta, que será refinada por um processo de negociação imediatamente depois da Rio+20. Nós temos que definir metas para o mundo inteiro, não só para os países pobres, mas para os países ricos também, para que todos caminhemos no sentido da sustentabilidade."

O encontro, que ocorre 20 anos depois da Rio 92, deve reunir mais de 130 chefes de Estado em sua fase final, para debater propostas sobre como aliar o desenvolvimento econômico à proteção ao meio ambiente e à inclusão social.

O embaixador minimizou as ausências de Barack Obama (EUA), David Cameron (Grã-Bretanha) e Angela Merkel (Alemanha). "É impressionante o número de chefes de Estado que já confirmaram a sua vinda. Nós vamos ter mais chefes de Estado e de governo que tivemos na Rio 92. É natural que alguns chefes de Estado não possam vir por razões diferentes, mas seus países terão sempre uma voz muito ativa, porque eles serão representados também em bastante alto nível."

Desta quarta (13) até a sexta (15) ocorrem as últimas negociações sobre o documento que será levado aos chefes de governo. Trata-se da é a “Reunião do Comitê Preparatório da Rio+20”.

Entre os dias 16 e 19, o governo brasileiro organiza mesas de debate sobre temas ligados à sustentabilidade com especialistas na área, nos “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”. A fase final, chamada de “Segmento de Alto Nível”, com presidentes e líderes de governos, vai de 20 a 22 de junho.

Nesta quarta, as negociações começam às 10h e devem continuar até o início da noite. Na sessão de abertura, os “co-chairs” (pessoas que ajudam o secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, a comandar o encontro) vão divulgar a agenda das negociações e eleger aqueles que vão coordenar a redação dos capítulos do documento final.

Às 11h, a presidente Dilma Rousseff inaugura o “Pavilhão Brasil” no Parque dos Atletas, em frente ao Riocentro. No local, o governo brasileiro vai apresentar iniciativas e projetos ligados à temática ambiental.

Segundo o Comitê Nacional de Organização da Rio+20, ainda na quarta, às 18h30, haverá uma cerimônia oficial que deve contar com a presença dos ministros Antônio Patriota, das Relações Exteriores, e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente.

Documento final
O texto final deve apresentar propostas para que os países sejam capazes de desenvolver sua economia sem impactar o meio ambiente e erradicando a pobreza extrema – os pilares da chamada “economia verde”.

Organizações não-governamentais e demais representantes da sociedade civil criticam a falta de acordo entre as nações e o próprio documento, designando-o como “fraco” e “sem metas obrigatórias”.

A falta de obrigações do documento para os países foi criticada por especialistas ouvidos pelo G1, já que a ausência de metas pode ter afastado importantes líderes como David Cameron, do Reino Unido; Angela Merkel, da Alemanha; e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Para o secretário da Rio+20, tais ausências não enfraquecerão o encontro.

Eventos paralelos
Fora do Riocentro, outros eventos e mesas de debates acontecem em diversos locais do Rio de Janeiro. O maior deles é a Cúpula dos Povos, organizada por entidades da sociedade civil críticas à agenda oficial da Rio+20.

No Forte de Copacabana, a Exposição Humanidade 2012 traz uma mostra gratuita e aberta ao público da diretora e cenógrafa Bia Lessa sobre os temas da Rio+20. O mesmo local recebe mesas de debate e, nos próximos dias, encontros de prefeitos e de empresários.

No hotel Windsor Barra, entre os dias 15 e 19, homens de negócios de todo o mundo se reúnem no "Forum sobre Sustentabilidade Global" para debater maneiras de impulsionar empresas levando em conta os quesitos de proteção ambiental.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Para celebrar o Corpus Christi, São Gonçalo tem tapete de sal gigante (Postado por Lucas Pinheiro)

Moradores de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, se reuniram na noite de quarta-feira (6) para montar o tradicional tapete de sal para celebrar o feriado de Corpus Christi.

O tapete de sal foi montado na principal via da cidade. Com quase 1,5 km, ele é o maior da América Latina, como mostrou o Bom Dia Rio.

Vinte e quatro comunidades religiosas do município se reuniram para manter a tradição. Este ano, foram usados 200 sacos de serragem e 50 toneladas de sal que formaram mais de 200 obras de arte.

terça-feira, 5 de junho de 2012

PREVISÃO DO TEMPO ELABORADA EM 04/06/2012 VÁLIDA PARA O DIA 05/06/2012







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RIO DE JANEIRO E GRANDE RIO
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LITORAL SUL
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NORTE FLUMINENSE
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REGIAO DOS LAGOS
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SERRANA
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VALE DO PARAIBA
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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.