Rio: Morro do Juramento tem policiamento reforçado
Policiais do 41° Batalhão de Polícia Militar (Irajá) reforçam, na manhã deste sábado, o policiamento no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, zona norte do Rio de Janeiro, após uma noite de intensa troca de tiros que assustou moradores da comunidade.
A madrugada foi de aparente tranquilidade na comunidade. Uma sequência de tiros foi ouvida no ínicio, no alto do morro, mas no restante do período não foram registrados mais disparos. Alguns bares e barraquinhas em alguns pontos no entorno da comunidade funcionaram.
Durante a tentativa de invasão, Guilherme Batista Domingues, 19 anos, que estava no portão da casa de sua namorada, quando começou o confronto, acabou atingido por uma bala perdida. Ele foi ferido no braço esquerdo e a bala saiu nas costas. O rapaz foi socorrido e levado para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Penha, e operado, sendo posteriormente liberado. Segundo seus familiares, ele não tem envolvimento com o tráfico.
O sargento Ricardo Ferreira Tojado, do 41º BPM, também ficou ferido. Ele foi baleado de raspão no pescoço, atendido no HGV e liberado.
Segundo informações de moradores, dezenas de bandidos, que seriam de uma facção rival da que domina a comunidade, chegaram à favela em um caminhão e vários carros. Houve intensa troca de tiros que assustou moradores de vários bairro próximos. Pessoas que chegavam do trabalho se refugiaram nas estações do metrô com medo de balas perdidas.
O tiroteio durou cerca de meia hora e a polícia não soube informar se os invasores conseguiram tomar a favela ou não. Depois do confronto, motoristas que passavam pela avenida Pastor Martin Luthr King Jr, viveram momentos de terror quando bandidos que desciam da favela fortemente armados atravessaram a via. Muitos motoristas deram ré e outros seguiram pela contramão.
Um monte de lixo incendiado à beira da via ajudou a espalhar o pânico porque muitos pensaram tratar-se de um carro atacado por bandidos. Policiais do 41º BPM (Irajá) foram ao local e liberaram a via. Eles fizeram buscas na região mas não conseguiram localizar os bandidos.
Violência no Rio
O Complexo do Alemão está ocupado pelas forças de segurança desde o dia 28 de novembro. A tomada do local aconteceu praticamente sem resistência numa ação conjunta da Polícia Militar, Civil, Federal e Forças Armadas.
A polícia investiga uma possível fuga de traficantes pela tubulação de esgoto do Alemão antes dos policiais subirem o morro. Na quinta, 25 de novembro, a polícia assumiu o comando da Vila Cruzeiro, na Penha.
Ambos dominados, até então, pela facção criminosa Comando Vermelho. As ações foram uma resposta do Estado a uma série de ataques, que começou na tarde do dia 21 de novembro.
Em uma semana, pelo menos 39 pessoas morreram e mais de 180 veículos foram incendiados por criminosos nas ruas do Rio de Janeiro
A madrugada foi de aparente tranquilidade na comunidade. Uma sequência de tiros foi ouvida no ínicio, no alto do morro, mas no restante do período não foram registrados mais disparos. Alguns bares e barraquinhas em alguns pontos no entorno da comunidade funcionaram.
Durante a tentativa de invasão, Guilherme Batista Domingues, 19 anos, que estava no portão da casa de sua namorada, quando começou o confronto, acabou atingido por uma bala perdida. Ele foi ferido no braço esquerdo e a bala saiu nas costas. O rapaz foi socorrido e levado para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Penha, e operado, sendo posteriormente liberado. Segundo seus familiares, ele não tem envolvimento com o tráfico.
O sargento Ricardo Ferreira Tojado, do 41º BPM, também ficou ferido. Ele foi baleado de raspão no pescoço, atendido no HGV e liberado.
Segundo informações de moradores, dezenas de bandidos, que seriam de uma facção rival da que domina a comunidade, chegaram à favela em um caminhão e vários carros. Houve intensa troca de tiros que assustou moradores de vários bairro próximos. Pessoas que chegavam do trabalho se refugiaram nas estações do metrô com medo de balas perdidas.
O tiroteio durou cerca de meia hora e a polícia não soube informar se os invasores conseguiram tomar a favela ou não. Depois do confronto, motoristas que passavam pela avenida Pastor Martin Luthr King Jr, viveram momentos de terror quando bandidos que desciam da favela fortemente armados atravessaram a via. Muitos motoristas deram ré e outros seguiram pela contramão.
Um monte de lixo incendiado à beira da via ajudou a espalhar o pânico porque muitos pensaram tratar-se de um carro atacado por bandidos. Policiais do 41º BPM (Irajá) foram ao local e liberaram a via. Eles fizeram buscas na região mas não conseguiram localizar os bandidos.
Violência no Rio
O Complexo do Alemão está ocupado pelas forças de segurança desde o dia 28 de novembro. A tomada do local aconteceu praticamente sem resistência numa ação conjunta da Polícia Militar, Civil, Federal e Forças Armadas.
A polícia investiga uma possível fuga de traficantes pela tubulação de esgoto do Alemão antes dos policiais subirem o morro. Na quinta, 25 de novembro, a polícia assumiu o comando da Vila Cruzeiro, na Penha.
Ambos dominados, até então, pela facção criminosa Comando Vermelho. As ações foram uma resposta do Estado a uma série de ataques, que começou na tarde do dia 21 de novembro.
Em uma semana, pelo menos 39 pessoas morreram e mais de 180 veículos foram incendiados por criminosos nas ruas do Rio de Janeiro
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